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sexta-feira, 31 de agosto de 2012
terça-feira, 28 de agosto de 2012
ALMAS ENAMORADAS
Geralmente, é na juventude do corpo que temos
despertado o interesse em buscar o sexo oposto para compartilhar dos nossos
sonhos. Quando encontramos a alma eleita, o coração parece bater na garganta e
ficamos sem ação. Elaboramos frases perfeitas para causar o impacto desejado, a
fim de não sermos rejeitados.
Então, tudo
começa. O namoro é o doce encantamento.
Logo começamos a pensar em consolidar a união e nos preparamos para o casamento.
Temos a convicção de que seremos eternamente felizes. Nada nos impedirá de realizar os sonhos acalentados na intimidade.
Durante a fase do namoro é como se estivéssemos no cais observando o mar calmo que nos aguarda, e nos decidimos por adentrar na embarcação do casamento.
A embarcação se afasta lentamente do cais e os primeiros momentos são de extrema alegria. São os minutos mais agradáveis. Tudo é novidade.
Mas, como no casamento de hoje observa-se a presença do ontem, representada por almas que se amam ou se detestam, nem sempre o suave encantamento é duradouro.
Tão logo os cônjuges deixem cair as máscaras afiveladas com o intuito de conquistar a alma eleita, a convivência torna-se mais amarga.
Isso acontece por estarem juntos Espíritos que ainda não se amam verdadeiramente, que é o caso da grande maioria das uniões em nosso planeta.
Assim sendo, tão logo a embarcação adentra o alto mar, e os cônjuges começam a enfrentar as tempestades, o primeiro impulso é de voltar ao cais. Mas ele já está muito distante...
O segundo impulso é o de pular da embarcação. E é o que muitos fazem.
E, como um dos esposos, ou os dois, têm seus sonhos desfeitos, logo começam a imaginar que a alma gêmea está se constituindo em algema e desejam ardentemente libertar-se.
E o que geralmente fazem é buscar outra pessoa que possa atender suas carências.
Esquecem-se dos primeiros momentos do namoro, em que tudo era felicidade, e buscam outras experiências.
Alguns se atiram aos primeiros braços que encontram à disposição, para logo mais, sentirem novamente o sabor amargo da decepção.
Tentam outra e outra mais, e nunca acham alguém que consolide seus anseios de felicidade. Conseguem somente infelicitar e infelicitar-se, na busca de algo que não encontram.
Logo começamos a pensar em consolidar a união e nos preparamos para o casamento.
Temos a convicção de que seremos eternamente felizes. Nada nos impedirá de realizar os sonhos acalentados na intimidade.
Durante a fase do namoro é como se estivéssemos no cais observando o mar calmo que nos aguarda, e nos decidimos por adentrar na embarcação do casamento.
A embarcação se afasta lentamente do cais e os primeiros momentos são de extrema alegria. São os minutos mais agradáveis. Tudo é novidade.
Mas, como no casamento de hoje observa-se a presença do ontem, representada por almas que se amam ou se detestam, nem sempre o suave encantamento é duradouro.
Tão logo os cônjuges deixem cair as máscaras afiveladas com o intuito de conquistar a alma eleita, a convivência torna-se mais amarga.
Isso acontece por estarem juntos Espíritos que ainda não se amam verdadeiramente, que é o caso da grande maioria das uniões em nosso planeta.
Assim sendo, tão logo a embarcação adentra o alto mar, e os cônjuges começam a enfrentar as tempestades, o primeiro impulso é de voltar ao cais. Mas ele já está muito distante...
O segundo impulso é o de pular da embarcação. E é o que muitos fazem.
E, como um dos esposos, ou os dois, têm seus sonhos desfeitos, logo começam a imaginar que a alma gêmea está se constituindo em algema e desejam ardentemente libertar-se.
E o que geralmente fazem é buscar outra pessoa que possa atender suas carências.
Esquecem-se dos primeiros momentos do namoro, em que tudo era felicidade, e buscam outras experiências.
Alguns se atiram aos primeiros braços que encontram à disposição, para logo mais, sentirem novamente o sabor amargo da decepção.
Tentam outra e outra mais, e nunca acham alguém que consolide seus anseios de felicidade. Conseguem somente infelicitar e infelicitar-se, na busca de algo que não encontram.
* *
*
Se a pessoa
com quem nos casamos não é bem o que esperávamos, lembremo-nos de que, se a
escolha foi feita pelo coração, sem outro interesse qualquer, é com essa pessoa
que precisamos conviver para aparar arestas.
Lembremo-nos de que na Terra não há ninguém perfeito, e que nossa busca por esse alguém será em vão.
E se houvesse alguém perfeito, esse alguém estaria buscando alguém também perfeito que, certamente, não seríamos nós.
Lembremo-nos de que na Terra não há ninguém perfeito, e que nossa busca por esse alguém será em vão.
E se houvesse alguém perfeito, esse alguém estaria buscando alguém também perfeito que, certamente, não seríamos nós.
* *
*
Os
casamentos são programados antes do berço.
Assim, temos o cônjuge que merecemos e o melhor que as Leis Divinas estabeleceram para nós.
Dessa forma, busquemos amar intensamente a pessoa com quem dividimos o lar, pois só assim conseguiremos alcançar a felicidade que tanto almejamos.
Assim, temos o cônjuge que merecemos e o melhor que as Leis Divinas estabeleceram para nós.
Dessa forma, busquemos amar intensamente a pessoa com quem dividimos o lar, pois só assim conseguiremos alcançar a felicidade que tanto almejamos.
Redação do Momento
Espírita
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
SALVAÇÃO SEGUNDO O ESPIRITISMO
FORA DA IGREJA
NÃO HÁ SALVAÇÃO?
Se a máxima fosse “Fora da igreja não há salvação”, cada religião “puxaria sardinha para sua brasa”, haveria muito mais orgulho e briga do que já tem. Se a salvação fosse através de uma determinada religião, Deus seria injusto com aqueles que fazem ou fizeram Sua vontade, mas são de religiões diferentes como Madre Teresa, Chico Xavier, Buda, Gandhi, etc. Afinal, muitos dizem “Senhor, Senhor...", mas não fazem a sua vontade.
A SALVAÇÃO É INDIVIDUAL?
Sim. “Deus retribuirá a cada um segundo suas obras” (Rom. 2:6), “cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus” (Rom. 14:12). Portanto, não será por religião, será pelas nossas obras, baseadas no amor ao próximo, como fez o samaritano da parábola que socorreu um homem que estava todo machucado (porque havia sido assaltado), sem perguntar se ele era um judeu que eles (samaritanos) tanto odiavam. Sendo que, havia passado pelo homem ferido um sacerdote e logo após um levita (ambos trabalhadores do templo e conhecedores da Lei), que apenas olharam e passaram reto. Aqui confirmamos que não é por igreja a salvação, não basta conhecer as leis divinas ou freqüentar uma casa religiosa, tem que colocar em prática.
PARA SER SALVO BASTA ACEITAR JESUS?
Não. Lembremos de Zaqueu. Ele aceitou Jesus, mas somente quando declarou que iria modificar sua atitude Jesus disse que ele estava salvo. Muitos chegam à religião, submetem-se aos rituais, cultos, dogmas, etc, mas não se transformam, não buscam saber o que Deus ou Jesus esperam delas. Fora do templo religioso tornam-se tiranos, corruptos, desonestos, infiéis, exploradores, etc. Esquecem ou não buscam aprender que, “a fé sem obras (úteis) é morta”, ou seja, acreditar ou aceitar e não praticar o que Eles pedem não terá valor.
O SANGUE DE JESUS NOS REDIME (SALVA)?
