sábado, 1 de novembro de 2014

               Tempos novos. Velhos hábitos?

Toda a natureza se comporta de alguma forma. Naquelas em que o instinto vige, o comportamento parece uniforme, com pequenas variações de acordo com a parcela da inteligência rudimentar que começa a surgir. 

Exemplo rápido, algumas espécies de macacos que já conseguem utilizar pequenas ferramentas para melhor conseguirem seus alimentos. 

Uma infinidade de estudos pode ser empreendida nos comportamentos dos irracionais. Sempre impressionam pela sutileza, multidiversidade e sofisticação.

Como viemos de lá, desde cedo lidamos com este assunto. Nós humanos nos comportamos de acordo com nossas culturas, tradições, pressões e histórico individual. Cada qual tem sua história. Cada qual tem suas respostas.
Verdade é que vivemos dentro do nosso universo particular. 

O que já conseguimos perceber de tudo o que nos cerca significa o reflexo dos avanços que já fizemos em nossa maneira de olhar e entender e racionalizar a partir da lógica.

 Tudo o que ocorre à nossa volta faz parte do lado de fora de nós. Para esta relação nos utilizamos dos cinco sentidos. Eles nos capacitam a ver, tocar, cheirar, ouvir e sentir o gosto das coisas, de tudo aquilo que nos rodeia. 

Temos uma estrutura psíquica formada desde milênios nas múltiplas experiências vividas a partir da mônada divina quando se desprendeu de Deus e foi buscar sua evolução. 

Como somos singulares em Deus, cada qual vivenciou no tempo à sua maneira. Isto é particular de cada ser, donde não podemos exigir que o outro faça exatamente o que fazemos. Todos podem chegar a um resultado único seguindo caminhos diferentes. É isto que torna a evolução satisfatória e diferente para cada ser.
Ora, segundo Jung, o ego é o centro da consciência e um dos maiores arquétipos da personalidade. Ele fornece um sentido de consistência e direção em nossas vidas conscientes. 

Ainda, de acordo com Jung, a princípio a psique é apenas o inconsciente. O ego emerge dele e reúne numerosas experiências e memórias, desenvolvendo a divisão entre o inconsciente e o consciente. É, pois um estágio de transição entre o que já foi vivido com o despertamento do self, o

 “eu interno” ou o “em si mesmo”.

O ego assume várias personas que são as máscaras criadas para cada situação. 

Eis aí a grande diferença entre os indivíduos. Tudo vai depender da forma como cada qual trabalha seus recursos mnemônicos e suas libertações dos mitos, ritos e tabus, ou não. Daí a enorme diferença entre as pessoas. Cada qual vivenciando o que já se auto-construiu.

Não raro estamos condicionados a vários tipos de comportamento padrão, existentes no meio social ao qual pertencemos, colocando ainda a herança familiar nos quesitos da ética e da moral, lições de berço. Como somos Espíritos reencarnados, cada qual traz um projeto e um histórico.

Ao adentrarmos o seio familiar e concomitantemente o social, começamos a reagir de acordo com nossas tendências. 
Assim é que as crianças muitas vezes têm um início de encarnação totalmente diferente do que vai ser quando chegar à adolescência e à fase adulta. Muitos educadores e pais buscam encontrar um modelo de educar. 
Muito difícil tal tentativa. 
Cada criança deve ser observada em suas reações. 

Assim, pais e educadores necessitam agir como cientistas que trabalham em seus laboratórios, num processo empírico, às vezes, solitários, de experimentação e anotação dos resultados. Quando vemos um cérebro e lemos André Luiz dizendo que ele é o ninho da mente, é bom que aprofundemos um pouco mais nossas definições acerca dos comportamentos. A mente vem de longe. O cérebro é, de agora, agente que reflete o que cada um é.

Dentro deste complexo chamado evolução, cada qual está num grau.

 Minha avó dizia que “os dedos da mão não são iguais”. 

Ela estava certa. 
Os filhos se diferem. 
As lições padronizadas do bem ou do mal sofrem alterações quando entram no universo de cada um. 

Segundo Paolo Pieri da Associação Internacional de Psicologia Analítica da Universidade de Florença, Itália,

 “... os procedimentos racionais são efeitos do inconsciente de reconduzir todo elemento psíquico que observa aos saberes que ela própria já constituiu”. 

