quarta-feira, 22 de maio de 2013

                           
“ Saulo, Não Te Detenhas No Passado! Quem Haverá, No Mundo, Isento De Erros?! 

Só Jesus Foi Puro!...”

“PAULO E ESTÊVÃO”. 

Fala de um encontro do Apóstolo, durante o sono, com Abigail e Estêvão, este que fora morto por apedrejamento, por ordem do próprio Paulo. 

Estêvão profere tais palavras abraçando-o efusivamente, como se o fizesse a um irmão amado, beijando-lhe a fronte com ternura. Como precisamos todos nós, errantes, de um abraço efusivo, verdadeiro, de um beijo de ternura em nossa fronte contraída, seja pelas acusações do mundo e dos homens, seja pelos gritos de reprovação da nossa própria consciência. 

E tão poucos são os que se dispõem a afagar as almas dos caídos do espírito! 
Paulo, como todos que despertam para a verdadeira e única razão de 
ser da vida humana na Terra, freqüentou desertos interiores onde vendavais açoitavam sua alma com as lembranças dos erros do passado. 

Essas tormentas interiores, sempre que nos ocorrem, costumam lembrar-nos do que poderíamos ter feito de diferente em nossas vidas, caso tivéssemos, então, as experiências e os 
conhecimentos que só mais tarde percebemos. 

Questionado por Sadoc (que, com ele,perseguira cristãos) sobre a mudança tão brusca, Paulo não se cansava de repetir que vira Jesus de Nazaré e prosseguia: “Considero que a todo tempo, devemos e podemos reparar os erros do passado e é com esse ardor de fé que me proponho a regenerar minhas próprias estradas” (pg.219). 

Regenerar estradas! É muito mais do que a simples aceitação de nossos desvios de ontem, por mais humildade que tal reconhecimento possa exigir.

 Regenerar estradas é dar um novo começo à nossa caminhada com base nas experiências das trilhas desconexas que escolhemos no passado. 
Toda experiência nos associa a alguns valores. Úteis e vigorosos, uns. De pouca serventia e frágeis, outros.

 Mas todos nos serão úteis na seleção de novos caminhos, de estradas que se farão novas pelas ferramentas aprimoradas com que a reconstruiremos ou a regeneraremos. 

Tantas almas deram direção nova às suas vidas a partir de Jesus e de seus seguidores... 

O Perdão de Jesus pacificava as almas. Mas após o perdão, iniciava-se o trabalho individual.

 É a hora da transformação. 

Precisamos entender o convite à Mudança.