sexta-feira, 4 de janeiro de 2013


Jesus Cristo: o modelo
a ser seguido


– "Qual o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para lhe servir de guia e modelo? – Vede Jesus.” (Questão 625 de "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec.)
Sendo Jesus Cristo o guia e o modelo a ser seguido por nós, em realidade, o que estamos esperando para agir dessa forma? Tudo o que deliberarmos fazer de diferente dessa valiosa observação, por certo, nos colocará na contramão da lógica e da razão, e, por consequência, nos trará o reflexo da desobediência e da indisciplina em forma de reveses, dores e decepções.
Obviamente, a escolha será sempre nossa, pois que o livre-arbítrio é uma Lei Divina, onde cada qual vive de conformidade com o que pensa. Mas o bom senso nos recomenda observar a maneira como decidimos a nossa jornada terrena, pois que ninguém, em sã consciência e perfeita lucidez de raciocínio, deseja sofrer.
Contrariar as profundas e sábias lições de Jesus é, incontestavelmente, uma forma de semear espinhos que nos proporcionarão colheitas fartas de arranhões e ferimentos.
Sugere o Mestre, objetivando a construção de uma saudável vida social, que aprendamos a compreender as pessoas como elas são, despidos de egoísmo, preconceito ou exclusividades, pois que de nossa parte também temos necessidade de que nos entendam como somos.
Orienta que, diante de conflitos, rusgas ou pugnas, façamos uso do perdão e da tolerância, pois que ninguém, no estágio em que vivemos, consegue se relacionar com os outros sem causar algum tipo de mágoa, ressentimento ou coisa que valha.
Pede que estendamos as mãos àqueles que seguem vivendo em situação de penúria, aliviando-lhes os padecimentos e torturas, pois nenhum de nós sabe como será o nosso dia amanhã.
Informa que devemos amar ao nosso próximo como a nós mesmos, assim ensinando que os mais fortes precisam amparar os mais fracos, os mais poderosos socorrer os menos influentes, e os mais ricos não ignorar aqueles que vivem na pobreza.
Propõe que a mão esquerda não saiba o que faz a direita, ministrando as lições da humildade e da simplicidade, e, ao mesmo tempo, condenando o orgulho, que nos faz pensar sermos melhores que os outros.
Anuncia que quem socorrer os "pequeninos" de toda ordem é a Ele mesmo que está a servir, pois que a Sua maior alegria é ver o bem sendo espalhado em todas as direções e o mal sufocado pelos nossos esforços.
Ampara Maria Madalena, a jovem que se prostituía, conversa com Nicodemos, o orgulhoso doutor da lei, e hospeda-se na casa de Zaqueu, o cobrador de impostos tido como de má vida, sem apresentar nenhuma censura ou reprimenda, acolhendo-os com carinho e ternura, propiciando-lhes a transformação, no tempo, sem qualquer acusação ou violência.
Diante da multidão faminta de esclarecimentos e gêneros alimentícios, falou da Boa Nova, mas não se esquivou do dever de alimentá-la também, multiplicando pães e peixes, socorrendo conjuntamente o coração e o estômago.
Dependurado injustamente numa cruz, vítima da incompreensão e da ignorância humana, ainda teve forças para rogar a Deus que perdoasse a humanidade, pois que, em suma, não tinha ela noção do que estava fazendo.
Como podemos observar, nitidamente, nada é mais novo e moderno do que as imprescindíveis lições de Jesus Cristo, que já são por demais conhecidas, porém, tão pouco praticadas.
Ou seguimos Jesus, o modelo e guia da humanidade, ou nos preparemos para longas temporadas de dissabores e infortúnios... A escolha é de cada um.
Meditemos. 

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

LIÇÕES QUE FICARAM


                                               
                                       LIÇÕES QUE FICARAM.