Não. Jesus Cristo é o nosso Redentor, no sentido de que Ele foi o Enviado do Pai para nos trazer a mensagem do Evangelho. Mas, se fosse o sangue de Jesus que nos remisse (salvasse), não precisaríamos fazer nada. Poderíamos nos esbaldar! E o próprio Jesus disse: Se “Ninguém deixará de pagar até o último centavo”. fosse, pois, o sangue Dele que nos redimisse, não teríamos que pagar nem o primeiro nem o último centavo do preço de nossas faltas! E esse ensino do Mestre nos deixa claro, também, que pago o último centavo, estaremos quites com a Justiça Divina, não tendo nós que pagar mais nada, porquanto, a justiça divina é perfeita. E isso derruba por completo as chamadas penas eternas.
Se a máxima fosse “Fora da igreja não há salvação”, cada religião “puxaria sardinha para sua brasa”, haveria muito mais orgulho e briga do que já tem. Se a salvação fosse através de uma determinada religião, Deus seria injusto com aqueles que fazem ou fizeram Sua vontade, mas são de religiões diferentes como Madre Teresa, Chico Xavier, Buda, Gandhi, etc. Afinal, muitos dizem “Senhor, Senhor...", mas não fazem a sua vontade.
A SALVAÇÃO É INDIVIDUAL?
Sim. “Deus retribuirá a cada um segundo suas obras” (Rom. 2:6), “cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus” (Rom. 14:12). Portanto, não será por religião, será pelas nossas obras, baseadas no amor ao próximo, como fez o samaritano da parábola que socorreu um homem que estava todo machucado (porque havia sido assaltado), sem perguntar se ele era um judeu que eles (samaritanos) tanto odiavam. Sendo que, havia passado pelo homem ferido um sacerdote e logo após um levita (ambos trabalhadores do templo e conhecedores da Lei), que apenas olharam e passaram reto. Aqui confirmamos que não é por igreja a salvação, não basta conhecer as leis divinas ou freqüentar uma casa religiosa, tem que colocar em prática.
PARA SER SALVO BASTA ACEITAR JESUS?
Não. Lembremos de Zaqueu. Ele aceitou Jesus, mas somente quando declarou que iria modificar sua atitude Jesus disse que ele estava salvo. Muitos chegam à religião, submetem-se aos rituais, cultos, dogmas, etc, mas não se transformam, não buscam saber o que Deus ou Jesus esperam delas. Fora do templo religioso tornam-se tiranos, corruptos, desonestos, infiéis, exploradores, etc. Esquecem ou não buscam aprender que, “a fé sem obras (úteis) é morta”, ou seja, acreditar ou aceitar e não praticar o que Eles pedem não terá valor.
O SANGUE DE JESUS NOS REDIME (SALVA)?
Não. Jesus Cristo é o nosso Redentor, no sentido de que Ele foi o Enviado do Pai para nos trazer a mensagem do Evangelho. Mas, se fosse o sangue de Jesus que nos remisse (salvasse), não precisaríamos fazer nada. Poderíamos nos esbaldar! E o próprio Jesus disse: Se “Ninguém deixará de pagar até o último centavo”. fosse, pois, o sangue Dele que nos redimisse, não teríamos que pagar nem o primeiro nem o último centavo do preço de nossas faltas! E esse ensino do Mestre nos deixa claro, também, que pago o último centavo, estaremos quites com a Justiça Divina, não tendo nós que pagar mais nada, porquanto, a justiça divina é perfeita. E isso derruba por completo as chamadas penas eternas.
FORA DA CARIDADE NÃO HÁ
SALVAÇÃO?
Sim. Mas, primeiro precisamos aprender o significado da palavra caridade. Caridade não é somente dar esmolas. Caridade é “fazer ao próximo o que gostaríamos que o próximo nos fizesse”, ou seja, não enganar, não roubar, não adulterar, não desrespeitar, não ser violento, é matar a fome de alguém, é vestir alguém, é calçar alguém, é evangelizar alguém, é retirar alguém do vício, é não julgar, é levar uma palavra de consolo, é um sorriso sincero, é um abraço afetuoso, é cuidar do idoso, dos animais, da Natureza, do planeta, enfim, é respeitar e cuidar de tudo o que Deus criou, inclusive nós mesmos que também somos criação Dele.
Como disse Emmanuel “salvação” não é ganhar o reino dos céus; não é o encontro com o paraíso após a morte; salvação é libertação de compromisso; é regularização de débitos. E, fora da prática do amor (caridade) de uns pelos outros, não seremos salvos do resgate das complicações criados por nós mesmos, através de brigas, violência, exploração, desequilíbrios, frustrações e muitos outros problemas que fazem a nossa infelicidade.
Quando fizermos da caridade a nossa lei, e da solidariedade nossa norma de conduta, nos converteremos em agentes do Bem na Terra, a mesma luz que acendermos para os outros purificará a nossa alma. Em I Pedro, 4:8 diz: “O amor cobre a multidão dos pecados”, quer dizer que todo o Bem que estendermos ao próximo diminuiremos a multidão de erros que cometemos no passado e no presente. Só assim estaremos salvos, livres de resgates, muitas vezes dolorosos, aflitivos através das reencarnações. Reencarnaremos quantas vezes for preciso até que paguemos o último centavo de nossos débitos com a lei divina.
Por isso
a bandeira do Espiritismo é FORA DA CARIDADE NÃO
HÁ SALVAÇÃO. Sim. Mas, primeiro precisamos aprender o significado da palavra caridade. Caridade não é somente dar esmolas. Caridade é “fazer ao próximo o que gostaríamos que o próximo nos fizesse”, ou seja, não enganar, não roubar, não adulterar, não desrespeitar, não ser violento, é matar a fome de alguém, é vestir alguém, é calçar alguém, é evangelizar alguém, é retirar alguém do vício, é não julgar, é levar uma palavra de consolo, é um sorriso sincero, é um abraço afetuoso, é cuidar do idoso, dos animais, da Natureza, do planeta, enfim, é respeitar e cuidar de tudo o que Deus criou, inclusive nós mesmos que também somos criação Dele.
Como disse Emmanuel “salvação” não é ganhar o reino dos céus; não é o encontro com o paraíso após a morte; salvação é libertação de compromisso; é regularização de débitos. E, fora da prática do amor (caridade) de uns pelos outros, não seremos salvos do resgate das complicações criados por nós mesmos, através de brigas, violência, exploração, desequilíbrios, frustrações e muitos outros problemas que fazem a nossa infelicidade.
Quando fizermos da caridade a nossa lei, e da solidariedade nossa norma de conduta, nos converteremos em agentes do Bem na Terra, a mesma luz que acendermos para os outros purificará a nossa alma. Em I Pedro, 4:8 diz: “O amor cobre a multidão dos pecados”, quer dizer que todo o Bem que estendermos ao próximo diminuiremos a multidão de erros que cometemos no passado e no presente. Só assim estaremos salvos, livres de resgates, muitas vezes dolorosos, aflitivos através das reencarnações. Reencarnaremos quantas vezes for preciso até que paguemos o último centavo de nossos débitos com a lei divina.
OBSERVAÇÃO: Numa entrevista feita pela TV
gaúcha, uma pessoa, perguntou para o médium espírita Divaldo P. Franco: “Porque, sendo espírita, sofro tanto a muito
tempo?” E Divaldo respondeu que o Espiritismo não nos torna salvos da
dor. A função do Espiritismo é a de nos fortalecer para a dor e não a de nos
libertar dela sem o necessário mérito do sofrimento; a função do Espiritismo é
nos dar uma visão ampla da vida, nos oferecendo recursos para superarmos as
limitações. E acrescentou, que graças a Deus, ela sendo espírita, estava
sofrendo, porque é sempre bem-aventurado aquele que resgata perante os Bancos da
Misericórdia Divina. Porque a dor, ao invés de ser punição, é benção, é crédito
perante a vida.
