Preconceitos e
discriminações: sinais de atraso espiritual
Um dos mais salientes sinais de atraso espiritual - ainda fortemente presente neste planeta –
é o preconceito.
Embora seja socialmente constrangedor admitir que temos preconceitos, o fato é que os cultivamos lá no âmago do nosso ser. Raríssimos são aqueles que conseguem a proeza de respeitar os outros e as suas respectivas particularidades na mais ampla acepção da palavra.
Paralelamente, as manifestações de intolerância, discriminação e estereótipos também grassam nas sociedades humanas.
Tais coisas representam
verdadeiras chagas sociais e mesmo morais, já que denigrem o meio em que
vivemos, bem como escancaram – de maneira estrepitosa – a nossa condição
evolutiva inferior. O preconceito e a sua irmã dileta – a discriminação – têm
causado muitos sofrimentos, assim como sérios comprometimentos cármicos.
Posto isto, cabe inicialmente
distinguir o que são exatamente essas doenças sociais – assim as denominamos –
com graves repercussões no bem-estar do espírito. Assim sendo, renomados
cientistas sociais definem preconceito como os sentimentos negativos ou vieses
direcionados a particulares grupos sociais como, por exemplo, negros, gays,
lésbicas etc.
Por outro lado, os estereótipos
são as nossas crenças estabelecidas – que geralmente primam pela falta de
sabedoria – a respeito de determinados grupos sociais, tais como mulheres,
trabalhadores mais velhos ou minorias étnicas.
Nesse sentido, em decorrência da nossa deficiente formação cultural, social e religiosa, dificilmente conceberíamos a ideia de um membro da raça indígena, por exemplo, por mais apto que fosse, vir a ocupar a direção do Hospital das Clínicas (HC) em São Paulo.
Em nossas mentes – impregnadas, não raro, por pensamentos e ideias intolerantes e inflexíveis – tal posição deve caber preferencialmente a uma pessoa do sexo masculino, no mínimo na faixa dos cinquenta anos de idade e já exibindo algumas cãs.
Nesse sentido, em decorrência da nossa deficiente formação cultural, social e religiosa, dificilmente conceberíamos a ideia de um membro da raça indígena, por exemplo, por mais apto que fosse, vir a ocupar a direção do Hospital das Clínicas (HC) em São Paulo.
Em nossas mentes – impregnadas, não raro, por pensamentos e ideias intolerantes e inflexíveis – tal posição deve caber preferencialmente a uma pessoa do sexo masculino, no mínimo na faixa dos cinquenta anos de idade e já exibindo algumas cãs.
De maneira similar, seria um
estrondoso choque para a maioria de nós ver um homem negro – por mais lustroso
que fosse o seu currículo profissional, assim como o seu diploma de Master in
Business Administration (MBA) – ocupar a presidência de certas
empresas que operam no território brasileiro. A nossa forma estereotipada de
enxergar o mundo – em resumo – determina em nossas mentes o que é “certo” ou
“errado”, assim como o que é aceitável ou não.
A partir daí, tomamos decisões e assumimos pontos de vistas nem sempre justos e corretos.
A partir daí, tomamos decisões e assumimos pontos de vistas nem sempre justos e corretos.
Finalmente, a discriminação refere-se à manifestação de um
viéscomportamental injusto demonstrado contra determinadas pessoas. Por
exemplo, (1) cidadãos mais velhos são sumariamente descartados para o
preenchimento de determinadas vagas de trabalho por causa da sua idade, o que
expressa conduta ageísta por parte do empregador; (2) trabalhadores obesos
enfrentam igualmente grandes dificuldades de se recolocar em razão da sua
aparência considerada fora dos “padrões estéticos”.
De qualquer maneira, os scholars consideram que
um indivíduo pode a prioriser alvo de preconceito sem ser, no
entanto, discriminado.
Mas também é possível discriminarmos alguém sem sermos preconceituosos. No geral, o que prevalece é “o preconceito levando ao tratamento discriminatório e o tratamento discriminatório levando a atitudes preconceituosas”.
Mas também é possível discriminarmos alguém sem sermos preconceituosos. No geral, o que prevalece é “o preconceito levando ao tratamento discriminatório e o tratamento discriminatório levando a atitudes preconceituosas”.
Portanto, trata-se de coisas
extremamente negativas que brotam dos valores distorcidos ou das convicções
infundadas que acalentamos, muito distantes de um ideal de
igualdade, fraternidade e respeito que deveria imperar, de modo
geral, nas relações humanas.
O Espiritismo tem sólida posição a respeito do tema.
Assim sendo, vejamos primeiramente a questão nº 799 de O Livro dos Espíritos (LE) (edição americana):
O Espiritismo tem sólida posição a respeito do tema.
Assim sendo, vejamos primeiramente a questão nº 799 de O Livro dos Espíritos (LE) (edição americana):
“Como pode o Espiritismo contribuir para a evolução
humana? Pode ajudar a derrubar as ideias da filosofia materialista e assim
fazer os seres humanos entenderem onde se encontram os seus reais interesses.
Pode eliminar as dúvidas acerca da vida após a morte, de modo que as pessoas possam se sentir seguras a respeito do futuro. E pode ser vital em erradicar os preconceitos de religiões, classes sociais e raças. A doutrina irá, por fim, ensinar à humanidade a grande lição de irmandade sob a qual todos os homens e mulheres irão eventualmente viver em solidariedade”. (Ênfase nossa.)
Pode eliminar as dúvidas acerca da vida após a morte, de modo que as pessoas possam se sentir seguras a respeito do futuro. E pode ser vital em erradicar os preconceitos de religiões, classes sociais e raças. A doutrina irá, por fim, ensinar à humanidade a grande lição de irmandade sob a qual todos os homens e mulheres irão eventualmente viver em solidariedade”. (Ênfase nossa.)
Afinal de contas, adotando a
premissa da pluralidade das existências – embasada em evidências absolutamente
concretas –, o Espiritismo ensina que o Espírito passará, na sua trajetória
evolutiva, por muitas situações e papéis até que expurgue todas as suas
imperfeições. Não faz
sentido, à luz dos princípios espíritas, criticar e/ou discriminar uma pessoa
por causa da cor da sua pele, orientação sexual, crença religiosa, aparência ou
idade.
Mas como dissemos
anteriormente, a discriminação e o preconceito existem e estão em toda parte.
Vejamos, assim, alguns dados
:
:
· Estimativas
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) projetam para o ano
de 2010 haver, para cada grupo de 100 mulheres, 96,3 homens.
· Em 2009 as
mulheres ocupavam 43,9% da população economicamente ativa do país, conforme a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD).
· No entanto,
os homens, na média, ganhavam 21% mais do que as mulheres, conforme o relatório
RAIS 2009 do Ministério do Trabalho.
· Quando se
analisa o grupo de trabalhadores com curso superior, a diferença é simplesmente
brutal à medida que os homens percebem ganhos cerca de 72% superiores ao das
mulheres (RAIS 2009).
· Na média
geral uma pessoa negra ganha -32% do que a branca e -4% do que a parda (RAIS
2009).
· A
trabalhadora negra, por sua vez, ganha -33% do que a branca (RAIS 2009).
· As pessoas
acima de 40 anos estão sub-representadas no conjunto total de empregados das 150 Melhores Empresas
para Você Trabalhar no país, publicado pelas revistas Você S/A e Exame.
· Já os
trabalhadores na faixa dos 50-64 anos de idade ocupam – no mesmo contingente de
empresas citado – cerca de -25% das vagas do que a média do mercado para esse grupo
etário.
· As mulheres
que vivem em países mulçumanos como o Afeganistão e o Paquistão são tratadas
abaixo de certos animais, sendo agredidas pelos seus parceiros – culminando,
não raro, com a completa deformação de seus rostos – de forma indiscriminada e
sem punição.
