PAPA FRANCISCO: UM ESPÍRITO DE ESCOL
A humanidade caminha a passos lentos rumo ao amor, que sendo o último estágio da evolução espiritual, a aquisição completa deste sentimento é também o estágio de maior iluminação do ser pensante.
É o voltar ao seio de Deus, para
nos expressarmos de uma forma poética.
Muitas vezes, na
maioria delas, no entanto, temos nos equivocado na interpretação desta palavra,
considerando a iluminação como um símbolo de status, um grau onde seres que
atingiram o patamar mais alto buscam distanciar-se dos simples mortais, ou
seja, daqueles que, como nós, ainda trilham os caminhos menos ensolarados da
vida.
Jesus, modelo
irrefutável de amor, por toda a sua história de convivência e amparo aos menos
felizes, aos que ainda não se esclareceram moralmente, como governador deste
planeta não tem se furtado de nos enviar Espíritos de luz que aqui chegam para
nos mostrar que a luz não é algo para humilhar os que não ainda a possuem. Nem
para isentar os iluminados do trabalho em prol dos inferiores.
E na atualidade não
poderíamos deixar de citar este grande Espírito que à frente da direção desta
grande e respeitável instituição, a Igreja Católica, o Papa Francisco, vem
quebrando paradigmas.
O que não é pouca coisa diante da tradição quase que
intransigente desta.
O bem em mundos superiores
é algo natural, a regra. Num mundo de provas e expiação, no entanto, precisa
ser objeto de aplausos.
Não com o objetivo de envaidecer aqueles que o
praticam, mas de valorizar o pouco para que se torne muito.
Como regar uma
semente para que germine, cresça e dê frutos. Este enviado de Deus tem feito
sua parte, quando fala abertamente sobre questões até então polêmicas, como o
perdão a quem se arrependeu de praticar um aborto, respeito aos homossexuais,
igreja hospital e não igreja punitiva, quando, por exemplo, falou sobre os
fiscais da fé.
O Papa que não aceita
mordomias em hotéis, que faz questão de pagar sua conta. Quem desce de um carro
para beijar e abençoar um menino numa cadeira de rodas?
Podemos imaginar o quão
importante estas atitudes são na evolução destas pessoas, destes irmãos de
caminhadas que receberam a atenção de alguém que eles admiram tanto?
Já, por outro lado,
podemos imaginar as dificuldades, as críticas que ele enfrenta?
Analisando mais
a fundo, podemos imaginar as tentativas dos missionários das trevas para
derrubar este grande trabalhador?
Por isto mesmo quando
estivermos prestes a reclamar do que ainda não é como deveria ser, lembremo-nos
dos seus esforços muito louváveis e agradeçamos a Jesus por nos enviar de
tempos em tempos, nas variadas escolas religiosas e também fora delas,
Espíritos que não falam somente de religião, mas são exemplos vivos de amor.
Lembremo-nos dos esforços de outros Espíritos abnegados e lembremo-nos do pouco
ou nada que fazemos para a construção de um mundo melhor.
Não nos esqueçamos de
que eles fazem a parte deles e se vão, para dar continuidade à sua jornada
espiritual.
Entram e saem, com a simplicidade dos grandes.
Deixam exemplos
maravilhosos, levam vibrações positivas.
E nós, se partíssemos hoje, levaríamos
e deixaríamos o quê?
Fica a reflexão. Somos aquilo que fazemos, de nobre ou não
tão nobre.
Rodidei Moura – O Consolador