sábado, 13 de julho de 2013




       ENXAQUECA



Reunidos no Grupo de Estudos, os companheiros faziam uma avaliação a cerca do ano que se encerrava, suas dificuldades e o que de bom havia acontecido com aquele grupo de amigos que estudavam a Doutrina Espírita a algum tempo.

- Qual foi a melhor coisa que aconteceu neste ano para cada um de vocês? Perguntou o coordenador.

Os colegas sorriram, enquanto lembravam dos fatos que trouxeram alegria e felicidade.

Paulo contou que a melhor coisa que havia acontecido, foi ter sido promovido no trabalho, como  reconhecimento pela dedicação à empresa.

Carmem disse que a maior felicidade foi ver seu filho passar no vestibular, ele esta cursando jornalismo, foi o que sempre sonhou.

Antônia conseguiu um novo emprego, e esta muito feliz.

Maria conseguiu comprara uma casa, deixando de pagar aluguel.
Ela e os filhos estão adorando a nova casa.

Respondendo a mesma pergunta, Rejane respondeu:

- Uma enxaqueca que me durou quase um mês.

Como todos olharam para ela sem entender, ela repetiu:

A melhor coisa que me aconteceu, foi uma enxaqueca prolongada.  Mas eu explico:

A dor de cabeça profunda, por vários dias, me proporcionou omentos de reflexão.

Como eu não podia fazer quase nada, exceto fiar num quarto escuro e silencioso, aproveitei para pensar na minha vida.

Avaliei minhas atitudes e encontrei vários habito que não queria mais ter.

Também avaliei meus pensamentos e descobri que costumava ter pensamentos negativos, que se repetiam em situações cotidianas.

Todos ouviam em silêncio a lição generosamente compartilhada pela colega.

Fiz todos os exames necessários e o tratamento indicado pelo médico.

Melhorei aos poucos, mas ouve momentos que achei que iria desencarnar, tamanha era a dor.

Talvez por isso, tenha feio uma analise tão profunda e minunsas de minhas atitudes e pensamentos.

Já pensou se eu tivesse desencarnado?

Teria que fazer a  análise no Plano Espiritual.
_Você soube aproveitar um momento de dificuldade, transformando-o em oportunidade.

Também pude perceber quanto o conhecimento da doutrina espírita, me ajudou a agir com resignação em um momento tão difícil.

Em outros tempos quem sabe eu me revoltasse e me achasse injustiçada por Deus.

Rejane já havia compreendido que a dor, não significa necessariamente um sofrimento e, que o comportamento emocional diante da doença pode ocasionar sofrimento físico e espiritual.

Por isso, é fundamental evitar a tristeza, a revolta o desânimo e todos os sentimentos que lesam o corpo e a alma dificultando a cura.