Posto isto, a questão nº 201 do
LE (edição brasileira), enfocando a orientação sexual, é assim abordado:
“Em nova existência, pode o Espírito que animou o
corpo de um homem animar o de uma mulher e vice-versa? Decerto; são os mesmos
os Espíritos que animam os homens e as mulhe
res”. (Ênfase nossa.)
res”. (Ênfase nossa.)
Já na questão nº 202, o tema é
mais bem explicado:
“Quando errante, que prefere o Espírito: encarnar
no corpo de um homem, ou de uma mulher? Isso pouco lhe importa. O que o guia
na escolha são as provas por que haja de passar”. (Ênfase nossa.)
Por fim, Kardec acrescenta
ainda que:
“Os Espíritos encarnam como homens ou como
mulheres, porque não têm sexo. Visto que lhes cumpre progredir em
tudo, cada sexo, como cada posição social lhes proporciona provações e
deveres especiais e, com isso, ensejo de ganharem
experiência. Aquele que só como homem encarnasse só saberia o que sabem os
homens”. (Ênfase
nossa.)
Portanto, haveremos de nascer e
renascer tantas vezes quanto necessário até assimilarmos as virtudes
essenciais. Assim sendo, habitaremos em corpos e viveremos em contextos que nos
conduzirão aos aprendizados imprescindíveis.
Desse modo, as infindáveis discussões sobre qual dos sexos é mais inteligente, mais sensato, mais sensível etc., passam ao largo das verdades transcendentais e, por isso, são irrelevantes. Não passam de discussões rasas à luz da imortalidade da alma e da plasticidade do espírito.
Desse modo, as infindáveis discussões sobre qual dos sexos é mais inteligente, mais sensato, mais sensível etc., passam ao largo das verdades transcendentais e, por isso, são irrelevantes. Não passam de discussões rasas à luz da imortalidade da alma e da plasticidade do espírito.
Nesse sentido, o Espírito Irmão
José nos esclarece que eventuaispreconceitos que alimentemos são demonstrações
de limitações de nosso Espírito. Lembra-nos o benfeitor que embora estejamos a
caminho da perfeição, “... falta-nos muito chão a percorrer”.
Recomenda-nos ainda para não nos escandalizarmos “... diante das atitudes que nos causem estranheza”. Afinal, nenhum de nós é igual ao outro. “Não sabemos o que fomos e nem podemos prever o que seremos”, pondera o benfeitor. Por isso, devemos tratar a todos com respeito e consideração, já que também apreciamos receber, por nossa vez, esse tipo de tratamento.
Recomenda-nos ainda para não nos escandalizarmos “... diante das atitudes que nos causem estranheza”. Afinal, nenhum de nós é igual ao outro. “Não sabemos o que fomos e nem podemos prever o que seremos”, pondera o benfeitor. Por isso, devemos tratar a todos com respeito e consideração, já que também apreciamos receber, por nossa vez, esse tipo de tratamento.
No mesmo diapasão, o Espírito
Joanna de Ângelis ressalta que “Entre outros, a equanimidade constitui um valioso tesouro a ser
adquirido, num estágio mais nobre da existência”. E acrescenta igualmente que:
“A equanimidade propõe que se estabeleçam vínculos
de bondade e de respeito com os mais diferentes biótipos existentes, de forma
que o bem esteja acima das vicissitudes e das lastimáveis consequências das
ocorrências infelizes ou funestas”.
Por fim, Joanna de Ângelis
observa que:
“A equanimidade oferece a medida exata de como
proceder-se em relação ao próximo e de como reagir-se diante de fatos penosos,
afligentes, mantendo-se sempre no mesmo estado de harmonia.”
Noutra abordagem convergente, o
Espírito Ermance Dufaux propõe a solução pela via da alteridade, considerando
que “Nas abordagens filosóficas, a alteridade tem conotações de rara beleza e
profundidade, demonstrando a importância da diversidade humana [...]”.