Então cada pessoa reagirá a um estímulo de acordo com seu patrimônio psíquico. É sempre bom relembrar que vemos e presenciamos tudo de acordo com as expansões da mônada divina que somos.

Os comportamentos partem dessa premissa. Um indivíduo que ainda não vivenciou as possibilidades dos aprendizados de grande estrutura cognitiva não consegue entender o que outro já entende com facilidade. 
Da mesma forma as reações comportamentais seguirão a ordem dos processos ético-sociais e morais que já aglutinamos e depuramos ao longo da nossa milenar experiência evolutiva. 

Dentro da Pedagogia de Jesus verificamos que o Mestre sempre propunha. Suas lições de alto grau de profundidade podem ser apreendidas por todo tipo de mente no degrau evolutivo em que se situe.

 Há pessoas que entendem que “dar a outra face” significa virar o rosto para que o agressor bata no outro lado. Há outros que entendem que Jesus dizia das faces de uma moeda ou um papel. Se alguém lhe jogar pedras, devolva-lhe flores, correspondendo à outra face daquela ação.

O prof. Carlos Torres Pastorino sabiamente colocou no livro: Impermanência e Imortalidade, psicografia de Divaldo Franco, que 

“um comportamento dinâmico sob inspiração dos sentimentos do ser profundo não opera cansaço nem sofreguidão, não produz inquietação, nem marasmo, porque é sempre renovador em face da vitalidade que possui”. 

Eis um conteúdo que pode alavancar nossas mudanças de comportamentos. 

Comumente se acha que mudar paradigmas é tarefa difícil. Imaginemos alguém que reencarna no Brasil vindo de um país que ainda pune com chibatadas alguns tipos de comportamentos. 

Essa pessoa certamente terá dificuldades em viver aqui desde o início da sua encarnação. Possivelmente terá um comportamento arredio, medroso, especulativo. Precisará conhecer a nova sociedade. 

Precisará se envolver com novas formas de práticas religiosas aqui existentes e, certamente, buscará aquela que mais se aproximar da sua antiga crença, quiçá, retorna a ela através de reencontros com pessoas da sua antiga etnia. 

Quantas vezes nos deparamos com irmãos quase que alienados do contexto social vivido aqui. Não conseguem se adaptar e levam tempo para tal ou até mesmo nunca conseguem e desencarnam sem mudar antigos hábitos, remanescentes do seu passado. O lado contrário também. 

Um brasileiro reencarnado numa região do oriente médio certamente terá grandes dificuldades em adequar-se às leis que regem aquelas sociedades, tendo em vista que o islamismo, diferente das religiões aqui praticadas em grande escala, é, ali, quase religião oficial. Seria um brasileiro, renascido naquelas terras, um rebelde comportamental? 

No outro exemplo seria um antigo islâmico, também aqui renascido, um desajustado social?  São as tais diferenças que necessitam estudos e não julgamentos tácitos, apriorísticos.

Por isso mesmo que Jesus propôs a fundação do Seu Reino na Terra. Quando isto ocorrer, as pessoas falarão uma mesma língua comportamental, pois que o Cristianismo, além de informar, liberta. Além de instruir, expande consciências. 

Atualmente o que se vê é um conjunto de comportamentos setorizados seguindo mais ou menos um padrão. 

E, dentro desses núcleos comportamentais, seus membros diferem da lei geral, motivados por seu livre-arbítrio. 

Quando nos é proposta a reforma íntima, os objetivos a serem alcançados são uma melhor justaposição dos membros sociais, adequando-os não só para a vida como encarnados e sim após a encarnação. 

Sabemos que os planos espirituais mais evoluídos respeitam o livre-arbítrio, mas seus moradores participam de um modelo superior de consciência pela racionalização, pela lógica e pelos sentimentos elevados.

De novo vamos citar o Prof. Pastorino, agora na obra: Técnica da Mediunidade. Segundo ele são vários os planos que nos permeiam. 

A começar pelo mais puro, temos o Plano Divino, depois o Plano Monádico, habitado por consciências que já despertaram em si o Cristo Interno. 

Após, o Plano Espiritual, onde residem os seres transcendentes. Depois o Plano Mental, onde residem os Espíritos que estão no estágio de Homem para cima, noutra faixa da evolução. 

Em seguida temos o Plano Astral, que nos rodeia.

Mais conhecido como plano espiritual, para onde a grande maioria da humanidade vai quando desencarna ou que ali se encontra aguardando sua encarnação e, por último, o Plano Físico, este em que nos encontramos. 

Ou seja, estamos envolvidos num processo de interpenetração onde cada qual comporta de acordo com seu estágio.

Dialogando com as páginas daquele livro, concluímos que o importante é que todos nós passemos a nos nutrir de bons pensamentos, que vão gerar boas palavras e boas ações. 

Como aqueles campos são regidos por faixas de frequências, estaremos atraindo as mais altas frequências que nos capacitarão a maiores entendimentos da vida e suas propostas. 

O tempo de passar pela vida deixando que ela nos leve já está perdido. 

Kardec nos diz em A Gênese, capítulo 18, item 27, que: “... No dizer dos Espíritos, a Terra não deve ser transformada por um cataclismo que anulará subitamente uma geração. 

A geração atual desaparecerá gradualmente, e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que nada seja mudado na ordem natural das coisas...”.           

Novos Espíritos mais evoluídos já estão renascendo. Serão eles os precursores da nova civilização. Eles mudarão o projeto de educar, pois necessitarão mais e exigirão muito. 

Eles varrerão o uso das drogas lícitas ou não, por elas não se fazerem representar em seus conteúdos ético-morais e transcendentes. Eles erguerão as novas balizas sociais. 

E já se encontra entre nós uma grande quantidade desses irmãos vindos dos planos superiores da Terra, ou, como disse Manoel Philomeno de Miranda em “Transição Planetária”, virão de outros orbes. 

E como não têm história gravada por aqui, serão livres para obrarem, uma vez que não terão adversários formais em seus encalços. É necessário e de bom senso anexar estas informações aos nossos conteúdos vivenciais diários e em nossos projetos futuros.

Vejamos quais são os nossos comportamentos atuais. O que mais gostamos, desejamos e buscamos. Observemos qual a relação deles com o Evangelho de Jesus. Não o Evangelho religioso e sim o crístico. Ou seja, o Evangelho que toca nossa intimidade e nos convida a modificar ações. 

Analíticos dizem que predomina atualmente nos meios sociais a geração Z – aqueles renascidos entre 1993 a 2010. Estão hoje entre um ano a dezoito anos de idade. 

Segundo dizem é uma geração privilegiada porque recebeu muita coisa pronta e desde criança podem manipular informações de forma digital, bem como buscar conhecimentos. 

São empreendedores e adoram quebrar paradigmas e com senso crítico muito apurado. São estes os novos irmãos que estão chegando ao plano físico. 
Como os estamos recebendo? 

É preciso nos adaptar. Com todo respeito ao dizer, mas existem pessoas que não mudam uma vírgula dos seus hábitos. 

São os famosos “teimosos”, “cabeças duras”, “intransigentes”, que fazem da sua palavra uma lei, dos seus “achismos” a mais absoluta verdade. 

Será que chegarão à velhice como ranzinzas e estorvos para os filhos e netos? Há pessoas que não se completam de forma alguma numa atividade de cunho religioso ou assistencial. 

Não suportam ouvir uma palestra espírita. Não aguentam ou não têm tempo para assistir a um documentário televiso que fale dos progressos das ciências e tecnologias, que quase nunca buscam ler um livro edificante para aprimorar seus conteúdos espirituais e cognitivos, dizendo que não têm paciência para tal, que dormem durante a leitura.

 Ora, se eu durmo perante uma aula, significa que tenho que me cuidar.

A Terra é uma grande escola. São pessoas que não arredam pé das suas posturas vindas desde gerações passadas. 

Não saem do homem de antanho, repetitivo nas encarnações e ultrapassado no tempo atual. É bom que se diga que não estamos aqui falando de avanços comportamentais que maculam a idoneidade moral dos seres, como os inúmeros portais da sensualidade, dos alcoólicos, da gula desenfreada pelo atual e crescente glamour da culinária. 

Da falta de respeito social e familiar, das intransigências pessoais, da busca deliberada do enriquecimento a qualquer custo, da política exercida a seu próprio favor etc. Em tudo se deve buscar a verdade com a bússola do bom senso. Sebe-se que a verdade absoluta é Deus refletido em Suas Leis Naturais.

Comportar-se regiamente significa estar de pleno acordo com as aludidas Leis Naturais, instituídas por Deus, dentro do seu tempo social e espiritual. 