Portanto, como vemos, até entre nós espíritas, que temos o esclarecimento espiritual da lei de causa e efeito, há pessoas que querem ter o privilégio de se “salvar”, ou seja, de escapar do sofrimento, causado por nós mesmos quando transgredimos as leis divinas, só porque somos dessa ou daquela religião. Isso só acontece, porque nosso orgulho nos faz achar que somos melhores do que os outros, e principalmente por não buscarmos o conhecimento, ou esclarecimento da Doutrina dos Espíritos.
Portanto, como vemos, até entre nós espíritas, que temos o esclarecimento espiritual da lei de causa e efeito, há pessoas que querem ter o privilégio de se “salvar”, ou seja, de escapar do sofrimento, causado por nós mesmos quando transgredimos as leis divinas, só porque somos dessa ou daquela religião. Isso só acontece, porque nosso orgulho nos faz achar que somos melhores do que os outros, e principalmente por não buscarmos o conhecimento, ou esclarecimento da Doutrina dos Espíritos.
Postado por GRUPO DE ESTUDO ALLAN
KARDEC
terça-feira, 21 de agosto de 2012
CONFLITOS
FAMILIARES
- Minha mulher é o meu carma: neurótica, agressiva, desequilibrada. Que fiz de errado, meu Deus, para merecer esse "trem"?
- Só o Espiritismo para me fazer tolerar meu marido. Agüento hoje para me livrar depois. Se o deixar agora terei que voltar a seu lado em nova encarnação. Deus me livre! Resgatando meu débito não quero vê-lo nunca mais!
Espíritos que se prejudicaram uns aos outros e que, não raro, foram inimigos ferozes, reencontram-se no reduto doméstico.
Unidos não por afetividade, nem por afinidade, e sim por imperativos de reconciliação, no cumprimento das leis divinas, enfrentam inegáveis dificuldades para a harmonização, mesmo porque conservam, inconscientemente, a mágoa do passado. Daí as desavenças fáceis que conturbam a vida familiar. Naturalmente situações assim não interessam à nossa economia física e psíquica e acabam por nos desajustar.
Importante considerar, todavia, que esses desencontros são decorrentes muito mais de nosso comportamento no presente do que dos compromissos do pretérito. Não seria razoável Deus nos reunir no lar para nos agredir e magoarmos uns aos outros.
É incrível, mas somos ainda tão duros de coração, como dizia Jesus, que não conseguimos conviver pacificamente. Reunamos duas ou mais pessoas numa atividade qualquer e mais cedo ou mais tarde surgirão desentendimentos e desarmonia. Isso ocorre principalmente no lar, onde não há o verniz social e damos livre curso ao que somos, exercitando o mais conturbador de todos os sentimentos, que é a agressividade.
Neste particular, o estilete mais pontiagudo, de efeito devastador, é o palavrão. Pronunciado sempre com entonação negativa, de desprezo, deboche ou cólera, é qual raio fulminante. Se o familiar agredido responde no mesmo diapasão, o que geralmente acontece, "explode" o ambiente, favorecendo a infiltração de forças das sombras. A partir daí tudo pode acontecer: gritos, troca de insultos, graves ofensas e até agressões físicas, sucedidos, invariavelmente, por estados depressivos que desembocam, geralmente, em males físicos e psíquicos.
Se desejamos melhorar o ambiente doméstico, em favor da harmonização, o primeiro passo é inverter o processo de cobrança.
Normalmente os membros de uma casa esperam demais dos outros, reclamando atenção, respeito, compreensão, tolerância . . . A moral cristã ensina que devemos cobrar tudo isso sim, e muito mais, mas de nós mesmos, porquanto nossa harmonia íntima depende não do que recebemos, mas do que damos. E, melhorando-nos, fatalmente estimularemos os familiares a fazer o mesmo.
Todos aprendendo pelo exemplo, até o amor. Está demonstrado que crianças carentes de afeto tem muita dificuldade para amar. Será que estamos dando amor aos familiares?
Não é fácil fazê-lo porque somos Espíritos muito imperfeitos. Mas foi para nos ajudar que Jesus esteve entre nós, ensinando-nos como conviver harmoniosamente com o semelhante, exercitando valores de humildade e sacrifício, marcados indelevelmente pela manjedoura e pela cruz.• exerça severa vigilância sobre o que fala. Geralmente as desavenças no lar tem origem no destempero verbal;
• diante de familiares difíceis, não diga: "É minha cruz!" O único peso que carregamos, capaz de esmagar a alegria e o bom-ânimo, é o de nossa milenar rebeldia ante os sábios planos de Deus;
• elogie as virtudes do familiar, ainda que incipientes, e jamais critique seus defeitos. Como plantinhas tenras, tanto uns como outros crescem na proporção em que os alimentamos;
• evite, no lar, hábitos e atitudes não compatíveis com as normas de civilidade vigentes na vida social sem respeito pelos companheiros de jornada evolutiva fica difícil sustentar a harmonia doméstica;
• cultive o diálogo. Diz André Luiz que quando os companheiros de um lar perdem o gosto pela conversa, a afetividade logo deixa a família.
Um dos mais graves problemas humanos está na
dificuldade de convivência no lar. Pessoas que enfrentam desajustes físicos e
psíquicos tem, não raro, uma história de incompatibilidade familiar, marcada por
freqüentes conflitos.
Há quem resolva de forma sumária: o marido que desaparece, a esposa que pede divórcio, o
filho que opta por morar distante.
Alguns espíritas utilizam o
conhecimento doutrinário para curiosas racionalizações:- Minha mulher é o meu carma: neurótica, agressiva, desequilibrada. Que fiz de errado, meu Deus, para merecer esse "trem"?
- Só o Espiritismo para me fazer tolerar meu marido. Agüento hoje para me livrar depois. Se o deixar agora terei que voltar a seu lado em nova encarnação. Deus me livre! Resgatando meu débito não quero vê-lo nunca mais!
Espíritos que se prejudicaram uns aos outros e que, não raro, foram inimigos ferozes, reencontram-se no reduto doméstico.
Unidos não por afetividade, nem por afinidade, e sim por imperativos de reconciliação, no cumprimento das leis divinas, enfrentam inegáveis dificuldades para a harmonização, mesmo porque conservam, inconscientemente, a mágoa do passado. Daí as desavenças fáceis que conturbam a vida familiar. Naturalmente situações assim não interessam à nossa economia física e psíquica e acabam por nos desajustar.
Importante considerar, todavia, que esses desencontros são decorrentes muito mais de nosso comportamento no presente do que dos compromissos do pretérito. Não seria razoável Deus nos reunir no lar para nos agredir e magoarmos uns aos outros.
É incrível, mas somos ainda tão duros de coração, como dizia Jesus, que não conseguimos conviver pacificamente. Reunamos duas ou mais pessoas numa atividade qualquer e mais cedo ou mais tarde surgirão desentendimentos e desarmonia. Isso ocorre principalmente no lar, onde não há o verniz social e damos livre curso ao que somos, exercitando o mais conturbador de todos os sentimentos, que é a agressividade.
Neste particular, o estilete mais pontiagudo, de efeito devastador, é o palavrão. Pronunciado sempre com entonação negativa, de desprezo, deboche ou cólera, é qual raio fulminante. Se o familiar agredido responde no mesmo diapasão, o que geralmente acontece, "explode" o ambiente, favorecendo a infiltração de forças das sombras. A partir daí tudo pode acontecer: gritos, troca de insultos, graves ofensas e até agressões físicas, sucedidos, invariavelmente, por estados depressivos que desembocam, geralmente, em males físicos e psíquicos.
Se desejamos melhorar o ambiente doméstico, em favor da harmonização, o primeiro passo é inverter o processo de cobrança.
Normalmente os membros de uma casa esperam demais dos outros, reclamando atenção, respeito, compreensão, tolerância . . . A moral cristã ensina que devemos cobrar tudo isso sim, e muito mais, mas de nós mesmos, porquanto nossa harmonia íntima depende não do que recebemos, mas do que damos. E, melhorando-nos, fatalmente estimularemos os familiares a fazer o mesmo.
Todos aprendendo pelo exemplo, até o amor. Está demonstrado que crianças carentes de afeto tem muita dificuldade para amar. Será que estamos dando amor aos familiares?
Não é fácil fazê-lo porque somos Espíritos muito imperfeitos. Mas foi para nos ajudar que Jesus esteve entre nós, ensinando-nos como conviver harmoniosamente com o semelhante, exercitando valores de humildade e sacrifício, marcados indelevelmente pela manjedoura e pela cruz.• exerça severa vigilância sobre o que fala. Geralmente as desavenças no lar tem origem no destempero verbal;
• diante de familiares difíceis, não diga: "É minha cruz!" O único peso que carregamos, capaz de esmagar a alegria e o bom-ânimo, é o de nossa milenar rebeldia ante os sábios planos de Deus;
• elogie as virtudes do familiar, ainda que incipientes, e jamais critique seus defeitos. Como plantinhas tenras, tanto uns como outros crescem na proporção em que os alimentamos;
• evite, no lar, hábitos e atitudes não compatíveis com as normas de civilidade vigentes na vida social sem respeito pelos companheiros de jornada evolutiva fica difícil sustentar a harmonia doméstica;
• cultive o diálogo. Diz André Luiz que quando os companheiros de um lar perdem o gosto pela conversa, a afetividade logo deixa a família.
Grupo de Estudos Allan Kardec
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
DESENCARNAÇÃO
TEREZINHA
DE OLIVEIRA
DEFINIÇÃO: Desencarnação é o processo pelo qual o espírito se desprende do
corpo, em virtude da cessação da vida orgânica e, conservando o seu
perispírito, volta à vida espírita.
SEPARAÇÃO DA ALMA DO CORPO: O desprendimento do perispírito em relação ao
corpo:
a)
Opera-se
gradativamente, pois os laços fluídicos que o ligam ao corpo não se
quebram, mas se desatam.
b)
O cérebro é o último ponto a
se desligar.
No
instante da agonia, quando esse desligamento está se processando, o
desencarnante costuma ter uma visão panorâmica, rápida e resumida, mas
viva e fiel, dos pontos principais da existência terrena que está
findando (chegando ao fim).
Logo após a desencarnação, o espírito entra em um estado
de perturbação espiritual. Como estava acostumado às impressões dos órgãos dos
sentidos físicos, fica confuso, como quem desperta de um longo sono e ainda não
se habituou, de novo, ao ambiente onde se encontra. A lucidez das idéias e a
lembrança do passado irão voltando, à medida que se desfaz a influência da
matéria.
O QUE INFLUI NO PROCESSO DE
DESENCARNAÇÃO: O processo todo da
desencarnação e reintegração à vida espírita dependerá:
a) Das circunstâncias da morte do
corpo. Nas mortes por velhice, a
carga vital foi se esgotando pouco a pouco e, por isso, o desligamento tende a
ser natural e fácil e o espírito poderá superar logo a fase de perturbação. Nas
mortes por doença prolongada, o processo
de desligamento também é feito pouco a pouco, com o esgotamento paulatino da
vitalidade orgânica, e o espírito vai se preparando psicologicamente para a
desencarnação e se ambientando com o mundo espiritual que, às vezes, até começa
a entrever, porque percepções estão transcendendo ao corpo. Nas mortes
repentinas ou violentas (acidentes, desastres, assassinatos, suicídios,
etc.) o desatar dos laços que ligam o espírito ao corpo é brusco e o espírito
pode sofrer com isso, e a perturbação tende a ser maior. Em casos excepcionais
(como o de alguns suicidas), o espírito poderá (não é regra geral) sentir-se por
algum tempo, "preso" ao corpo que se decompõe, o que lhe causará dolorosas
impressões.
b)
Do grau de evolução do espírito
desencarnante. De modo geral, quanto mais espiritualizado o desencarnante,
mais facilmente consegue desvencilhar-se do corpo físico já sem vida. Quanto
mais material e sensual, apegada aos sentidos físicos, tiver sido sua
existência, mais difícil e demorado é o desprendimento. Para o espírito
evoluído, a perturbação natural por se sentir desencarnado é menos demorada e
causa menos sofrimento. Quase que imediatamente ele reconhece sua situação,
porque, de certa forma, já vinha se libertando da matéria antes mesmo de cessar
a vida orgânica (vivia mais pelo e para o espírito). Logo retoma a
consciência de si mesmo, percebe o ambiente em que se encontra e vê os espíritos
ao seu redor. Para o espírito pouco evoluído, apegado à matéria, sem cultivo das
suas faculdades espirituais, a perturbação é difícil, demorada, sendo
acompanhada de ansiedade, angústia, e podendo durar dias, meses e até anos. O
conhecimento do Espiritismo ajuda muito o espírito na desencarnação, porque não
desconhecerá o que se está passando e poderá favorecer o processo, sem se
angustiar desnecessariamente e procurando recuperar-se mais rápido
da natural perturbação. Entretanto, a prática do bem e a consciência pura é que
pode assegurar um despertar pacífico no plano espiritual.
A AJUDA ESPIRITUAL: A bondade divina, que sempre prevê e provê o que
precisamos, também não nos falta na desencarnação. Por toda a parte, há Bons
Espíritos que, cumprindo os desígnios divinos, se dedicam à tarefa de auxiliar
na desencarnação os que estão retornando à vida espírita. Alguns amigos e
familiares( desencarnados antes) costumam vir receber e ajudar o desencarnante
na sua passagem para o outro lado da vida, o que lhe dá muita confiança, calma
e, também, alegria pelo reencontro. Todos receberão essa ajuda, normalmente, se
não apresentarem problemas pessoais e comprometimento com espíritos inferiores.
Em caso contrário, o desencarnante às vezes não percebe nem assimila a ajuda ou
é privado dessa assistência, ficando à mercê de espíritos adversários e
inferiores, até que os limites da lei divina imponham um basta à ação destes e o
espírito rogue e possa receber e perceber a ajuda espiritual.
DEPOIS DA MORTE: Após desligar-se do corpo material, o espírito conserva
sua individualidade, continua sendo ele mesmo com seus defeitos e virtudes. Sua
situação, feliz ou não, na vida espírita, será conseqüência da sua existência
terrena e de suas obras. Os bons sentem-se felizes e no convívio de amigos; os
maus sofrem a conseqüência de seus atos; os medianos experimentam as situações
de seu pouco preparo espiritual. Através do perispírito, conserva a aparência da
última encarnação, já que assim se mentaliza. Mais tarde, se o puder e desejar,
a modificará. Depois da fase de transição, poderá estudar, trabalhar e
preparar-se para nova existência, a fim de continuar evoluído.
