sexta-feira, 4 de janeiro de 2013


Jesus Cristo: o modelo
a ser seguido


– "Qual o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para lhe servir de guia e modelo? – Vede Jesus.” (Questão 625 de "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec.)
Sendo Jesus Cristo o guia e o modelo a ser seguido por nós, em realidade, o que estamos esperando para agir dessa forma? Tudo o que deliberarmos fazer de diferente dessa valiosa observação, por certo, nos colocará na contramão da lógica e da razão, e, por consequência, nos trará o reflexo da desobediência e da indisciplina em forma de reveses, dores e decepções.
Obviamente, a escolha será sempre nossa, pois que o livre-arbítrio é uma Lei Divina, onde cada qual vive de conformidade com o que pensa. Mas o bom senso nos recomenda observar a maneira como decidimos a nossa jornada terrena, pois que ninguém, em sã consciência e perfeita lucidez de raciocínio, deseja sofrer.
Contrariar as profundas e sábias lições de Jesus é, incontestavelmente, uma forma de semear espinhos que nos proporcionarão colheitas fartas de arranhões e ferimentos.
Sugere o Mestre, objetivando a construção de uma saudável vida social, que aprendamos a compreender as pessoas como elas são, despidos de egoísmo, preconceito ou exclusividades, pois que de nossa parte também temos necessidade de que nos entendam como somos.
Orienta que, diante de conflitos, rusgas ou pugnas, façamos uso do perdão e da tolerância, pois que ninguém, no estágio em que vivemos, consegue se relacionar com os outros sem causar algum tipo de mágoa, ressentimento ou coisa que valha.
Pede que estendamos as mãos àqueles que seguem vivendo em situação de penúria, aliviando-lhes os padecimentos e torturas, pois nenhum de nós sabe como será o nosso dia amanhã.
Informa que devemos amar ao nosso próximo como a nós mesmos, assim ensinando que os mais fortes precisam amparar os mais fracos, os mais poderosos socorrer os menos influentes, e os mais ricos não ignorar aqueles que vivem na pobreza.
Propõe que a mão esquerda não saiba o que faz a direita, ministrando as lições da humildade e da simplicidade, e, ao mesmo tempo, condenando o orgulho, que nos faz pensar sermos melhores que os outros.
Anuncia que quem socorrer os "pequeninos" de toda ordem é a Ele mesmo que está a servir, pois que a Sua maior alegria é ver o bem sendo espalhado em todas as direções e o mal sufocado pelos nossos esforços.
Ampara Maria Madalena, a jovem que se prostituía, conversa com Nicodemos, o orgulhoso doutor da lei, e hospeda-se na casa de Zaqueu, o cobrador de impostos tido como de má vida, sem apresentar nenhuma censura ou reprimenda, acolhendo-os com carinho e ternura, propiciando-lhes a transformação, no tempo, sem qualquer acusação ou violência.
Diante da multidão faminta de esclarecimentos e gêneros alimentícios, falou da Boa Nova, mas não se esquivou do dever de alimentá-la também, multiplicando pães e peixes, socorrendo conjuntamente o coração e o estômago.
Dependurado injustamente numa cruz, vítima da incompreensão e da ignorância humana, ainda teve forças para rogar a Deus que perdoasse a humanidade, pois que, em suma, não tinha ela noção do que estava fazendo.
Como podemos observar, nitidamente, nada é mais novo e moderno do que as imprescindíveis lições de Jesus Cristo, que já são por demais conhecidas, porém, tão pouco praticadas.
Ou seguimos Jesus, o modelo e guia da humanidade, ou nos preparemos para longas temporadas de dissabores e infortúnios... A escolha é de cada um.
Meditemos.