ENXAQUECA
Reunidos no Grupo de Estudos, os companheiros faziam uma avaliação a cerca do ano que se encerrava, suas dificuldades e o que de bom havia acontecido com aquele grupo de amigos que estudavam a Doutrina Espírita a algum tempo.
- Qual foi a melhor coisa que aconteceu neste ano para cada um de vocês? Perguntou o coordenador.
Os colegas sorriram, enquanto lembravam dos fatos que trouxeram alegria e felicidade.
Paulo contou que a melhor coisa que havia acontecido, foi ter sido promovido no trabalho, como reconhecimento pela dedicação à empresa.
Carmem disse que a maior felicidade foi ver seu filho passar no vestibular, ele esta cursando jornalismo, foi o que sempre sonhou.
Antônia conseguiu um novo emprego, e esta muito feliz.
Maria conseguiu comprara uma casa, deixando de pagar aluguel.
Ela e os filhos estão adorando a nova casa.
Respondendo a mesma pergunta, Rejane respondeu:
- Uma enxaqueca que me durou quase um mês.
Como todos olharam para ela sem entender, ela repetiu:
A melhor coisa que me aconteceu, foi uma enxaqueca prolongada. Mas eu explico:
A dor de cabeça profunda, por vários dias, me proporcionou omentos de reflexão.
Como eu não podia fazer quase nada, exceto fiar num quarto escuro e silencioso, aproveitei para pensar na minha vida.
Avaliei minhas atitudes e encontrei vários habito que não queria mais ter.
Também avaliei meus pensamentos e descobri que costumava ter pensamentos negativos, que se repetiam em situações cotidianas.
Todos ouviam em silêncio a lição generosamente compartilhada pela colega.
Fiz todos os exames necessários e o tratamento indicado pelo médico.
Melhorei aos poucos, mas ouve momentos que achei que iria desencarnar, tamanha era a dor.
Talvez por isso, tenha feio uma analise tão profunda e minunsas de minhas atitudes e pensamentos.
Já pensou se eu tivesse desencarnado?
Teria que fazer a análise no Plano Espiritual.
_Você soube aproveitar um momento de dificuldade, transformando-o em oportunidade.
Também pude perceber quanto o conhecimento da doutrina espírita, me ajudou a agir com resignação em um momento tão difícil.
Em outros tempos quem sabe eu me revoltasse e me achasse injustiçada por Deus.
Rejane já havia compreendido que a dor, não significa necessariamente um sofrimento e, que o comportamento emocional diante da doença pode ocasionar sofrimento físico e espiritual.
Por isso, é fundamental evitar a tristeza, a revolta o desânimo e todos os sentimentos que lesam o corpo e a alma dificultando a cura.