LIGAR O DESCONFIOMETRO
Ligar
o desconfiômetro!
Levávamos uma palavra amiga, particularmente aos enfermos solitários, tão carentes de calor humano.
Freqüentemente, topávamos com pessoas vitimadas por facadas, tiros, socos, pontapés…
Jamais encontramos alguém disposto a assumir alguma culpa. Eram sempre vítimas.
Iam passando…
Apartavam uma briga…
Sofreram um assalto…
O mesmo ocorre nas prisões.
Sentenciados proclamam-se injustiçados, vítimas da polícia, dos promotores e magistrados…
Acontece com os piores facínoras.
Criminosos notórios por suas maldades, do tipo Adolf Hitler, Joseph Stalin, Sadam Husseim, Slobodan Milosevic, Osama bin Laden, responsáveis por atrocidades abomináveis, julgam-se pessoas maravilhosas, nobres idealistas, santos missionários!
Trazem o “desconfiômetro” desligado.
Possuem uma visão glamourizada de si mesmos.
Enxergam o mundo por lentes egocêntricas, incapazes de reconhecer suas mazelas e a perversidade que lhes marca o comportamento.
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Há um problema:
Tendemos a examina-lo também pela ótica de nossos interesses e limitações distorcendo-o ao sabor de nossas conveniências.
Um pregador exaltava o perdão como virtude cristã essencial à nossa estabilidade íntima.
E citava Jesus, em Mateus, 5:39:
Sentindo-se testado, nosso herói moveu lentamente a cabeça, oferecendo-lhe a outra face.
O impertinente o esbofeteou novamente.
Eis que se deu o inusitado: o pregador pulou em cima do agressor, derrubando-o e desferindo-lhe uma saraivada de socos e pontapés.
Contido e questionado pelos fiéis, explicou:
– O Evangelho manda que ofereçamos a outra face a quem nos bate. O que acontece depois, se ele reincide, é por nossa conta!
Razoável que contenhamos o agressor, mas inconcebível, à luz do Evangelho, que desçamos à agressividade.
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Nas manifestações dos chamados Espíritos sofredores, em reuniões mediúnicas, vemos o que nos aguarda na espiritualidade.
Por mais parcial e benevolente seja o julgamento que fazemos de nós mesmos, é impossível nos furtarmos à comparação com aqueles que nos antecederam.
Colhendo as conseqüências de mazelas e imperfeições que cultivaram na Terra, representa o nosso futuro, o que nos espera, se insistirmos em idêntico
Livro: Para rir e refletir
Durante três décadas, participei de um grupo de visitação a hospitais.
Levávamos uma palavra amiga, particularmente aos enfermos solitários, tão carentes de calor humano.
Freqüentemente, topávamos com pessoas vitimadas por facadas, tiros, socos, pontapés…
Jamais encontramos alguém disposto a assumir alguma culpa. Eram sempre vítimas.
Iam passando…
Apartavam uma briga…
Sofreram um assalto…
O mesmo ocorre nas prisões.
Sentenciados proclamam-se injustiçados, vítimas da polícia, dos promotores e magistrados…
Acontece com os piores facínoras.
Criminosos notórios por suas maldades, do tipo Adolf Hitler, Joseph Stalin, Sadam Husseim, Slobodan Milosevic, Osama bin Laden, responsáveis por atrocidades abomináveis, julgam-se pessoas maravilhosas, nobres idealistas, santos missionários!
Trazem o “desconfiômetro” desligado.
Possuem uma visão glamourizada de si mesmos.
Enxergam o mundo por lentes egocêntricas, incapazes de reconhecer suas mazelas e a perversidade que lhes marca o comportamento.
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Não se trata de uma deficiência isolada, mas de uma tendência globalizada.
Como o egoísmo é a inspiração das ações humanas, tendemos a ver o mundo pela ótica de nossos desejos e interesses, comprometendo-nos em desvios de comportamento e desajustes, sem nos darmos conta disso.
Como o egoísmo é a inspiração das ações humanas, tendemos a ver o mundo pela ótica de nossos desejos e interesses, comprometendo-nos em desvios de comportamento e desajustes, sem nos darmos conta disso.
• O viciado não reconhece sua dependência.• O adúltero reclama insatisfação conjugal.
• O assaltante alega lutar pela sobrevivência.
• O assaltante alega lutar pela sobrevivência.
• O maledicente imagina defender a verdade.
• O usurário pretende ser econômico.
• O ditador julga-se um missionário.
Falta-lhes um referencial, algo que lhes permita distinguir o certo do errado, o justo do injusto…
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O Evangelho é, sem dúvida, o código celeste que sinaliza a melhor atitude, o comportamento ideal.
Há um problema:
Tendemos a examina-lo também pela ótica de nossos interesses e limitações distorcendo-o ao sabor de nossas conveniências.
Um pregador exaltava o perdão como virtude cristã essencial à nossa estabilidade íntima.
E citava Jesus, em Mateus, 5:39:
– Eu, porém vos digo: Não resistais ao mal que vos queiram fazer. Se alguém vos bater na face direita, oferecei-lhe a outra.
Mal terminara a leitura, um homem aproximou-se e deu-lhe valente tapa no rosto.
Sentindo-se testado, nosso herói moveu lentamente a cabeça, oferecendo-lhe a outra face.
O impertinente o esbofeteou novamente.
Eis que se deu o inusitado: o pregador pulou em cima do agressor, derrubando-o e desferindo-lhe uma saraivada de socos e pontapés.
Contido e questionado pelos fiéis, explicou:
– O Evangelho manda que ofereçamos a outra face a quem nos bate. O que acontece depois, se ele reincide, é por nossa conta!
Levando a orientação evangélica ao pé da letra, segundo suas conveniências, não entendeu que Jesus usava uma imagem forte para demonstrar que jamais devemos revidar ao mal com o mal.
Razoável que contenhamos o agressor, mas inconcebível, à luz do Evangelho, que desçamos à agressividade.
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A Doutrina Espírita situa-se como poderosa lente, permitindo-nos uma visão mais clara e incisiva dos valores evangélicos.
Nas manifestações dos chamados Espíritos sofredores, em reuniões mediúnicas, vemos o que nos aguarda na espiritualidade.
Por mais parcial e benevolente seja o julgamento que fazemos de nós mesmos, é impossível nos furtarmos à comparação com aqueles que nos antecederam.
Colhendo as conseqüências de mazelas e imperfeições que cultivaram na Terra, representa o nosso futuro, o que nos espera, se insistirmos em idêntico
comportamento, induzindo-nos a uma providência elementar e altamente salutar: