quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

SEM PERDÃO NÃO HÁ SAIDA


Jamais haverá paz no mundo se vivermos odiando e alimentando o desejo de vingança.

 Se queremos de fato a paz, é preciso eliminar esses sentimentos inferiores, usando o perdão em qualquer circunstância.

Eis a razão pela qual o Benfeitor Espiritual Emmanuel diz que o perdão não se adquire nos armazéns, pois, na essência, o perdão é uma luz que se irradia, começando por nós mesmos. 

Mas, para irradiarmos essa luz, precisamos sair da “tolerância zero” para a “tolerância máxima”, recomendada e vivida por Jesus. 

Somente perdoando de maneira incondicional aos nossos inimigos, é que poderemos promover definitivamente a paz na Terra.

Na realidade, o mundo hoje passa por uma crise de intolerância devido à falta de perdão.

Segundo Emmanuel, que foi o guia espiritual de Chico Xavier, o perdão é o único antibiótico mental capaz de acabar com as infecções do ressentimento no organismo do mundo.

 Como é sabido,  a falta de perdão também tem sido a causa de inúmeras doenças físicas e mentais, tornando-se um dos males do mundo moderno. 

É bem verdade que nós continuamos clamando por paz, diante de tanta violência que vem ensanguentando a Terra. 

No entanto, se não resolvermos essa crise de intolerância, Emmanuel preconiza que a nossa agressividade acabará expulsando a civilização dos cenários terrestres.

 Porém, para que tal situação não ocorra, aconselhou-nos Jesus que perdoemos os que nos ofendam setenta vezes sete cada ofensa, ou seja, infinitamente.

 Neste sentido, deu-nos o exemplo no alto da cruz, rogando para os seus algozes: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. Perdão, pelo visto, é a base fundamental para construirmos um mundo de paz. 

Por isso, é preciso abolir a pena de talião, que prescreve o direito de arrancarmos o olho de alguém que tenha arrancado o nosso.

Eis por que Gandhi chegou à conclusão de que, se continuarmos praticando a lei do “olho por olho”, todos terminaremos cegos.

Sem o perdão, continuaremos alimentando o círculo vicioso do ódio e da vingança.

 Perdoar, enfim, é a única saída para a paz!

Gerson Simões Monteiro - O consolador