Quando o indivíduo se entende como observador “ele se curva diante da mente superior que dá a essa energia modos de realidade com que ainda temos de sonhar em nossa existência. Nós ainda entendemos essa energia como caos, mas sua ordem é definida. Está acima de nós. É mais profunda”. 

Quem nos fala assim é Ramtha, da Escola da Mente nos EUA. Sim, nos tornarmos observadores do contexto no qual estamos inseridos é dar um passo à frente para a quebra de paradigmas. É dar um avanço no quesito: mudança de comportamentos. Daqui a pouco muitos de nós estaremos do lado de lá suplicando a possibilidade da volta. E voltaremos como? Velhos avós em crianças novas? 

Mas também não se coloca remendo velho em roupa nova. Vai desconfigurar aquilo que acaba de nascer ou ser criado. O velho hábito do ganhar mais no menor tempo e com o menor esforço não prevalecerá dentro em pouco. Em poucas décadas as sociedades terão que modificar sua maneira de interagir, pois que os pobres poderão ir às tribunas exigir seus status. E o farão com justiça. Outros grupos raciais subjugados poderão reivindicar sua posição certa de filhos de Deus. E para esses grupos não vale aqui o conceito de reencarnantes necessitando reparos. Não. Muitos deles são Espíritos luminares lutando pela igualdade social. É preciso saber observar o fruto para conhecer a árvore, como disse Jesus.


“Há o progresso regular e lento que resulta da força das coisas. Mas, quando um povo não progride suficientemente rápido, Deus lhe suscita, de tempos em tempos, um abalo físico ou moral que o transforma”. O Livro dos Espíritos – questão 783. Tudo nos leva a pensar seriamente como estão nossas opções e nossas ações. Bom para refletir. Bom
para analisar. Bom para modificar sempre e sempre para melhor.

Guaraci de Lima Silveira

segunda-feira, 27 de outubro de 2014


"Valoriza os amigos. Respeita os adversários.” (Chico Xavier).

Compreendemos que nenhum homem dever ser como uma ilha inexplorada e que é temido por todos aqueles que ouvem falar de si e nem mesmo ser uma lenda repleta de histórias assustadora e alvo de terror quando alguns se arriscarem a querer explora-lo, neste sentido não se constrói um irmão para o bem e sim para a temeridade e mesmo para a solidão em face aqueles que insistem em desejar ser temido ou mesmo odiado por outros mais.

Toda nossa caminhada deve ser ao máximo aproveitado em toda sua instancia, temos momentos de altos e baixos, de alegrias e tristezas, amores e ódio dentre uma gama infinita de antônimos nesta existência evolutiva.

A caminhada nossa de cada dia deve ser elevada ao sentido de angariar amigos e aliados a confortar-nos nos momentos de angustias, ser o amparo nos instantes das quedas e ser a mão solidaria a nos sustentar a caminhada fraterna no sentido da salvação, engana-se aquele que diz conseguir atingir a salvação por si, quem é detentor deste sentimento ainda não aprendeu a amar como nos ensinou diversos profetas e em destaque nosso amado Jesus e também nosso Chico Xavier que nos trouxe a lição completa e repleta dos nossos sentidos.

Podemos ter variações de condutas em face ao humor que carregamos em nossa intimidade quanto aos desafios e a cada continuidade da caminhada, em muitos momentos nos deparamos com nossos semelhantes em variações de comportamentos e mesmo conceitos que muitos adquirem para si, haverá debates de ideias, contradições e mesmo a disputa da melhor concepção, mas acima de todos estes preceitos deve perdurar o respeito ao conhecimento alheio, podemos enriquecer-se quando permitimos escutar o outro e neste sentido abrir a nossa mente para a riqueza mais sagrada que é a caminhada munida de vasto conhecimento e experiências grandiosas principalmente no lidar com situações adversas ao bem e mesmo quanto aos adversários que formamos neste universo que ainda caminham com sentimentos inferiores como a inveja, o egoísmo e as disputas ruinosas de um querer se beneficiar e estar à frente do outro a todo o custo de uma pratica solitária e muitas vezes cruel.

