AMOR AOS ANIMAIS
COMO ESTAMOS AGINDO COM ELES
Em fevereiro de 2012, o jornal Daily
Mail noticiou que uma australiana, chamada Nicole Graham, e sua filha passeavam
em dois cavalos numa praia em Melbourne, na Austrália, quando caíram em um
atoleiro semelhante à areia movediça.
Nicole
conseguiu se arrastar na lama para ajudar a filha e um dos animais mas, o
cavalo chamado Astro, que montava, acabou ficando preso.
Sua
filha saiu em busca de socorro. Nicole estava segura e poderia se manter fora
do atoleiro, mas não o fez.
Percebeu
que quanto mais seu estimado animal se movimentava, na tentativa de levantar,
mais seu corpo submergia.
Sentou-se,
então, ao lado dele tentando acalmá-lo. Nesse momento quase todo o corpo do
animal se encontrava soterrado.
Correndo
risco de morte e com o corpo parcialmente coberto pela areia, Nicole permaneceu
por três horas com os braços ao redor da cabeça do cavalo, tentando mantê-la
erguida, de modo que ficasse para fora da lama até o socorro chegar.
À
medida que o tempo passava, o animal corria também risco de afogamento, pois
estava à beira-mar e o nível da água subia rapidamente, ao redor do ponto onde
ele estava atolado.
Numa
cena emocionante de desespero e solidariedade, aquela mulher arriscou a própria
vida para salvar a do animal. Demonstrou o quanto o ser humano é capaz de amar
a Criação Divina.
Ela
não abandonou seu cavalo enquanto ele não foi salvo.
Minutos
antes da água tomar conta do local, as equipes de resgate conseguiram tirar
Astro da lama.
* * *
É
dever do ser humano respeitar e proteger todas as formas de vida.
Os
diversos animais que rodeiam nossa existência, no planeta Terra, são também
criaturas de Deus e devem ser considerados como irmãos menores.
Podemos
nos servir deles sempre que necessário, mas nenhum direito é em si ilimitado.
Eles
não estão no mundo com a única finalidade de serem úteis aos homens e devemos
ter consciência de que o exercício abusivo de qualquer direito é sempre
reprovável.
Deus
colocou os animais sob nossa guarda. Temos, portanto, o dever de protegê-los.
As
pessoas que amam e cultivam a convivência com os animais, se observarem com
atenção, verificarão que várias espécies são portadoras de qualidades que
consideramos humanas.
São
capazes de ter paciência, prudência, vigilância, obediência e disciplina.
Demonstram, muitas vezes, sensibilidade, carinho e fidelidade.
Têm
sua linguagem própria, seus afetos e sua inteligência rudimentar.
Dão-nos
a ideia de que quanto mais perto se encontram das criaturas humanas, mais se
lhes assemelham.
Na
convivência com esses seres, devemos estabelecer o limite entre o que é
realmente necessário e o que é supérfluo.
Quando
estiverem sob nossos cuidados ofereçamos-lhes alimentação adequada, afeto,
condições básicas de higiene e tratamento para a saúde sempre que necessário.
Reflitamos
sobre como temos agido em relação a esses companheiros de jornada.
Redação
do Momento Espírita.