                               
A menina Daniele Maria Annater, de cinco anos,  encontrou 20 mil reais escondidos na manga de num casaco recebido por sua família como doação, após perder tudo na região do Alto Baú, em Ilhota, no Vale do Itajaí, durante as enchentes que castigaram, há algum tempo,  o Estado de Santa Catarina. Nem a mãe e as tias da menina haviam-se interessado pela peça, considerada uma roupa muito fina para o estilo de vida da família, e iriam repassá-la para outros desabrigados.
O avô de Danielle, Daniel Manuel da Silva, de 58 anos, foi atrás do doador, que é morador de Concórdia, município do Meio-Oeste catarinense, para devolver o dinheiro. "Se o dinheiro fosse entregue nas minhas mãos, teria aceitado, pois agora precisamos. Mas é uma questão de criação, fui educado assim e estou com a consciência limpa", afirmou Daniel ao jornal Diário Catarinense. O dono do casaco gratificou-o com a importância de mil reais.
Daniel Manoel da Silva, que plantava cana e fabricava cachaça artesanal, perdeu cinco familiares, quando a casa nova da família foi encoberta pela lama: Luís Paulo Hostim,  17 anos; João  Pedro Silva,   1 ano e 8 meses; Joana Maria Annater, 7  meses; Nelson Galdino da Silva, 62 anos, e Maria Tatiana Hostim, 7 meses.
Pitágoras, (570 - 500 a. C.) já dizia que se educarmos as crianças, não será preciso castigar os homens. Neste sentido, a melhoria da Humanidade está na razão direta da orientação que os pais deem aos seus filhos. Ao explicar a razão pela qual não ficou com o dinheiro, Daniel Manuel da Silva disse: "é uma questão de criação, fui educado assim e estou com a consciência limpa".
A resposta à questão 383 de O Livro dos Espíritos é clara: "Encarnando-se com o fim de se aperfeiçoar, o Espírito é mais acessível, durante esse tempo, às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem  contribuir os que estão encarregados da sua educação".
Confirma-se plenamente o pensamento do poeta português  Guerra Junqueiro:
As almas infantis
são brancas como a neve,
são pérolas de leite
em urnas virginais;
tudo quanto se grava
e ali se escreve
cristaliza em seguida
e não se apaga mais.
Neste sentido, pais e educadores exercem verdadeiramente a sua missão quando preparam o homem para que ele seja um ser completo, incentivando-o a  adquirir a cultura geral indispensável; conscientizando-o nas lições da moral, dos bons costumes e da ética, para que o mesmo seja um cidadão útil à sociedade em que vive,  instruindo-o nas lições de Jesus,  para que o seu Espírito se eleve cada vez mais em direção a Deus.
É desta maneira que se forma o homem de bem, que, independente da sua condição social, seja rico ou pobre, pautará sempre  suas ações pela lei de justiça, de amor e caridade, no seu maior sentido.
 E respeita nos seus semelhantes todos os direitos que lhes são assegurados pelas leis da Natureza, como desejaria que os seus fossem respeitados.
Consciente desses valores, o homem tem presente que os direitos são os mesmos para todos os homens, desde o menor até o maior; que a propriedade verdadeiramente legítima é a que foi adquirida sem prejuízo para os outros; que, como disse Paulo de Tarso, aquilo que o homem semeia isso mesmo colherá; que Deus, que tudo vê, não faz conchavos na avaliação das nossas ações, nem arranjos, nem jeitinhos, nem negociações, pois Ele está na imutabilidade da lei. Enfim, consciente desses valores, o homem tem consciência de que devemos nos preparar material e espiritualmente, tirando das experiências do presente os elementos para um futuro grandioso e feliz.
Essas são lições importantes para serem aplicadas no nosso viver diário, quando sabemos que a Terra marcha célere rumo à sua destinação próxima de mundo de regeneração, para onde irão o Espíritos que ajuntarem seus tesouros no Céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, nem  os ladrões minam ou roubam, enfim, os que construírem suas casas sobre a rocha, onde nem o vento nem as tempestades destruirão.
Altamirando Carneiro – O Consolador – nº 222

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012




No momento... Uma reflexão faz bem.