Grupo de Estudos ALLAN KARDEC
terça-feira, 14 de agosto de 2012
J. Raul Teixeira
conta que certo dia ia a uma conferência numa cidade importante do Brasil, e ao
dirigir-se para almoçar num restaurante, com os seus anfitriões, enquanto
esperavam que o semáforo abrisse para atravessarem larga avenida, ele via uma
mulher andrajosa ali ao lado, no caixote do lixo a procurar comida e a separar o
lixo mais limpo do mais sujo. Tal cena causou-lhe tamanha impressão, que perdeu
a vontade de almoçar, embora a necessidade de o fazer. Enquanto tentava se
recompor mentalmente, já no restaurante, pensando naquele ser que nada tinha, e
ele ali num restaurante com os seus amigos, apareceu-lhe, através do fenômeno da
vidência espiritual, um espírito amigo que o acompanha na sua tarefa
doutrinária, que o acalmou, referindo que mesmo que fosse dar comida àquela
senhora ela recusaria. E o Espírito, em breves pinceladas contou a história
daquela mulher, que nesta vida era a reencarnação de um famoso político
brasileiro, ainda hoje muito conceituado, e que por ter prejudicado tanto o
povo, tinha reencarnado numa condição miserável, devido ao mecanismo do complexo
de culpa que fez, após a morte do corpo de carne, no mundo espiritual (onde não
conseguimos esconder nada, nem de nós, nem dos outros), voltando numa condição
miserável para aprender a valorizar aquilo que ele tanto desprezara na vida
anterior: as dificuldades financeiras do próximo. Curiosamente, o nome desse
famoso político estava afixado nesse local, dando nome à avenida, e essa mulher,
por um mecanismo de fixação inconsciente, não largava aquele local onde outrora
lhe prestaram grandes homenagens. Não era um castigo divino, mas sim uma
decorrência da Lei de Causa e Efeito, onde cada um colhe de acordo com os seus
atos, pensamentos e sentimentos.
"A
SEMEADURA É LIVRE MAS A COLHEITA OBRIGATÓRIA"
FRASE DE CHICO XAVIER: "Devemos orar pelos
políticos, pelos administradores da vida pública. A tentação do poder é muito
grande. Eu não gostaria de estar no lugar de nenhum deles. A omissão de quem
pode e não auxilia o povo é comparável a um crime que se pratica contra a
comunidade inteira. Tenho visto muitos espíritos dos que foram homens públicos
na Terra em lastimável situação na Vida Espiritual . . ."
Grupo de estudos Allan Kardec.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Divaldo
Franco:
“Mesmo sem esperar
pela retribuição, vale a pena amar”
O conhecido médium e orador fala sobre os caminhos que nos levam à saúde plena, física e mental
O conhecido médium e orador fala sobre os caminhos que nos levam à saúde plena, física e mental
Médium brasileiro
conhecido mundialmente, Divaldo Pereira Franco (foto) psicografou mais de
250 livros, dos quais 92 foram traduzidos para 16 idiomas. Realizou mais de
13.000 conferências em 64 países em todos os continentes. É organizador de um
extenso projeto social em um subúrbio de Salvador, Bahia. Recebeu o título de
"Embaixador
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da
Paz Mundial” em Genebra e mais de 600 outras homenagens
em diversos países.
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Divaldo esteve em
Praga no dia 8 de junho 2012 participando do III Seminário Espiritualidade e
Saúde, no qual proferiu uma conferência sobre a saúde como resultado da força da
vontade e da reforma interior.
Na oportunidade, ele
concedeu-nos a seguinte entrevista (1):
Há 22 anos o senhor
profere frequentemente palestras na República Tcheca. Por que esta atenção
especial com nosso país?
Nós, espíritas,
acreditamos que Allan Kardec, o eminente pedagogo nascido em Lyon, na França, no
dia 3 de outubro de 1804, que codificou o Espiritismo, foi, em reencarnação
anterior, o inesquecível Jan Huss, queimado vivo pela intolerância religiosa em
Constança, no dia 6 de julho de 1415. Em consequência, temos muito carinho pela
República Tcheca e, não só por isso, mas também por ser um país de nobres
pensadores, artistas, cientistas e pessoas laboriosas, estoicas...
Recordamos
que no passado, antes da Segunda Guerra Mundial, havia um grande movimento
espírita no país, quando foram publicados periódicos durante muito tempo,
abordando o Espiritismo como ciência, filosofia e religião. Ademais, o amigo
Josef Jackulak, que nos hospeda e nos recebe em Viena, é cidadão tcheco, e me
conduz sempre à pátria que lhe é muito querida, o que me constitui grande motivo
de júbilos.
Nos tempos
atuais, terapias alternativas para a saúde se multiplicam e se diversificam.
Como o senhor explica este desenvolvimento?
A evolução do
conhecimento científico sobre o ser humano, especialmente nas áreas das ciências
psicológicas e médicas, constatou que todos somos energia condensada, naquilo
que denominamos como corpo somático, e que a maioria dos conflitos e
enfermidades são decorrência da desarmonia entre mente e emoção, além da
hereditariedade que exerce um papel muito significativo na construção da
saúde.
Oportunamente, a
Organização Mundial da Saúde estabeleceu que não existem doenças, mas doentes,
isto é, pessoas predispostas às doenças.
Como espíritas,
acreditando na reencarnação, sabemos que somos herdeiros dos hábitos passados e
das construções mentais e morais do passado, que se transformam em saúde ou
enfermidade na nova experiência carnal. Desse modo, as modernas terapêuticas
alcançam o ser interior, não ficando somente nos efeitos dos distúrbios, porém,
indo até às causas. Isto tem contribuído para auxiliar
o indivíduo a alcançar um estado de saúde integral e, não somente,
proporcionando a cura de uma ou de outra enfermidade mas deixando campo aberto a
novas doenças.
Quais os
caminhos para encontrarmos a saúde plena, física e mental?
Inicialmente,
recordamo-nos do ensinamento latino: mens sana in corpore sano (mente sã
em corpo são). Isto significa que o equilíbrio emocional perante a vida é
decorrência das heranças psíquicas de outras existências e que, para a conquista
da saúde plena, torna-se indispensável a harmonia entre o pensar, o sentir e o
agir.
Carl Gustave Jung, o
psiquiatra e neurologista suíço, demonstrou que somos aquilo que pensamos, que
cultivamos, como aliás, a quase totalidade dos psicoterapeutas, psicólogos e
psiquiatras. O hábito,
portanto, de cultivar os pensamentos edificantes, o respeito por si mesmo, a
meditação, as leituras saudáveis, a prática do bem, do perdão e da compaixão, em
forma de caridade e de amor, mesmo que sem a conotação religiosa, constituem
excelentes caminhos para a aquisição da saúde integral.
Como
desenvolver nossa força de vontade na luta contra nossos males?
A melhor
maneira de desenvolver nossa força de vontade para a luta contra os males que
nos afligem é perseverar nos bons propósitos, e, mesmo repetindo o erro,
recomeçar tantas vezes quantas se façam necessárias. O exercício da paciência na
conquista e edificação interior produz a energia que nos dá resistência para os
enfrentamentos internos com os males que nos ameaçam.
Como o
exercício da mediunidade pode contribuir para o bem comum?
O ato de
exercer a mediunidade abre espaço para a comprovação da imortalidade do Espírito
à disjunção cadavérica, o que se torna uma valiosa contribuição para os
conflitos que aturdem os seres humanos, libertando-os do medo da morte, do
sofrimento, da amargura. Isto porque os fenômenos mediúnicos oferecem as
paisagens do bem-estar, da saúde e da alegria de viver, em razão do grande
júbilo interior que caracteriza os médiuns em auxiliar o próximo, aplicando,
inclusive, a bioenergia que tem efeitos curativos.
O senhor realiza
curas?
Não realizo
curas, infelizmente, mas proporciono os esclarecimentos próprios para a
libertação dos sofrimentos que transtornam os indivíduos.
Como é o
convívio cotidiano, vendo, ouvindo e sentindo a presença dos
Espíritos?
