segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

             Matemos a fome das crianças famintas, e não a elas próprias   

Alguns defendem a descriminalização do aborto, dizendo que é melhor não deixar a criança nascer do que ela nascer e morrer de fome.

 Esse argumento é equivalente ao do médico que, tratando de um doente incurável, tomasse a decisão de matá-lo de vez!

O aborto é uma morte certa da criança, mas sua morte por fome é incerta. Ela morreria mesmo de fome?

Quem pensa assim, admite ou finge que admite que a miséria e a injustiça social jamais terão fim neste mundo, e que a vitória do bem sobre o mal é uma utopia.

É, pois, de fato, um equívoco alguém justificar, moralmente, o aborto, apelando para essas ideias fantasiosas e pessimistas de que criança nascida morrerá de fome.

 A Doutrina Espírita ensina que a Terra é um mundo de provas e expiações, mas que ele vai entrar na fase de regeneração, o que já está começando a acontecer aqui e acolá, isto é, entre algumas pessoas:

 Teresa de Calcutá, irmã Dulce, Chico Xavier, Bezerra de Menezes, Eurípedes Barsanulfo, Gandhi, pastor Luther King e milhões de anônimos por esse mundo afora. Aliás, na História da Humanidade, sempre nós tivemos exemplos dessas almas de escol:

 São Francisco de Assis, São Vicente de Paulo e outros.

As pessoas que são a favor do aborto, não certamente por princípio, ao preferirem assassinar seus rebentos nos ventres maternos, a deixá-los viverem e nascerem, têm as suas consciências embotadas, ou seja, indiferentes às suas faltas morais ou pecados, sendo tudo válido para elas, desde que sejam beneficiadas em seu bem-estar egoísta.

Assim, mesmo sabendo que o aborto é uma transgressão grave das leis naturais ou divinas, o cometem.

A teologia cristã tradicional ensina que o aborto é um exemplo do chamado pecado contra o Espírito Santo, exatamente porque se trata de um pecado contra a lei da natureza.

 Realmente, ele é uma falta contra a voz da consciência do indivíduo, que é a voz do seu
 Eu interior ou do seu Espírito Santo que nele habita.

E com a agravante de que tudo é feito de livre e espontânea vontade, com pleno consentimento, com data e hora marcadas para o aborto, que, sem dúvida, ser-lhes-á mais prejudicial do que para o feto assassinado, pois são muito graves as consequências morais e espirituais para os que o praticam.

 Ele só é moralmente tolerável, quando for um risco de vida para a mãe, o que é admitido pela Igreja e pela Doutrina Espírita.
A eliminação duma vida humana é um assassinato, não importando se ela tenha apenas alguns minutos ou já cem anos de existência.
 E, por ser uma ação premeditada, mesmo que a lei a aprove, tomando emprestado o termo jurídico, ousamos dizer que, moralmente, se trata dum pecado doloso, e, na linguagem da Igreja, um pecado mortal.

 E, como já vimos, é até considerado também como pecado contra o Espírito Santo, pelo que não tem perdão, isto é, tem que ser mesmo pago pelo pecador e até o último centavo. 

Que os que não querem filhos usem, pois, os meios anticonceptivos, mas não o aborto.

Mães e pais grávidos, lutem para que seu filho não venha a morrer de fome, amanhã, e principalmente, para que vocês não sentenciem a pena de morte para ele, a qual é antidivina, antinatural, injusta e covarde, pois ele é um ser humano inocente e indefeso!

José reis chaves -  consolador