Assim certo dia, ouvi de um homem hindu; que quando o coração fala pro coração, nada há mais pra se dizer.
Desde então, foi que pude compreender este  incompreendido  amor.
Vi também, que este dom supremo, só é compreendido pelo homem se quebrada todas as regras didática, extirpando-se a gramática e o tornando livre, independente das nossas vontades, todavia, vivente dentro de nós.

 Equivocam-se aqueles quais, pelas letras tentam o conjugar na qualidade transitiva do verbo; criando limites, o enquadrando, dando forma a este supremo dom.
O amor é o próprio Deus Verbo intransitivo, sem alvo nem direção, plus de compaixão que excede a todos os espaços e preenche todos os vazios.  

 É a essência da alma que nutre o espírito,  luz clara, que ilumina o caminho e nos ajuda a seguir.
O amor é balsâmico, nas aflições do esforço que  faz o espírito evoluir, e transcender até  Quando, porém vier o que é perfeito, então o que é parte será aniquilado. E a sim, fundidos neste amor sem fronteiras, seremos todos,  unidade de Deus.

FELIZ ANO NOVO!!

retirado - edson santos
rede amigo espirita



terça-feira, 18 de dezembro de 2012


                         Feliz Natal


                                       Mensagem de Natal 


Natal: sentimento que
enchendo o abismo do universo,
cabe com seu esplendor,

No olhar de uma criança,
no cálice de uma flor,

Esse Jesus imortal, único, bom e clemente,
de quem sou o mais humilde crente.
Mártir que fez com seu olhar sublime,
o luar do perdão para a noite do crime,
abriu com a luz da bem-aventurança,

Jesus… Deus menino homem que está,
Como um farol da glória,
No cume da montanha escavada da história,
contemplando o infinito, iluminando a terra.

Essa luz que a flor da alma humana encerra,
É de quem sofre, é de quem geme, é de quem chora,
É de todos que vão pela existência afora,
Tristes (santo, herói, escravo ou proscrito),
os pés calcando o lodo…
os olhos voltados para o infinito.

O Natal está nos olhos das crianças,
em suas mãozinhas delicadas,
que revelam sempre novas surpresas.

O Natal está em suas faces alegres e em tudo o que dizem.

“Senhor, que neste Natal, milhares e milhares de pessoas possam encontrar-se com Jesus, a razão do Natal, a vida verdadeira, assumindo com ele um compromisso de vida.

Que as festas e os presentes não nublem as mentes, mas que todos possam se deixar levar por essa “Canção de Amor”:

Jesus! “Porque o nosso Deus é misericordioso e bondoso.

Ele fará brilhar sobre nós a sua luz e do céu iluminará todos os que vivem na escuridão da sombra da morte, para guiar os nossos passos no caminho da paz”.

Desejo que você tenha um Natal cheio de luz e paz junto ao menino Jesus.

E um Ano Novo repleto de saúde e realizações.

Feliz Natal! Feliz Ano Novo!

sábado, 15 de dezembro de 2012


                              O MENINO DO NATAL


Ele foi aguardado pelo casal por mais de um ano. Considerados portadores de infertilidade, marido e mulher se inscreveram numa fila de adoção. Com seis dias de vida ele chegou.
 E porque fosse próximo ao Natal, logo foi chamado de Nosso menino do Natal.
Logo em seguida, o casal foi surpreendido com dois filhos biológicos.  O menino do Natal, contudo, era muito especial. Natal era mesmo com ele. 
Era ele que se esmerava na decoração da árvore de Natal, que elaborava a lista de presentes, não esquecendo ninguém. Era pura felicidade. Natal era família, era orar e entoar cânticos.
No seu 26º Natal, ele se foi, tão inesperadamente quanto chegou. Morreu num acidente de carro, logo depois de estar na casa dos pais e decorar a árvore de Natal.  
A esposa e a filhinha o aguardavam em casa. Ele nunca voltou.
Abalados pelo luto, os pais venderam a casa e se mudaram para outro Estado.  Dezessete anos depois, envelhecidos e aposentados, resolveram retornar à sua cidade de origem. Chegaram à cidade e olharam a montanha.
 Lá estava enterrado seu filho. Lugar que jamais conseguiram visitar. O filho do casal morava em outro Estado. 
A filha viajava, em função de sua carreira. Então, próximo do Natal, a campainha da porta soou. Era a neta. N
os olhos verdes e no sorriso, via-se o reflexo do menino do Natal, seu pai.  Atrás dela vinham a mãe, o padrasto, o meio-irmão de dez anos.  Vieram decorar a árvore de 
Natal e empilhar lindos embrulhos de presentes sob os galhos.
Os enfeites eram os mesmos que ele usava. A esposa os havia guardado, com carinho, para a sogra. Depois foi convite para ceia e para comparecerem à igreja. 
A neta iria cantar um solo.  A linda voz de soprano da neta elevou-se, fervorosa e verdadeira, cantando Noite Feliz. 
E o casal pensou como o pai dela gostaria de viver aquele momento.
A ceia, em seguida, foi cheia de alegria. Trinta e cinco pessoas. Muitas crianças pequenas, barulhentas.  
O casal nem sabia quem era filho de quem. Mas se deu conta de que uma família de verdade nem sempre é formada apelas pelo mesmo sangue e carne.  
O que importa é o que vem do coração. Se não fosse pelo filho adotado, eles não estariam rodeados por tantos estranhos, que se importavam com eles.
Mais tarde, a neta os convidou para irem com ela a um lugar onde costumava ir.  Foi em direção às montanhas, ao túmulo do seu pai. 
Ao lado da lápide, havia uma pedra em formato de coração, meio quebrada, pintada pela filha do casal.
Ela escrevera: Ao meu irmão, com amor.
Em cima do túmulo, uma guirlanda de Natal, enviada, como todos os anos, pelo outro filho. Então, em meio a um silêncio reconfortante, a jovem soltou a voz, bela como a de seu pai. Ali, nas montanhas, ela cantou Joy to the world. E o eco repetiu diversas vezes.
Quando a última nota se ouviu, o casal sentiu, pela primeira vez desde a morte do filho adotado, um sentimento de paz, de continuidade da vida.  Era a renovação da fé e da esperança. O real significado do Natal lhes havia sido devolvido.
Graças ao menino do Natal…
*   *   *
A verdadeira família é a que se alicerça em laços de afeto. Não importa se os filhos são gerados pelos pais ou se chegam por vias indiretas. O que verdadeiramente importa é o amor. Esse suplanta o tempo, a morte. Existe sempre. Este é o sentido do verdadeiro Natal: o amor de Deus para com os homens. O amor dos homens uns para com os outros, em nome do Divino Amor que se chama Jesus.


MOMENTO ESPIRITA

terça-feira, 11 de dezembro de 2012


                 PAPAI  NOEL E JESUS

Papai Noel X Jesus


Papai Noel mora no Polo Norte...
Jesus, em todo lugar...
...Papai Noel anda num trenó...
Jesus voa no vento e anda sobre as águas.

Papai Noel vem somente uma vez ao ano.
Jesus está sempre presente.

Papai Noel enche nossas meias com presentes...
Jesus supre todas as nossas necessidades.

Papai Noel desce pela chaminé sem ser convidado...
Jesus fica na nossa porta, bate e entra em nosso coração.

Nós temos que esperar numa fila para ver Papai Noel...
Jesus já está próximo quando se menciona Seu nome.

Papai Noel nos deixa sentar no seu colo...
Jesus nos deixa descansar em Seus braços.

Papai Noel não sabe nosso nome,
tudo o que ele pode dizer é:
"Olá garotinho ou garotinha, qual é o seu nome"?...
Jesus sabia nosso nome antes mesmo de nós o sabermos.
Ele sabe não só o nosso nome,
Ele conhece nossa história e futuro e ainda
Conhece nosso coração e
quantos fios de cabelo temos em nossa cabeça.