Em nenhum momento desde a criação da humanidade o nosso criador desejou que sua obra conflitasse em inimizades como ocorre com bastante fartura na sociedade universal, bem como as guerras e todo o sentido de destruição da obra sagrada em nome de sentimentos perversos embutidos no íntimo de muitos pela força do maligno que veio para destruir tudo produzido no amor incondicional de Deus.
A força de Deus em cada um de nós é capaz de aniquilar toda pretensão do mal, temos esta arma e também o escudo protetor a nos defender destes ataques ferrenhos e repleto de morte que vem para querer perder todos nós no choro e nos rangeres de dente, e esta pratica vem acompanhando a todos desde o Jardim do Éden, onde no momento muitos ainda vivem da herança do pecado por desobediência ao Senhor e também como essa desobediência ainda vem avassaladora na humanidade.

Dentro do proposito do mal estão às chagas da humanidade que faz chorar mães e filhos diante das angustias e da temeridade do mal em grande produção na vida e de muitos que se aliam as forças do mal em sentimentos perversos a criarem a guerra existencial que aparenta não ter fim, a cada momento novas modalidades de perder os homens tem sido explorado neste laboratório planetário, para alguns a sensação é que Deus perdeu as forças e a esperança pela humanidade e abandonou seus filhos a sorte de seu destino, pois cada tempo às pestes transformada em teimosia, acomodação e preguiça vem oferecendo ao homem a inercia de sua evolução virtuosa e a dianteira do pecado cada vez mais ruinosa e mesmo insuportável à convivência com estas misérias e abismos profundos a fazer chorar todos os homens de bem, mas não, Deus jamais abandonou e jamais nos abandonará por mais que as forças contrárias nos queiram cegar a este sentido e fazer-nos alistar no exército do pecado, a cada desafio que enfrentamos é uma escola fundamental a merecermos o reino sagrado, para isto é importante cada um de nós fazer a sua e exclusiva parte e caminhar resistente ao mal e sendo obediente ao desejo do criador que é imutável, pois o sentido da salvação, as leis e a vontade de Deus jamais se modificará a nossa conveniência, pois desde a transformação de tudo que a sua vontade nos está clara e exposta, e quando ele nos diz para não experimentar determinado fruto devemos obedece-lo, pois ao contrariar a sua ordem sofreremos as consequências.

 E então devo dizer que ele é mal com nós?

Não e jamais devemos duvidar do seu amor por todos nós, pois ele é superiormente justo e sabe o que é melhor para todos nós e que o seu amor é infinito e ele sempre nos avisa com antecedência para não cairmos na tentação, mas lembrando de que o livre arbítrio é lei e que temos a liberdade de seguir por onde melhor nos convenie.

A cada instante nos oferecerão os frutos do pecado e o nosso Senhor nos dirá para não experimenta-lo, agora se a teimosia fizer presente em nossas ações, arquemos com as consequências de nossas escolhas e não vamos culpar a Deus por nossos próprios erros e pecados, devemos é louvar ao Senhor sempre a oportunidade de vencer estes desafios com a força que existe em nós.

 Mas quanto tempo será preciso para recuperar um instante perdido?

 De certo conforme o aproveitamento individual do momento aproveitado para resistir e seguir leal ao Senhor.


Difícil poder até ser, mas não é impossível desde que permitamos que Deus habite de verdade em nossos corações e que todos aproveitem cada circunstancia ofertada e que possamos doar sempre o melhor de cada um em cada ocasião.

Nesta oscilação existencial planetária conquistaremos amigos e também adversários de toda forma, teremos aliados a começar pela família e pelos amigos que nos oferecerão a proteção devida a nos assegurar que nenhum mal possa nos atingir e assim devemos nos portar a todo o momento protegendo os nossos amados, mas compreendemos que a força do mal pode romper essa fronteira de proteção e nos atingir com a sua fúria, e quando ocorrer essa situação não há porque perder a paz e a confiança no Deus maior e enfrentar as adversidades e graduar-se na lição mais importante que é a do perdão e da compreensão de que a nossa resistência parte da força divina que permitimos vive-la na sua acústica a combater toda forma do mal que surge em muitos momentos na deslealdade e na falsidade de sua aparência.