A princípio,
quando surge a mediunidade, é algo perturbador, pelo inusitado da ocorrência.
Posteriormente, à medida que há a educação das faculdades mediúnicas, o
sensitivo passa a controlar as ocorrências, conseguindo o equilíbrio para uma
vida saudável e perfeitamente compatível com os níveis do que denominamos como
normalidade emocional, mental e de conduta.
Como é
promovida a saúde das crianças e jovens que se beneficiam de seu projeto social
“Mansão do Caminho”?
Utilizamo-nos
de todos os recursos e contributos da ciência médica, tomando os cuidados
próprios na alimentação, higiene e hábitos saudáveis, acompanhados pelos
exercícios mentais da meditação, da oração, das leituras edificantes e dos
diálogos pedagógicos para uma existência feliz.
Qual mensagem o
senhor teria para nossos leitores?
A minha mensagem é
feita de paz, rica de amor e de ternura. O ser humano sofre porque não se
permite o autoamor, e, não se amando, aos demais não ama, o que gera inumeráveis
conflitos que o infelicitam.
Mesmo sem esperar
pela retribuição, vale a pena amar. O amor já não é mais uma proposta da libido
ou da teologia, mas um processo psicoterapêutico que favorece a harmonia
interior no ser humano, proporcionando-lhe bem-estar e paz, com efeitos
positivos na saúde.
Desse modo, não nos
devemos preocupar quando temos inimigos, mas ficarmos vigilantes, a fim de não
nos tornarmos inimigos de ninguém, porque todo aquele que guarda ódio,
ressentimento e desejo de vingança, conduz lixo mental e esse envenena os
neurônios, tornando inditoso aquele que lhe sofre a injunção.
REVISTA O CONSOLADOR
REVISTA O CONSOLADOR
Entrevista elaborada em conjunto com grupo de estudos ALLAN KARDEC, de Praga e Viena
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
A MOÇA QUE COMIA OS PRÓPRIOS CABELOS
HISTORIA
Aproximadamente três centenas de pessoas, no
Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo, em Deuslândia, a 50 quilômetros de
Goiânia, assistiram a um caso singular de obsessão. Melhor dizendo, de
desobsessão, porque os agressores foram separados da agredida, deixando,
portanto, de influenciá-la.
Certa vez, uma jovem foi conduzida pela avó até ali, desesperada ante mania repentina demonstrada pela neta: arrancava tufos do couro cabeludo, mastigando-os e engolindo-os. Este distúrbio é conhecido como tricotilomania. Se pêlos humanos levam anos para se biodegradar, entopem pias e ralos, resistindo até mesmo à soda caustica, imaginem seu acúmulo no aparelho digestivo de uma pessoa!
Era uma moça de pouco mais de 20 anos, de olhar aflito e assustado. A pedido do médium, Geraldo Inácio da Silva, ela retirou o turbante que lhe cobria a cabeça e todos viram o que sobrara de seus cabelos negros muito curtos e ralos e disse:
- Ela está liberada para retornar às atividades normais. Graças a Jesus e à equipe de seu Eurípedes, ela não tem mais obsessor para comer cabelo.
Ela se arrastou por consultórios médicos, tratada por impotentes especialistas que não admitem sequer discutir o processo obsessivo, e que também não curam porque não sabem, quando a doença é de natureza espiritual.
Há quem negue a obsessão, alegando "motivos científicos".
A moça que comia os próprios cabelos, todavia, livre dos obsessores, não os come mais, sem precisar que lhe amarrem as mãos nas costas, aliás, esta providência foi o único remédio realmente eficaz receitado pelos médicos para conter seu apetite insólito.
A medicina acadêmica será muito mais eficiente quando romper a barreira do materialismo sectário em que ainda se deixa prender, em pleno Terceiro Milênio e passar a tratar a pessoa como corpo e espírito.
Podem os espíritos daqueles que já morreram influenciar negativamente um inimigo que continua vivo neste mundo, provocando-lhe inclusive doenças? Jesus respondeu que sim. Não apenas um, mas três dos seus biógrafos - Mateus, Marcos e Lucas - assinam a passagem evangélica denominada "Os endemoninhados gadarenos", onde o Nazareno expulsa uma legião de espíritos maus que atormentam dois homens vistos como alienados mentais.
Certa vez, uma jovem foi conduzida pela avó até ali, desesperada ante mania repentina demonstrada pela neta: arrancava tufos do couro cabeludo, mastigando-os e engolindo-os. Este distúrbio é conhecido como tricotilomania. Se pêlos humanos levam anos para se biodegradar, entopem pias e ralos, resistindo até mesmo à soda caustica, imaginem seu acúmulo no aparelho digestivo de uma pessoa!
Era uma moça de pouco mais de 20 anos, de olhar aflito e assustado. A pedido do médium, Geraldo Inácio da Silva, ela retirou o turbante que lhe cobria a cabeça e todos viram o que sobrara de seus cabelos negros muito curtos e ralos e disse:
- Ela está liberada para retornar às atividades normais. Graças a Jesus e à equipe de seu Eurípedes, ela não tem mais obsessor para comer cabelo.
Ela se arrastou por consultórios médicos, tratada por impotentes especialistas que não admitem sequer discutir o processo obsessivo, e que também não curam porque não sabem, quando a doença é de natureza espiritual.
Há quem negue a obsessão, alegando "motivos científicos".
A moça que comia os próprios cabelos, todavia, livre dos obsessores, não os come mais, sem precisar que lhe amarrem as mãos nas costas, aliás, esta providência foi o único remédio realmente eficaz receitado pelos médicos para conter seu apetite insólito.
A medicina acadêmica será muito mais eficiente quando romper a barreira do materialismo sectário em que ainda se deixa prender, em pleno Terceiro Milênio e passar a tratar a pessoa como corpo e espírito.
Podem os espíritos daqueles que já morreram influenciar negativamente um inimigo que continua vivo neste mundo, provocando-lhe inclusive doenças? Jesus respondeu que sim. Não apenas um, mas três dos seus biógrafos - Mateus, Marcos e Lucas - assinam a passagem evangélica denominada "Os endemoninhados gadarenos", onde o Nazareno expulsa uma legião de espíritos maus que atormentam dois homens vistos como alienados mentais.
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Muitas vezes, nos referimos à desobsessão como se fosse apenas a conversa fraterna e esclarecedora, dirigida aos companheiros desencarnados no recinto do templo espírita.
Entretanto, urge esclarecer que a tarefa desobsessiva é de todas as horas, a começar de nós mesmos, na luta diária do auto-aperfeiçoamento, manifestando-se em atitudes diversas, tais como:
Desabotoando o sorriso nos lábios em momentos de tensão e angústia;
Reprimindo as explosões de cóleras;
Evitando a resposta descaridosa;
Suprimindo a palavra contundente;
Controlando os gestos bruscos;
Fugindo às expressões do sarcasmo;
Compulsando o livro nobre;
Buscando o trabalho honesto;
Fortalecendo o serviço da caridade;
Cooperando na paz doméstica;
Sustentando a harmonia no grupo de assistência;
Cultivando paciência e entendimento;
Desvinculando-se dos problemas da ingratidão.
À luz do Espiritismo, desobsessão é sinônimo de libertação e não há libertação verdadeira sem conhecimento de nós mesmos, tanto quanto o auto-conhecimento reclama esforço e persistência, coragem e renúncia.
Por isso, somente com estudo sincero e perseverante da Doutrina Espírita, e exemplificação de seus ensinamentos, poderemos colimar o urgente objetivo da desobsessão em nós, pois foi o próprio Cristo quem um dia afirmou: "Conhecereis a Verdade e a Verdade vos fará livres".