Ela recorre à questão nº 804 do LE para consolidar a sua argumentação – ou seja: “Necessária é a variedade das aptidões, a fim de cada um possa concorrer para a execução dos desígnios da Providência, no limite do desenvolvimento de suas forças físicas e intelectuais”.
Ela recorre à questão nº 804 do LE para consolidar a sua argumentação – ou seja: “Necessária é a variedade das aptidões, a fim de cada um possa concorrer para a execução dos desígnios da Providência, no limite do desenvolvimento de suas forças físicas e intelectuais”.
Lembra-nos Irmão José que Jesus “não se esquivava das prostitutas
e dos homens de má vida”. Cabe ressaltar também que Jesus nos deu outros
extraordinários exemplos de tolerância e inclusão social. Um dos mais
marcantes foi o episódio da mulher samaritana. Destaca Cairbar Schutel que:
“Chegando Jesus a Sicar, a cidade da Samaria,
repousou perto de Jacó, quando, à hora sexta (12h), uma mulher veio tirar água.
O Mestre pediu-lhe de beber e ela admirou-se de lhe pedir água um ‘judeu’, porque os judeus não se comunicavam com os samaritanos, por motivos religiosos”.
O Mestre pediu-lhe de beber e ela admirou-se de lhe pedir água um ‘judeu’, porque os judeus não se comunicavam com os samaritanos, por motivos religiosos”.
“Jesus fez-lhe ver, então, que o ‘dom’ de Deus
era mais do que judeu, mais do que samaritano, e disse à mulher: “Se tu
conhecesses o “dom” de Deus e quem que pede água, tu lhe terias pedido “água” e
ele te daria, porque quem beber da “água” que eu lhe der, nunca mais terá sede”
[...]”.
Um outro exemplo fascinante foi
relatado pelo Espírito Humberto de Campos. Conforme o autor espiritual, no
começo do apostolado cristão havia – como em todos os agrupamentos humanos –
uma exaltação natural por parte dos mais jovens.
Eles vislumbravam em suas conversações levar a boa nova para todos os recantos do planeta. Nos seus impulsos juvenis imaginavam que companheiros como Pedro – premido pelas responsabilidades do lar – e Mateus – amarrado às obrigações de cada dia – pouco poderiam fazer.
Eles vislumbravam em suas conversações levar a boa nova para todos os recantos do planeta. Nos seus impulsos juvenis imaginavam que companheiros como Pedro – premido pelas responsabilidades do lar – e Mateus – amarrado às obrigações de cada dia – pouco poderiam fazer.
Entretanto, Simão, “O Zelote”,
algo mais velho, ouvia-os e temia não ser útil aos desafios do porvir. Afinal
de contas, os anos já lhe pesavam sobremaneira no corpo e as suas energias já
demonstravam certo esgotamento, embora o Espírito se conservasse atento.
Assim sendo, com a autoestima meio conturbada, o velho pescador procurou o Mestre a fim de lhe rogar orientações.
Assim sendo, com a autoestima meio conturbada, o velho pescador procurou o Mestre a fim de lhe rogar orientações.
O Mestre ouviu-o atentamente,
embora já tivesse pleno conhecimento das tempestades que lhe intranquilizavam a
alma. Resumidamente, esclareceu-o que “a existência humana é uma hora de
aprendizado, no caminho infinito do Tempo...”.
Além disso, argumentou que, sob a perspectiva intergeneracional, ambos jovens e idosos tinham obrigações e deveres para a manutenção do equilíbrio da vida em sociedade.
A fim de motivar o velho apóstolo, alertou-o quanto à sua parte no esforço geral, bem como a sua importância naquele momento na obra que se erigia. Concitou-o a ter paciência com os mais jovens – levianos ou não – e conservar o bom ânimo.
Além disso, argumentou que, sob a perspectiva intergeneracional, ambos jovens e idosos tinham obrigações e deveres para a manutenção do equilíbrio da vida em sociedade.
A fim de motivar o velho apóstolo, alertou-o quanto à sua parte no esforço geral, bem como a sua importância naquele momento na obra que se erigia. Concitou-o a ter paciência com os mais jovens – levianos ou não – e conservar o bom ânimo.
