O MUNDO DAS DROGAS
NA VISÃO ESPÍRITA
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Há quem diga que não exista ex-drogado.
Há usuários que perderam a esperança de
conseguir viver sem as drogas. Há familiares desesperados sem saber como lidar,
aconselhar, ajudar de forma realmente eficaz.
De fato, este assunto é muito complexo quando se refere à
causa, e um tanto problemático no que diz respeito ao efeito. Mas a
espiritualidade nos diz que estes casos não somente estão ligados ao corpo
físico, como também - e principalmente - ao Espírito.
A dependência química é fato e está aí a ciência que nos
comprova tal fenômeno referente ao efeito provocado de curto ou logo prazo. Mas
e a causa? Como podemos chegar a ela de forma profunda, de tal maneira a
reconhecê-la e eliminá-la?
Pois quando se elimina a causa, fica muito mais
fácil tratar o efeito ao ponto de combatê-lo completamente.
Sim, a religião muito ajuda o indivíduo e DEVE, sem sombra
de dúvida, ser utilizada como "antídoto" JUNTAMENTE com a medicina
clínica e psíquica.
Porém há casos de usuários (e também traficantes) que vão
além do conhecimento da maioria das religiões no que concerne à CAUSA, e, neste
aspecto, nem tão pouco a medicina pode alcançar (apesar da tentativa da
medicina psíquica, onde muitos médicos psicólogos e psiquiatras hoje em dia já
indicarem o Espiritismo).
É justamente aí que entra o Espiritismo na busca de
um diagnóstico espiritual para um tratamento paralelo ao científico-religioso,
começando pela causa e posteriormente o efeito.
Muitos podem não dar crédito, ou achar que não é correto
biblicamente falando (o que é um equívoco, dadas as inúmeras possibilidades de
interpretação humana aos livros divinos), porém, o trato espiritual que se dá a
estes 'enfermos da alma', baseando-se na receita de
médicos espirituais, somado à conduta moral e cristã que nos é ensinada através
da codificação de Kardec, de fato são transformadoras e renovadoras.
Uma das explicações dadas à causa que dá início ao uso de
químicos em geral, e principalmente os tais alucinógenos, pode estar vinculada
ao desequilíbrio mediúnico.
Pessoas boas de coração, denominadas sensíveis ou sensitivas,
que geralmente encontram nas artes sua forma de livre expressão; pessoas
propensas a ajudar os outros sem requerer reconhecimento ou gratidão;
pessoas
desapegadas a bens materiais em sua grande maioria; pessoas geralmente
injustiçadas, exploradas, mal interpretadas e que sofrem muitas decepções e
fracassos em diversos aspectos da vida...
Pessoas neste perfil, com o tempo,
tendem a tornar-se inseguras, partindo para o desânimo, angústia, tristeza
profunda, depressão, crises existenciais, bipolaridade; e a fuga, em suas
diversas formas, passa a ser sua única saída mais palpável e de pronto socorro.
Mediunidade desequilibrada, não compreendida e não utilizada de forma
construtiva.
Mediunidade é assunto sério! Seu desequilíbrio pode levar ao
negativismo, pessimismo, autodestruição...
Não há outro lugar que saiba tratar
e ensinar o indivíduo médium a lidar com sua sensibilidade que não seja na
doutrina espírita.
E não é menosprezando as outras religiões, cada qual tem sua
missão na Terra, mas, infelizmente, algumas religiões ainda menosprezam a
doutrina espírita sem ao menos darem a chance de conhecer e entender o porquê
de sua existência e utilidade nos tempos de hoje.
Drogas... Isso também tem cura! Mas lembre-se: enfermidade
da alma, a causa é no Espírito. Não adianta tratar o efeito sem antes conhecer
e eliminar a causa.
KET ANTÔNIO - O Consolador
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