Papai Noel tem uma barriga que balança como gelatina...
Jesus tem um coração cheio de amor, graças,
misericórdia e perdão.

Tudo que Papai Noel pode oferecer é:"HO, HO, HO"...
Jesus diz: "Deixe que eu resolvo seus problemas".

Os ajudantes de Papai Noel fazem brinquedos...
Jesus faz vida nova, consola nosso coração aflito,
repara lares destruídos e constrói esperanças.

Papai Noel pode fazer-nos um agrado mas...
Jesus nos dá alegria com Sua força.

Enquanto Papai Noel coloca presentes sob nossa árvore...
Jesus tornou-se nosso presente e
morreu na cruz por todos nós.

É claro que não há comparações.
Nós devemos lembrar "Quem é" o Natal, na verdade.

Devemos recolocar Cristo no Natal,
Jesus ainda é a razão da comemoração.

Jesus é o melhor,
Ele é melhor até mesmo que Papai Noel.
  

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012


                PREPARAÇÃO PARA O NATAL


É notório, que o clima de natal já começa a tomar conta na vida das pessoas, começamos a presenciar atos de comemorações, festividades e principalmente assistimos o comércio abundante em torno da data em grande ebulição. Não sou muito adepto a trocas de  presentes e abraços somente nestas ocasiões, mas, não sou eu quem vai estragar a festa , pois ela existe e faz parte das nossas necessidades, até porque, há quem só lembre dos seus semelhantes somente nestas ocasiões.
  Para a maioria, natal é sinônimo de família, de união, de aproximação das pessoas, dando a idéia de que no final das contas tudo se realizou de forma perfeita durante o ano que está terminando. Todos se deixam contagiar pelo clima natalino, abraços, afagos, lágrimas e, é claro, os presentes, além da mesa farta.
 No entanto, infelizmente é bom lembrarmos que em relação à família, ainda existem dois conceitos: A minha família e a tua família, e que cada um se reúna, ou melhor, festeje e celebre o natal com a sua.
  Esquecemos, de fazer uma reflexão sobre os 365 dias passados, esquecemos que pode ter faltado abraços de solidariedade naqueles momentos de derrotas, de tristezas, de fracassos, de perdas, sim, porque também nestas ocasiões deveríamos agir como se fosse natal, também deveríamos  nos  abraçar  quando as dificuldades aparecessem.
  Mas, nos deixamos envolver pela correria, pela compra dos presentes, pelas festividades natalinas, pela agitação que anuncia mais um final de ano, como se isso resolvesse todos os nossos problemas, e que a partir de 01 de janeiro será vida nova. Esquecemos que essas festividades são apenas uma convenção humana, pois para o espírito isto não tem valor nenhum.
 Mas, voltemos ao natal. É preciso que tenhamos mais consciência, que não nos deixemos levar simplesmente como pedras que, no rio, são carregadas pela correnteza da água, como diz o ditado.
 É necessário programar nosso tempo, nossa vida, pensar bem no que precisa ser feito e na maneira de como fazer, para  quando chegar o natal, essa comemoração possa ser um pouco mais real e sincera. Devemos pensar no  significado que essa convenção representa e, o que representam aquelas pessoas que nos rodeiam durante a ceia, o que elas significam para nós, o que desejamos para elas.
  A sociedade impôs o hábito da troca de presentes nesta ocasião, como se isto fosse de fato resolver e apagar todas as diferenças existentes. Porque não transformar a noite de celebração do natal em algo mais do que uma mesa farta e uma simples troca de presentes, de gentilezas, as vezes falsas, em algo que realmente acrescente o verdadeiro espírito natalino.
  Não deixemos que o natal tenha apenas um significado meramente comercial e ilusório em relação à família, pensemos um pouco mais no personagem principal que representa esta data, aquele que deveria nortear nossos passos, para chegarmos na noite de natal carregados de sentimentos nobres e fraternos, com presentes, sim, mas principalmente com amor no coração para dar aqueles que formam nossa família. Isto, para ficar somente na família de sangue, pois ao contrário, seria divagar na utopia.