Simão retornou aos seus
afazeres com as suas energias retemperadas. Ao voltar à casa pobre, encontrou
Tiago, filho de Cleofas, conversando à margem do lago com outros jovens e no
calor da suas argumentações aludiu à idade de Simão.
Embora não tenha se sentido – desta vez – ofendido ou magoado, oportunamente Simão procurou o impetuoso companheiro de luta. Com extraordinária brandura e lógica fez o jovem apóstolo entender que a idade era um aspecto irrelevante diante do desafio de edificar o reino de Deus no íntimo das criaturas.
Embora não tenha se sentido – desta vez – ofendido ou magoado, oportunamente Simão procurou o impetuoso companheiro de luta. Com extraordinária brandura e lógica fez o jovem apóstolo entender que a idade era um aspecto irrelevante diante do desafio de edificar o reino de Deus no íntimo das criaturas.
Nessa noite, ao repousar, Simão
teve um sonho arrebatador no qual ele “se encontrava com o Messias, no cume de
um monte que se elevava em estranhas fulgurações”. Conforme relata o Espírito
Humberto de Campos, Jesus o abraçou com carinho e lhe agradeceu “o fraterno
esclarecimento fornecido a Tiago e pelo seu terno cuidado com duas crianças
desconhecidas – que ele horas antes havia, de certa forma, salvado – por amor
de seu nome”.
“O discípulo sentia-se
venturoso naquele momento sublime. Jesus, do alto da colina prodigiosa,
mostrava-lhe o mundo inteiro. Eram cidades e campos, mares e montanhas...
Em seguida, o antigo pescador compreendeu que seus olhos assombrados divisavam o futuro. Ao lado de seu deslumbramento passava a imensa família humana. Todas as criaturas fitavam o Mestre, com os olhos agradecidos e refulgentes de amor [...].”
Em seguida, o antigo pescador compreendeu que seus olhos assombrados divisavam o futuro. Ao lado de seu deslumbramento passava a imensa família humana. Todas as criaturas fitavam o Mestre, com os olhos agradecidos e refulgentes de amor [...].”
“Simão acordou, experimentando
indefinível alegria.” Ao procurar Jesus para agradecê-lo com profunda
humildade, ouviu-o dizer: “Em verdade, Simão, ser moço ou velho, no mundo, não
interessa!... Antes de tudo, é preciso ser de Deus!...”
Parafraseando o Mestre
inolvidável, é de somenos importância se somos altos ou baixos, gordos ou
magros, bonitos ou feios; se somos negros, brancos, indígenas ou amarelos; se
somos homens ou mulheres ou ainda se somos heterossexuais ou homossexuais.
Fundamentalmente, o que importa é que tenhamos Deus em nossos corações!
Fundamentalmente, o que importa é que tenhamos Deus em nossos corações!
Por fim, como espíritas, nos
cabe o esforço de eliminarmos qualquer laivo de preconceito ou discriminação de
dentro de nós, pois amanhã poderemos estar numa condição igual à daquele que
hoje criticamos ou prejudicamos.
Bibliografia:
BACELLI, C. A. (Pelo Espírito
Irmão José). Vigiai e orai. 4ª edição.
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http://www.ibge.gov.br>. Acessado em 23 out. 2010.
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FEB, 1983.
KARDEC, A. The Spirit’s book. Philadelphia: Allan Kardec Educational
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OLIVEIRA, W.S. de. (Pelo
Espírito Ermance Dufaux). Mereça ser feliz. 19ª edição.
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AMOSTRA DE DOMICÍLIOS – 2009. Disponível em: http://www.ibge.gov.br.
Acessado em 23 out. 2010.
SCHUTEL, C. Parábolas e
ensinos de Jesus. 17ª edição. Matão, SP: Casa
Editora “O Clarim”, 2001.
XAVIER, F.C. Boa Nova. 11ª edição.
Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1977.
Revista O consolador - Anselmo Ferreira Vasconcellos