André Luiz
Grupo de Estudos Allan Kardec
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
DIVALDO
PEREIRA FRANCO NARRA: PAI MATA FILHO
Divaldo conta
uma história real, que leu na revista Seleções, escrito pelo
próprio autor da tragédia: O PAI.
Este contou que dava tudo ao filho. Mudou-se de casa para dar-lhe mais conforto, piscina, brinquedos, etc. Mas para proporcionar tudo isso teve que trabalhar mais e, consequentemente, ausentar-se mais.
Este contou que dava tudo ao filho. Mudou-se de casa para dar-lhe mais conforto, piscina, brinquedos, etc. Mas para proporcionar tudo isso teve que trabalhar mais e, consequentemente, ausentar-se mais.
O filho foi crescendo, e cada
vez que o pai chegava de viagem, a esposa tinha uma novidade do filho. Mas o
pai sempre achava que era “coisa” da esposa. Ela chegou a pegar droga no quarto
do filho, e o pai dizia que era normal, que todos experimentam droga um dia. E
quando conversava com o rapaz, este sempre tinha uma desculpa. Ele dizia que
experimentou, mas não gostou, ou dizia que a droga não era dele, enfim,
“enganavam-se.”
Um dia, o pai ao voltar de
viagem, soube que o filho estava na UTI de um hospital, porque havia tomado um over dose, ele era um toxicômano.
Então, após alguns dias, o rapaz recebeu alta hospitalar, mas a família foi alertada que, se o rapaz continuasse a usar drogas, morreria em poucos meses.
Os pais redobraram a vigilância e cuidado com o filho. Mas, um dia, o filho pediu a chave do carro. Os pais disseram que não dariam, pois ele não estava bem, e poderia matar alguém no trânsito. O filho começou a gritar, exigir e ameaçar. O pai correu até o quarto, pegou uma arma e voltou até onde estava a discussão. O filho correu até a cozinha, pegou uma faca e avançou sobre os pais. O pai gritou e disse para que o filho não avançasse, porque ele seria obrigado a atirar. O rapaz alterado disse para o pai matá-lo, mas antes mataria os dois e pegaria a chave do carro. Quando o rapaz avançou, o pai atirou. O filho caiu, e morreu.
O pai foi ao tribunal, e lá disse que matou porque se não matasse outros inocentes morreriam. Disse também que ele e a esposa mereciam morrer, pois não souberam educar, e que criaram um monstro. E por fim, afirmou perante o júri que estava triste, transtornado, mas não estava arrependido do que havia feito. Este pai foi absolvido unanimemente. Mas, até hoje ele se pergunta:
Então, após alguns dias, o rapaz recebeu alta hospitalar, mas a família foi alertada que, se o rapaz continuasse a usar drogas, morreria em poucos meses.
Os pais redobraram a vigilância e cuidado com o filho. Mas, um dia, o filho pediu a chave do carro. Os pais disseram que não dariam, pois ele não estava bem, e poderia matar alguém no trânsito. O filho começou a gritar, exigir e ameaçar. O pai correu até o quarto, pegou uma arma e voltou até onde estava a discussão. O filho correu até a cozinha, pegou uma faca e avançou sobre os pais. O pai gritou e disse para que o filho não avançasse, porque ele seria obrigado a atirar. O rapaz alterado disse para o pai matá-lo, mas antes mataria os dois e pegaria a chave do carro. Quando o rapaz avançou, o pai atirou. O filho caiu, e morreu.
O pai foi ao tribunal, e lá disse que matou porque se não matasse outros inocentes morreriam. Disse também que ele e a esposa mereciam morrer, pois não souberam educar, e que criaram um monstro. E por fim, afirmou perante o júri que estava triste, transtornado, mas não estava arrependido do que havia feito. Este pai foi absolvido unanimemente. Mas, até hoje ele se pergunta:
“Onde eu errei?”
Divaldo, então, disse: O pai da história não era um pai, era um fornecedor, era uma empresa que dava coisas. Porque o pai e a mãe não são empregados dos filhos ou empresas fornecedores de coisas, são “educadores”. Deus confia a alma para a pessoa poder dignificá-la, para educá-la, para protegê-la de si mesmo (não deixando aflorar os erros, as falhas e vícios do passado, para que ela não erre novamente), e não para sobrecarregá-la de coisas vãs, que irão conduzi-la para um estado patético (como no caso do toxicômano).
Nessa narrativa, não se ouviu uma vez sequer o pai dizer o nome de Deus, ou que ele colocou o filho no colo e o ensinou a oração dominical, para que ele conhecesse o Pai dos pais. Não podemos nos atrever a dizer que o pai errou, mas podemos dizer que faltou no seu programa de educação a auto doação e a educação religiosa. Porque a família é um grupo social, onde aprendemos os nossos direitos e nossos deveres. Na família, os pais tem deveres para com os filhos e os filhos além de respeito para com os pais, tem deveres com eles, mesmo quando são injustos. Porque os filhos têm a tarefa de construir o seu porvir, e mais tarde ser o que o pai não foi para ele.
Com a visão reencarnacionista, podemos entender as diferenças de comportamento, e o nosso compromisso fica mais claro. Nós não nos juntamos dentro de um lar por acaso. Por isso, a proposta do Espiritismo é que: “O MELHOR É VIVER EM FAMÍLIA, APERTE ESTE LAÇO.”
domingo, 29 de julho de 2012
QUEREMOS JUSTIÇA OU VINGANÇA? - J. Raul Teixeira
"(...)Muitas coisas que o juiz
humano não consegue captar, não consegue ver, só o olhar da Divindade pode
ver.
Jamais um juiz humano entenderá, de fato, as reais motivações que levaram ou que levam uma criatura cometer um crime, um desatino.
Todas as respostas que temos, nesse sentido, são as respostas exteriores, aquilo que a gente pode ver.
Foi a pobreza, foi a fome, foi o desemprego, foi o desespero. Mas as razões profundas, a bagagem que esse Espírito traz, as marcas que essa alma carrega em si, nenhum juiz humano consegue ver. Só o Pai da vida, somente o Senhor Supremo pode saber.
Então, muitas vezes, quando as criaturas clamam por justiça, estão clamando por vingança, porque toda justiça que age fora das bases do amor se torna crueldade. A justiça sem amor é vingança social.
Daí, a nossa necessidade de entendermos bem o que vem a ser justiça.
Todas essas pessoas que clamam por justiça contra os outros exercem a injustiça.
Fazem greves por melhores salários para si, por exemplo, mas não melhoram o salário dos seus empregados. São pessoas injustas.
Reclamam que a cidade está desorganizada, mas atiram papéis, lixo da janela do carro, dos ônibus, na via pública, para onerar a cidade e impor que alguém vá limpar a sua sujidade.
Estacionam seu carro sobre calçadas por onde as pessoas deveriam passar e essas pessoas têm que disputar a rua com os outros carros que passam.
Elas querem justiça contra os outros, mas não vivenciam o princípio básico da justiça: Fazer ao outro o que o outro merece. Dar às pessoas aquilo que as pessoas merecem.
Desejamos considerações da justiça para conosco; queremos os direitos, mas não exercitamos a prática da justiça, quando se trata de beneficiar os outros.
Quantas vezes colocamos, nas nossas festas, no apartamento, nas casas, a nossa música no maior volume, com todos os decibéis, não nos importando se há crianças recém-nascidas, se há idosos cansados, doentes ou, simplesmente, se as pessoas não querem ouvir o nosso barulho.
Nosso critério de direito está muito equivocado.
Nosso critério de democracia é equivocadíssimo porque temos um conceito de democracia que só serve para nós, que é contra os outros, quando a democracia propõe o direito de todos, a justiça para todos.