Não era para ser assim, mas amados irmãos valorizem ao máximo a sua família e os seus amigos, pois eles serão o seu porto seguro contra qualquer pretensão do maligno e quanto a aqueles que não gostam de ti por qualquer motivo ou lhe tem como adversário, ou mesmo como um inimigo declarado ou oculto, respeite-o na sua evolução e seja forte, não no sentido da violência, mas na grandeza de Deus dentro de você e jamais retribua o mal com o mal, dê sempre a outra face quando lhe for agredida a outra, não sejas orgulhoso para querer sempre vencer uma discussão ou mesmo uma injustiça, alie-se e entregue sua caminhada ao comando de Deus, pois a ele lhe será sempre devido o que lhe é tomado por qualquer iniquidade, pois ele é e sempre será justo com todos nós e saiba sempre o que é seu por mérito jamais será lhe tomado e por mais que o caminho seja tortuoso e o que lhe é devido por direito encontrará o caminho para chegar até você, basta ter paciência e fé.

Dr. Bezerra de Menezes, escrito pelo médium Marcelo Passos.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

                                                   TUDO É VIDA

A vida nunca cessou, não cessa e nem cessará em todos os departamentos
deste Universo infinito onde ela se mostra soberana e bela.
Aquilo a que denominamos morte poderíamos chamar de uma desagregação celular que, por sua vez, continua vivendo incessantemente, e isto por um razão bem simples: cada célula componente de um grupo que empresta forma a este é energia, e esta não desaparece, mas prossegue com vida, e vida cada

vez mais abundante, justamente pela certeza adquirida de que ela, morte, inexiste, é uma mentira. Os enciclopedistas, mais cedo ou mais tarde, haverão de colocar em seus dicionários o verdadeiro significado da morte: 

uma desorganização celular que dava forma a um grupo de células que se constituía num todo orgânico ou inorgânico.

Olhando a morte com a visão espírita, que é justamente a visão do Espírito imortal, a morte já não se pode constituir num temor, num horror.

 É, sim, um fenômeno biológico natural que deve ser racionalizado pelo Espírito ergastulado à carne.

As células componentes de um corpo somático, ao se desestruturarem no ser humano, não encontram mais condições de reter a energia que as comandava, que as mantinha unidas, grupadas. Falta-lhes vitalidade, que é usada pelo Espírito para comandar o corpo, apropriando-se dele.

Tudo se altera para que aconteça o melhor, o aperfeiçoamento da forma, o seu progresso, a sua evolução.

Viver, como vamos percebendo, é evoluir em todos os estágios sem cessar, até à angelitude, quando a energia espiritual, o Espírito, não mais necessita da forma para se expressar. Daí porque o ser real não é físico. Este é clausura temporária da energia eterna.

Todos nós voltaremos às origens quando nos desprendermos do magnetismo e

do vitalismo orgânico que engendra a forma física.
Reagir à libertação pela morte do corpo carnal é apego insensato às licenças

do prazer e às imposições das mais primárias das paixões.
Somente o hedonista teme ou odeia a morte, porque para ele tudo se resume no agora, supondo que a vida seja esse breve estágio no frágil e breve período dos sentidos físicos.

Fomos criados para a libertação plena, a qual vamos alcançando,
paulatinamente, nas abençoadas experiências reencarnatórias que
caracterizam a verdadeira Vida, a do Espírito.

O homem terrenal ainda vive e sente apenas o corpo carnal, não se
apercebendo das sensações tipicamente espirituais, oriundas da vivência da caridade, do amor ao próximo, da Natureza nas suas variadas manifestações.

Como em realidade nada está morrendo, tudo vai experimentando incessante transformação, e o Espírito prossegue vivo quando da desarticulação da maquinaria física sob sua diretriz.

As comunicações mediúnicas que nos chegam diariamente, ao serem
percebidas na sua essência, vão deixando aos humanos a realidade da vida extra-física.

Jesus veio mostrar a Vida estuante após se deixar crucificar sem um mínimo gesto de defesa ou justificativa para o que havia feito. Se confiamos nele, mais ainda confiemos em Deus. Assim sendo, segundo as palavras do Incomparável Messias, renunciemos a nós mesmos, tomemos a nossa cruz e sigamo-lo.

Procuremos, assim, conduzir-nos com equilíbrio em todos os momentos da

existência terrena para que, no instante da morte, estejamos devidamente

preparados para a sobrevivência plena que nos aguarda.
Acalmando-nos, aguardemos o reencontro com os que nos antecederam na

viagem de retorno ao mundo verdadeiro – o dos Espíritos. O ser amado vive e
nos espera, com certeza.
Caso façamos silêncio interior, ouvi-lo-emos com palavras dúlcidas de
esperança e consolo para que prossigamos em nossos afazeres até o instante
final da libertação.

