sexta-feira, 18 de outubro de 2013




                    Fumo de Terceira Mão 


 Você sabe o que é isto? 

Não? 
Acontece que os resíduos dos cigarros não se assentam inertes em superfícies. 
Eles podem reagir com o ácido nitroso que é emitido principalmente por aparelhos a gás e veículos, criando compostos cancerígenos.

 Esta afirmativa é de uma equipe de pesquisadores do Laboratório Nacional Lawrence Berkley sediado nos Estados Unidos.

Quanto à tese de que fumar fora de casa pode evitar tal dano, os pesquisadores alertam para o fato de que os resíduos da nicotina prendem-se à pele e à roupa e podem ser transportados para o interior da casa e com isto impregnar o ambiente. Imagine agora aqueles que fumam em seus carros. 

Ele (a), toda a sua família ou aqueles que são transportados ficam impregnados dos tais resíduos. Os cientistas recomendam uma total troca de carros, móveis, carpetes e até gessos das paredes que receberam baforadas no decorrer dos anos.Segundo se lê nos compêndios da ciência, a coisa é mesmo muito séria.

 Os ambientes ficam impregnados por esses compostos cancerígenos que podem afetar danosamente a saúde dos familiares e amigos visitantes dos lares de fumantes.Sabemos que hábitos são difíceis de serem arraigados da mente. Assim, vamos postergando os cuidados necessários às suas mudanças. Contudo, sabemos também que uma encarnação passa muito rápido. 

Que oitenta anos nada representam na escalada evolutiva do ser. 

Desta forma, preservar nossa saúde e a de terceiros torna-se uma missão. Sobre os vícios Joanna de Ângelis faz o seguinte comentário:

 “Os vícios, pois, decorrem da acomodação mental e moral a situações penosas e equívocas, que exigem esforço para salutar direcionamento, mas que a falsa sensação de prazer transforma-se em pesar ou aflição.” 

Freud, o eminente psiquiatra, por sua vez denomina o fenômeno como: 

“pulsão de morte”, que é a forma mórbida como a pessoa deixa-se arrastar por comportamentos doentios e que destroem.


O bom é que, aos poucos, a própria sociedade vai modificando seus hábitos e, com isto, os indivíduos que a compõem seguem seus passos. 

O tabagismo vem sendo amplamente estudado e debatido em vários segmentos. 

Sartre, filósofo existencialista do século passado, que a certa idade tornou-se tabagista, sugeriu não darmos conotação especial ao tabaco e entendê-lo apenas como uma erva que arde e se consome. Ou seja, sem priorizá-lo. Sem distingui-lo como elemento de primeira linha em nossas condutas.


O termo: “Fumo de Terceira Mão” é relativamente novo, mas tem aberto espaços a grandes discussões por parte dos pesquisadores. Segundo eles a população mais vulnerável é a de crianças. Disse o Prof. André Gundel, da Unipampa (RS): “A absorção da nicotina através da pele de uma criança é mais propensa ocorrer quando o fumante retorna da rua. Havendo ácido nitroso no ambiente doméstico, que normalmente é o caso, então os compostos cancerígenos se formarão. Crianças pequenas têm maior tendência a consumir mais poeira” – Completou. E é uma poeira turbinada! Dizemos nós

Será que podemos vencer ainda nesta encarnação o hábito de fumar, se é que o possuímos?

 De novo recorrendo a Joanna de Ângelis, encontramos o seguinte aconselhamento:

 “Busque as Fontes Generosas da Espiritualidade por intermédio da oração e da concentração, a fim de receber os fluxos de energia renovadora para a manutenção da estabilidade dos propósitos abraçados”.