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

 A ESTRELA VERDE

Era uma vez milhões e milhões de estrelas no céu. Havia  estrelas  de todas as cores: brancas, prateadas, vermelhas, azuis.
Um dia, elas procuraram o senhor Deus, Todo Poderoso, o Senhor Deus do Universo e disseram-lhe:
    Senhor Deus, gostaríamos de viver na Terra entre os homens.
    Assim será feito, respondeu Deus. Conservarei todas vocês pequeninas, como são vistas e podem descer até a /terra.
Conta-se  que naquela noite houve uma linda chuva de estrelas.
Algumas se aninhavam na torre das igrejas, outras foram brincar e correr vaga-lumes no campo.
Outras misturaram-se aos brinquedos das crianças e a
terrra ficou maravilhosamente iluminada.
Porém passado algum tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para o céu, deixando á medida que elas voltaram para o céu, deixando a Terra escura e triste.
Porque voltaram?  Perguntou Deus à medida que elas voltaram ao céu.
   Senhor, não nos foi possível permanecer na TERRA. Lá existe muita miséria, muita desgraça, muita fome, muita violência, muita guerra, muita maldade e muita doença.
E o /senhor lhes disse:
   Claro! O lugar real de vocês é aqui no céu. A Terra é o lugar transitório, daquilo que passa, do ruim, daquele que cai, daquele que erra, daquele que morre e onde perece.
Depois de chegarem todas as estrelas e conferirem seu número. Deus falou de novo:
 Mas esta faltando uma estrela! Perdeu-se pelo caminho?
Um anjo estava perto e retrucou.
    Não Senhor!   Uma estrela resolveu ficar entre os homens. Ela descobriu que o seu lugar é exatamente onde existe imperfeição, onde as coisas não vão bem.
   Mas que estrela é esta? Voltou Deus a perguntar
   Por coincidência Senhor, era a única estrela desta cor.
   Qual é a cor desta estrela? Insistiu Deus.
E o anjo disse:
  - A estrela é verde Senhor! A estrela verde do sentimento da esperança!
É quando então olharam para a Terra, a estrela já não estava mais só. /a terra estava novamente iluminada, porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa, porque o único sentimento que o homem tem que Deus não tem é esperança. Deus conhece o futuro e a esperança é própria da natureza humana. Própria daquela que cai, daquela que ainda não sabe como vai ser seu futuro.

QUE A ESTRELA VERDE BRILHE EM CADA CORAÇÃO

sexta-feira, 30 de novembro de 2012


                            LIMITES

                      

Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores. 


E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos, mas, por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na História.

 Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro.

Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais, e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos.

Os últimos que tiveram medo dos pais e os primeiros que temem os filhos.

E o pior: os últimos que respeitaram os pais e os primeiros que aceitam que os filhos lhes faltem com o respeito.

Na medida em que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudaram de forma radical, para o bem e para o mal.

Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam a suas ordens e os tratavam com o devido respeito.

E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais.

Mas, à medida que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeitem.

E são os filhos que, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver.

E, além disso, que os patrocinem no que necessitarem para tal fim.

Quer dizer, os papéis se inverteram, e agora são os pais que têm que agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado.

Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para serem os melhores amigos e dar tudo a seus filhos.

Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter, e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão.

Se o autoritarismo suplanta, humilha, o permissível sufoca.

Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores.

Vamos à frente liderando-os e não atrás, carregando-os, e rendidos à sua vontade.

É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual muitos estão afundando, descuidados.

Os limites abrigam o indivíduo. Com amor ilimitado e profundo respeito.

* * *

Allan Kardec, na questão 208 de O livro dos espíritos, pergunta: O Espírito dos pais tem influência sobre o do filho após o nascimento?