Se porventura algum temor nos acicata com ameaças a respeito da
desencarnação, nada melhor e salutar do que recordarmos de que diariamente vivemos uma forma de morte quando adormecemos.

“Ama os que morreram, mas vivem, preparando-te, por tua vez, para
viveres depois que morras”- diz Joanna de Ângelis.

Vivamos, pois, felizes, amando a vida, o que fazemos, e esperemos, sem
temor algum, o momento fatal da nossa desencarnação, confortando-nos com os conhecimentos oferecidos pelo espiritismo.


Adésio Alves Machado 

sábado, 18 de outubro de 2014

                                                 A culpa é do “R”  

A notícia entrou-me pelo computador: 

não queria acreditar no que estava a ler!

 Esfreguei os olhos e voltei a ler! 

Afinal era verdade! 

Não, não pode ser, é estupidez a mais! Mas, não, estava lá tudo escarrapachado:

 “Menino dispara arma que recebeu no dia de aniversário e mata a própria irmã!!!

A notícia vinha na página http://www.ptjornal.com/2013050215802, e, no essencial, o que aconteceu foi o seguinte:

 “O caso ocorreu no Kentucky (EUA):

um menino de 5 anos matou, acidentalmente, a própria irmã, de 2 anos.

 A menina foi vítima de um disparo, enquanto as crianças brincavam em casa. 

A arma, uma versão para crianças de uma espingarda, tinha sido um presente de aniversário. 

A polícia está a investigar esta morte”.

Todos nós verberamos a violência, todos somos pacifistas, todos somos contra as guerras, mas, no nosso dia-a-dia somos os autores dessa mesma violência que ora vive latente no nosso imo à espera de um despoletador para sair, seja como uma agressão mental, verbal ou física, ora se desdobra em atitudes lamentáveis quando somos confrontados com a frustração ou com a oposição dos nossos ideais.

Desconhecendo que somos seres imortais, temporariamente num corpo carnal, em busca da perfeição intelectual e espiritual ao longo das múltiplas reencarnações, o homem jaz aprisionado aos seus conceitos imediatistas e materialistas, impregnado num egoísmo feroz, na vaidade, no orgulho, que são em essência a causa de todos os males na Terra.

Com a Doutrina Espírita (ou Espiritismo) comprovou-se a imortalidade do Espírito, a comunicabilidade dos Espíritos, a reencarnação, o que, aliado à existência de Deus e à pluralidade dos mundos habitados, nos dá um roteiro seguro para que possamos entender a Vida nos seus pormenores mais escondidos, explicando-nos quem somos, de onde viemos, para onde vamos e o por que das dessemelhanças de oportunidades nesta existência carnal. 

A dor far-nos-á abrir os olhos, se não optarmos pelo caminho
do Amor: 

é um imperativo da evolução

Aprendemos com o Espiritismo que existe uma Lei de Causa e Efeito, onde, como já ensinara Jesus de Nazaré, a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.

Nesse sentido, ficamos a meditar como os EUA repararão as milhões de mortes que provocam pelo mundo afora, em guerras interesseiras…

Ficamos a meditar na tristeza de um país onde ainda existe a pena de morte, desconhecendo que o Espírito, expulso violentamente pela sociedade através da pena de morte, continua a interagir com essa mesma sociedade, agora no mundo espiritual, voltando certamente a reencarnar no mesmo meio (agora ainda mais violento), até que essa sociedade o eduque.

Somos borboletas que pretendem evoluir, batendo compassadamente as asas da intelectualidade e da espiritualidade. 
Neste momento que vivemos, apenas batemos a asa da intelectualidade, e, esquecidos da espiritualidade, perdemos o Norte de Deus, e, em vez de voar de forma reta, andamos às voltas, como uns tontos, em busca de um rumo.

A dor far-nos-á abrir os olhos se não optarmos pelo caminho do Amor.
É um imperativo da evolução!

Há tempos, ouvindo uma conferência do ilustre espírita Divaldo Pereira Franco, este mencionava, em tom de brincadeira, que Jesus de Nazaré ensinou-nos o 
Amai-vos uns aos outros”, mas, nós, seres primitivos, espiritualmente falando, alteramos a frase para

 “Armai-vos uns aos outros”.

Se a situação não fosse trágica, até seria engraçada e poderíamos dizer que, afinal…, a culpa é do “R”!



JOSÉ LUCAS – O Consolador