quarta-feira, 16 de abril de 2014




                          PRECIOSA ORIENTAÇÃO PARA OS PAIS

Quando nos casamos, e após os primeiros tempos, a preocupação dominante passa a ser a conquista ou manutenção do patrimônio material, entre outros anseios do casal, preocupados com o futuro – especialmente considerando-se os filhos que virão.

 O homem volta sua atenção, assim como a mulher nos dias atuais – um tanto diferente do passado –, para o sucesso profissional e a escalada dos valores sociais.

Em muitos casos, viagens, cursos, aprimoramentos e os desdobramentos próprios de uma vida que se equilibra gradativamente. Tudo muito natural, normal. 

Em outros casos, como os dos casamentos prematuros, das precipitações – inclusive geradoras da gravidez precoce –, ou de jovens casais sem estruturas materiais, psicológicas e emocionais para assumir a vida a dois, alguns desfechos infelizes causam traumas e dificuldades.

 Nada além de nossa limitada condição humana.

Consideremos, porém, um detalhe.

Fazemos cursos, nos especializamos, destinamos recursos e tempo para a formação profissional, voltamos nossa atenção para formação e manutenção do patrimônio material, buscamos um bom nível de vida, mas não somos preparados para a mais importante função de um casal:

 educar os filhos.

Tornamo-nos pais. 

Sem experiência.

 Sem estrutura para educar, para formar o caráter, para direcionar os filhos numa via que lhes possibilite crescer moral e intelectualmente, simultaneamente ao equilíbrio psicoemocional que todos precisamos para enfrentar os desafios da vida humana.

Além da formação para a profissão, para cuidar da casa, para administrar bens e providências de uma família, para gerar renda, para conduzir a própria vida conjugal e mesmo para atender às crescentes exigências da vida moderna, deveríamos nos preparar igualmente para a missão incomparável de educar os filhos.

Transferimos a eles nossas neuroses, nossos descaminhos, lhes contaminamos o caráter com nossos vícios, influenciamos sua conduta, exemplificamos mal com nosso comportamento nem sempre recomendável, e agimos na maioria das vezes sem vigiar o que falamos ou fazemos.

Com isso, ao invés de educar, deseducamos.

É CORRETO QUE HÁ PAIS E PAIS


 ORSON PETER CARRARA - O consolador