Há uma influência muito grande - respondem os Espíritos - como já dissemos, os Espíritos devem contribuir para o progresso uns dos outros.
Pois bem, os Espíritos dos pais têm como missão desenvolver o de seus filhos pela educação. É para eles uma tarefa: se falharem, serão culpados.
Redação do Momento Espírita -  item 208 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb


quarta-feira, 28 de novembro de 2012



CASA OU LAR



               
                 
O que será mais importante para nós: uma casa ou um lar?    

Existe uma grande preocupação com a casa. São importantes o estilo, o tamanho e o número de peças, os móveis e, claro, cada coisa no seu lugar.
Nas viagens a passeio vamos adquirindo mais e mais coisas para enfeitar a casa: quadros, tapetes, bibelôs, cristais. E cada objeto vai ganhando o seu lugar especial, de particular destaque.
Enquanto não chegam as crianças, quase tudo vai bem, mas quando elas chegam, começa a se tornar difícil se ter uma casa bem cuidada.
Alguns chegam ao exagero de ocultar brinquedos das crianças, porque elas fazem bagunça demais. Esquecem que, quando se tornarem adultas, elas não necessitarão mais de brinquedos.
Esquecem que, quando elas crescerem, sentiremos saudades dos brinquedos espalhados, da bicicleta deitada no jardim, da bola esquecida no quintal.
Um dia, um pai, depois de ouvir o estardalhaço e as reclamações da esposa sobre o estado de sua casa, perguntou: Afinal, o que você quer: uma casa ou um lar?
As palavras soaram para ela como uma bomba. Ele tinha razão. E seus olhos se voltaram para um quadro que tinha comprado algum tempo atrás e se encontrava na parede da sala.
Talvez Deus quisesse lhe dar uma mensagem, dizendo que ela deveria modificar as suas prioridades, pensou.
O quadro mostrava uma antiga roda de vagão de trem, encostada em um pilar, prestes a apodrecer. O mato ameaçava tomar conta das flores silvestres que cresciam perto de sua base.
No topo do pilar, havia uma velha caixa de correspondência amassada, cuja porta sustentava-se no lugar apenas por uma dobradiça enferrujada.
Dentro, protegidos em seu ninho de galhos secos, quatro filhotes aguardavam a refeição. A cautelosa mãe estava empoleirada no galho de um arbusto retorcido, que sobressaía do outro lado da abertura da caixa de correspondência.
A mãe passarinho havia escolhido o local do ninho com muito cuidado. Naquele local precário, seus filhotes estariam protegidos do sol e da chuva, enquanto ela e seu companheiro procuravam comida.
Aquela pequenina ave não estava preocupada com o que seus vizinhos poderiam pensar ou se seu ninho passaria pelo teste de controle de qualidade.
A mensagem da pintura era muito simples: a casa não faz o lar. O lar é construção da família. O lar é produto do carinho e do amor. Resultado do saber eleger prioridades.
Assim, quando você tiver que escolher entre uma casa totalmente limpa e arrumada e as necessidades de sua família, pense um pouco.
Se sua filha lhe convidar para jogar com ela e você tiver uma pilha de roupas para lavar, pense que as roupas sempre necessitarão de sua atenção, mas um dia aquela garotinha parará de convidar você para jogar com ela.
Se seu filho lhe convidar para jogar bola e você estiver pensando em colocar em ordem a sua biblioteca, a sua sala de estudos, pense que os livros, os papéis continuarão sempre necessitando de ordem e limpeza, mas o seu garotinho crescerá e deixará de convidar você para chutar bola com ele.
Naturalmente, você não dará todo o seu tempo aos seus filhos, mas terá o bom senso necessário para administrá-lo bem, a fim de que entre as coisas da casa e as coisas mais importantes do lar, estas últimas sejam prioritárias.
*  *  *
Arrume sua casa e a mantenha em ordem, mas não esqueça de colocar flores de ternura nos vasos do seu lar, nem de regá-las com a água da paciência.
Quando descobrir rabiscos nas paredes, peça a seus filhos para os limparem, mas antes admire o arco-íris que eles pintaram.
Quando aparecerem marcas de dedos nas janelas, providencie a limpeza, mas antes fotografe todos os dedinhos com a câmara do seu coração para sempre os lembrar.
E quando descobrir brinquedos quebrados, agradeça a Deus, que sejam somente brinquedos e não os corações amados dos seus filhos, jóias preciosas da sua existência.