Se não respeito a minha vizinhança quando desejo dar a minha festa, estou tratando com a injustiça social. Como é que eu cobro das autoridades justiça para mim?
É com isto que nós começamos a pensar como têm sido equivocadas as nossas posturas diante da vida, no capítulo que se refere à justiça.
Vale a pena pensar que, quando o Cristo propôs que nós não julgássemos porque, com a mesma medida com que julgássemos seríamos julgados, ficamos pensando na responsabilidade do magistrado, daquele que tem o dever profissional de julgar, de sentenciar.
Se ele não tiver luz por dentro, se ele não tiver lucidez na alma, amor no coração, ele será um verdugo da sociedade porque estará punindo as pessoas em nome do seu sentimento de mágoa, de revolta ou de sua displicência.
Não é por outra razão que o Evangelho do Reino nos diz que quem com ferro fere, com ferro será ferido, representando a lei de Talião, o dente por dente, olho por olho.
Só em Cristo encontramos a proposta do amor. E, quando amamos, até a nossa avaliação e o nosso juízo, são macios."
Jamais um juiz humano entenderá, de fato, as reais motivações que levaram ou que levam uma criatura cometer um crime, um desatino.
Todas as respostas que temos, nesse sentido, são as respostas exteriores, aquilo que a gente pode ver.
Foi a pobreza, foi a fome, foi o desemprego, foi o desespero. Mas as razões profundas, a bagagem que esse Espírito traz, as marcas que essa alma carrega em si, nenhum juiz humano consegue ver. Só o Pai da vida, somente o Senhor Supremo pode saber.
Então, muitas vezes, quando as criaturas clamam por justiça, estão clamando por vingança, porque toda justiça que age fora das bases do amor se torna crueldade. A justiça sem amor é vingança social.
Daí, a nossa necessidade de entendermos bem o que vem a ser justiça.
Todas essas pessoas que clamam por justiça contra os outros exercem a injustiça.
Fazem greves por melhores salários para si, por exemplo, mas não melhoram o salário dos seus empregados. São pessoas injustas.
Reclamam que a cidade está desorganizada, mas atiram papéis, lixo da janela do carro, dos ônibus, na via pública, para onerar a cidade e impor que alguém vá limpar a sua sujidade.
Estacionam seu carro sobre calçadas por onde as pessoas deveriam passar e essas pessoas têm que disputar a rua com os outros carros que passam.
Elas querem justiça contra os outros, mas não vivenciam o princípio básico da justiça: Fazer ao outro o que o outro merece. Dar às pessoas aquilo que as pessoas merecem.
Desejamos considerações da justiça para conosco; queremos os direitos, mas não exercitamos a prática da justiça, quando se trata de beneficiar os outros.
Quantas vezes colocamos, nas nossas festas, no apartamento, nas casas, a nossa música no maior volume, com todos os decibéis, não nos importando se há crianças recém-nascidas, se há idosos cansados, doentes ou, simplesmente, se as pessoas não querem ouvir o nosso barulho.
Nosso critério de direito está muito equivocado.
Nosso critério de democracia é equivocadíssimo porque temos um conceito de democracia que só serve para nós, que é contra os outros, quando a democracia propõe o direito de todos, a justiça para todos.
Se não respeito a minha vizinhança quando desejo dar a minha festa, estou tratando com a injustiça social. Como é que eu cobro das autoridades justiça para mim?
É com isto que nós começamos a pensar como têm sido equivocadas as nossas posturas diante da vida, no capítulo que se refere à justiça.
Vale a pena pensar que, quando o Cristo propôs que nós não julgássemos porque, com a mesma medida com que julgássemos seríamos julgados, ficamos pensando na responsabilidade do magistrado, daquele que tem o dever profissional de julgar, de sentenciar.
Se ele não tiver luz por dentro, se ele não tiver lucidez na alma, amor no coração, ele será um verdugo da sociedade porque estará punindo as pessoas em nome do seu sentimento de mágoa, de revolta ou de sua displicência.
Não é por outra razão que o Evangelho do Reino nos diz que quem com ferro fere, com ferro será ferido, representando a lei de Talião, o dente por dente, olho por olho.
Só em Cristo encontramos a proposta do amor. E, quando amamos, até a nossa avaliação e o nosso juízo, são macios."
quarta-feira, 25 de julho de 2012
COMO ACABAR COM O BULLYING?
Mas, o que é bullying?
Bullying é um termo em inglês utilizado
para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e
repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objetivo de
intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se
defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em
determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de
bullying pela turma.
O preconceito, a intolerância, a agressão física e psicológica sobre alguém é prova que ainda não aprendemos a amar o próximo.
Amar significa respeitar, aceitar, cuidar, ajudar,
amparar aqueles que convivem conosco no mundo.
Os pais devem ter cuidado com os comentários
preconceituosos que fazem perto dos filhos.
A educação moral religiosa deles deve começar no lar
principalmente através do exemplo dos pais e daqueles que convivem com
eles.
Quando nossos filhos vão pela primeira vez na escola
devemos conversar com eles explicando que encontrarão coleguinhas de cor de
pele, de cabelo, de olhos diferentes, que podem ter defeitos físicos e mentais,
enfim, e explicar que são todos filhos de Deus assim como eles são. E que Deus
nos faz todos diferentes, mas que devemos tratar todos iguais, sem risos,
piadas, humilhações e violência. Que Deus fica muito triste quando deixamos
qualquer filho Dele triste. Mais tarde explicar a lei de causa e efeito e,
consequentemente, a reencarnação. Só assim entenderão que na próxima encarnação
estarão habitando um corpo diferente e este corpo pode ser de cor de pele
diferente, pode trazer algum defeito físico, etc.
Devemos, por exemplo, perguntar ao nosso filho: “Você
gostaria que seus coleguinhas rissem de você? Que batessem em você?” E
aproveitar a resposta dele, que geralmente é "NÃO", para dizer: “Então não
devemos fazer ao nosso coleguinha o que não queremos que façam com a
gente.”
Mais tarde, quando estiverem maiores, poderemos abordar
o precenceito com os homossexuais. Que cada pai e/ou mãe explique "em casa", segundo a visão religiosa de cada
um, pedindo o mesmo respeito que pedimos aos negros, índios, obesos, enfim, aos
"diferentes" de nós.
Aos filhos homossexuais explicar que, o mesmo respeito que eles querem receber da sociedade eles devem ter para com ela. Que eles não façam nada que choque, que seja promíscuo, enfim, que desrespeite a maneira de pensar e agir da sociedade.
Assim como devemos pedir aos nossos filhos heterossexuais a mesma coisa. A promiscuidade está em qualquer opção sexual. Então, ensinemos respeitar para serem respeitados.
Este é o início para eliminarmos o preconceito e a
violência.Aos filhos homossexuais explicar que, o mesmo respeito que eles querem receber da sociedade eles devem ter para com ela. Que eles não façam nada que choque, que seja promíscuo, enfim, que desrespeite a maneira de pensar e agir da sociedade.
Assim como devemos pedir aos nossos filhos heterossexuais a mesma coisa. A promiscuidade está em qualquer opção sexual. Então, ensinemos respeitar para serem respeitados.
"AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI" -
pediu Jesus. Mas, se nós pais, irmãos, avós, tios, professores ou quem tiver uma
ou várias crianças em sua responsabilidade não ensinarmos a elas como devem amar
o próximo, estas crescerão sem saber como se comportar de maneira cristã e,
consequentemente, continuarão preconceituosas, violentas, insensíveis.
"EDUQUEM AS CRIANÇAS E, ENTÃO NÃO SERÁ NECESSÁRIO
PUNIR OS HOMENS." - Pitágoras
grupo de estudos allan kardec
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