PRECIOSA ORIENTAÇÃO
PARA OS PAIS
Quando nos casamos, e
após os primeiros tempos, a preocupação dominante passa a ser a conquista ou
manutenção do patrimônio material, entre outros anseios do casal, preocupados
com o futuro – especialmente considerando-se os filhos que virão.
O homem volta sua atenção, assim como a mulher
nos dias atuais – um tanto diferente do passado –, para o sucesso profissional
e a escalada dos valores sociais.
Em muitos casos,
viagens, cursos, aprimoramentos e os desdobramentos próprios de uma vida que se
equilibra gradativamente. Tudo muito natural, normal.
Em outros casos, como
os dos casamentos prematuros, das precipitações – inclusive geradoras da
gravidez precoce –, ou de jovens casais sem estruturas materiais, psicológicas
e emocionais para assumir a vida a dois, alguns desfechos infelizes causam
traumas e dificuldades.
Nada além de nossa limitada condição humana.
Consideremos, porém,
um detalhe.
Fazemos cursos, nos
especializamos, destinamos recursos e tempo para a formação profissional,
voltamos nossa atenção para formação e manutenção do patrimônio material,
buscamos um bom nível de vida, mas não somos preparados para a mais importante
função de um casal:
educar os filhos.
Tornamo-nos pais.
Sem
experiência.
Sem estrutura para educar, para formar o caráter, para direcionar
os filhos numa via que lhes possibilite crescer moral e intelectualmente, simultaneamente
ao equilíbrio psicoemocional que todos precisamos para enfrentar os desafios da
vida humana.
Além da formação para
a profissão, para cuidar da casa, para administrar bens e providências de uma
família, para gerar renda, para conduzir a própria vida conjugal e mesmo para
atender às crescentes exigências da vida moderna, deveríamos nos preparar igualmente
para a missão incomparável de educar os filhos.
Transferimos a eles
nossas neuroses, nossos descaminhos, lhes contaminamos o caráter com nossos
vícios, influenciamos sua conduta, exemplificamos mal com nosso comportamento
nem sempre recomendável, e agimos na maioria das vezes sem vigiar o que falamos
ou fazemos.
Com isso, ao invés de
educar, deseducamos.
É CORRETO QUE HÁ PAIS E PAIS