Redação do Momento Espírita com base no cap. Quadro perfeito, de Ann Campshure,
e do cap. A oração de uma mãe, de Ângela Thole, do livro Histórias para o
coração da mulher, de Alice Gray, ed. United Press.


sexta-feira, 23 de novembro de 2012




CENTRO ESPIRITUALISTA

CENTRO ESPÍRITA

















Por que no Brasil se confunde Espiritismo com cultos africanistas, com terreiros e coisas assim?

Raul Teixeira responde: Isso se deve ao fato de termos um grande contingente de pessoas que desconhecem o que seja o Espiritismo e que não se interessam, nem desejam saber o que realmente ele é. Muitos espalham informações sobre o Espiritismo de acordo com o que supõem que seja, demonstrando grande dose de leviandade ou de má intenção. Ainda que o Espiritismo e, por sua vez, os espíritas, não tenham nada contra as práticas e crenças africanistas, é importante que cada coisa esteja no seu lugar, facilitando até a busca e o enquadramento das criaturas que estão procurando novas propostas de vida. Somente por meio das leituras sérias e dos estudos metódicos se conseguirá desfazer a confusão que gera tantos mal entendidos entre os espiritualistas.

  

OBSERVAÇÃO: Nós espíritas pensamos o seguinte: Espíritos que pedem charuto, bebidas alcoólicas, comida, sangue de um irmão inferior (animal) ou mesmo humano, que participam de trabalhos de vingança ou outra maldade qualquer, precisam de esclarecimento cristão. Eles ainda estão apegados à coisas materiais e sentimentos inferiores. Seria incoerente falarmos de Jesus e nos propor fazer maldade seja lá a quem for. Como podemos pedir ajuda a quem precisa de ajuda? Se Espíritos resolvessem problemas, Chico Xavier, que foi muito mais merecedor que muitos de nós, não teria sofrido com doenças e problemas. Já que vivia em contato direto com eles. Então, sigamos o conselho do apóstolo Paulo:"Não creiais em todos os espíritos, mas examinai se eles são de Deus." (João 4:1). Paulo sabia que todos os Espíritos são de Deus, mas o propósito de alguns não são divino. Por isso, precisamos ter cuidado para não nos confundirmos, não nos aliarmos, não incentivarmos, não nos comprometermos com a lei divina. O Espiritismo é uma doutrina sem sacerdotes, sem dogmas, sem rituais, não adota em suas reuniões e em suas práticas qualquer tipo de paramentos ou vestes especiais (as vestes brancas devem ser as que nos cobrem o espírito e o nosso perispírito); não utilizamos sal grosso, plantas, amuletos, etc. (porque o nosso coração é nosso escudo, quando nele mora o amor); não adotamos cálice com vinho ou bebidas alcoólica (os espíritas não devem alimentar o vício do álcool nem do fumo, porque precisamos estar lúcidos para apreciar a beleza da vida); não utilizamos incenso, mirra, velas (porque são coisas materiais e nós usamos a prece para nos sustentar o espírito); não temos altares, imagens, andores, procissões, pagamento pelos trabalhos espirituais, talismãs, sacrifício animal, santinhos, administração de indulgências, confecção de horóscopos, exercício da cartomancia, quiromancia, astrologia, numerologia, cromoterapia, pagamento de promessas, despachos, riscos de cruzes e pontos, não temos curas espirituais com cortes, orações milagrosas para resolver problemas sentimentais, financeiros, etc.
Atenção: este espaço não é para criticar qualquer prática de outra religião. É apenas para esclarecer a maneira que nós espíritas pensamos e agimos.

Grupo de estudos Allan Kardec