domingo, 29 de julho de 2012



QUEREMOS JUSTIÇA OU VINGANÇA? - J. Raul Teixeira

"(...)Muitas coisas que o juiz humano não consegue captar, não consegue ver, só o olhar da Divindade pode ver.
Jamais um juiz humano entenderá, de fato, as reais motivações que levaram ou que levam uma criatura cometer um crime, um desatino.
Todas as respostas que temos, nesse sentido, são as respostas exteriores, aquilo que a gente pode ver.
Foi a pobreza, foi a fome, foi o desemprego, foi o desespero. Mas as razões profundas, a bagagem que esse Espírito traz, as marcas que essa alma carrega em si, nenhum juiz humano consegue ver. Só o Pai da vida, somente o Senhor Supremo pode saber.
Então, muitas vezes, quando as criaturas clamam por justiça, estão clamando por vingança, porque toda justiça que age fora das bases do amor se torna crueldade. A justiça sem amor é vingança social.
Daí, a nossa necessidade de entendermos bem o que vem a ser justiça.
Todas essas pessoas que clamam por justiça contra os outros exercem a injustiça.
Fazem greves por melhores salários para si, por exemplo, mas não melhoram o salário dos seus empregados. São pessoas injustas.
Reclamam que a cidade está desorganizada, mas atiram papéis, lixo da janela do carro, dos ônibus, na via pública, para onerar a cidade e impor que alguém vá limpar a sua sujidade.
Estacionam seu carro sobre calçadas por onde as pessoas deveriam passar e essas pessoas têm que disputar a rua com os outros carros que passam.
Elas querem justiça contra os outros, mas não vivenciam o princípio básico da justiça: Fazer ao outro o que o outro merece. Dar às pessoas aquilo que as pessoas merecem.
Desejamos considerações da justiça para conosco; queremos os direitos, mas não exercitamos a prática da justiça, quando se trata de beneficiar os outros.
Quantas vezes colocamos, nas nossas festas, no apartamento, nas casas, a nossa música no maior volume, com todos os decibéis, não nos importando se há crianças recém-nascidas, se há idosos cansados, doentes ou, simplesmente, se as pessoas não querem ouvir o nosso barulho.
Nosso critério de direito está muito equivocado.
Nosso critério de democracia é equivocadíssimo porque temos um conceito de democracia que só serve para nós, que é contra os outros, quando a democracia propõe o direito de todos, a justiça para todos.
Se não respeito a minha vizinhança quando desejo dar a minha festa, estou tratando com a injustiça social. Como é que eu cobro das autoridades justiça para mim?
É com isto que nós começamos a pensar como têm sido equivocadas as nossas posturas diante da vida, no capítulo que se refere à justiça.
Vale a pena pensar que, quando o Cristo propôs que nós não julgássemos porque, com a mesma medida com que julgássemos seríamos julgados, ficamos pensando na responsabilidade do magistrado, daquele que tem o dever profissional de julgar, de sentenciar.
Se ele não tiver luz por dentro, se ele não tiver lucidez na alma, amor no coração, ele será um verdugo da sociedade porque estará punindo as pessoas em nome do seu sentimento de mágoa, de revolta ou de sua displicência.
Não é por outra razão que o Evangelho do Reino nos diz que quem com ferro fere, com ferro será ferido, representando a lei de Talião, o dente por dente, olho por olho.
Só em Cristo encontramos a proposta do amor. E, quando amamos, até a nossa avaliação e o nosso juízo, são macios."

quarta-feira, 25 de julho de 2012



COMO ACABAR COM O BULLYING? 


Mas, o que é bullying?

Bullying é um termo em inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.

O preconceito, a intolerância, a agressão física e psicológica sobre alguém é prova que ainda não aprendemos a amar o próximo.
Amar significa respeitar, aceitar, cuidar, ajudar, amparar aqueles que convivem conosco no mundo.
Os pais devem ter cuidado com os comentários preconceituosos que fazem perto dos filhos.
A educação moral religiosa deles deve começar no lar principalmente através do exemplo dos pais e daqueles que convivem com eles.
Quando nossos filhos vão pela primeira vez na escola devemos conversar com eles explicando que encontrarão coleguinhas de cor de pele, de cabelo, de olhos diferentes, que podem ter defeitos físicos e mentais, enfim, e explicar que são todos filhos de Deus assim como eles são. E que Deus nos faz todos diferentes, mas que devemos tratar todos iguais, sem risos, piadas, humilhações e violência. Que Deus fica muito triste quando deixamos qualquer filho Dele triste. Mais tarde explicar a lei de causa e efeito e, consequentemente, a reencarnação. Só assim entenderão que na próxima encarnação estarão habitando um corpo diferente e este corpo pode ser de cor de pele diferente, pode trazer algum defeito físico, etc.
Devemos, por exemplo, perguntar ao nosso filho: “Você gostaria que seus coleguinhas rissem de você? Que batessem em você?” E aproveitar a resposta dele, que geralmente é "NÃO", para dizer: “Então não devemos fazer ao nosso coleguinha o que não queremos que façam com a gente.”
Mais tarde, quando estiverem maiores, poderemos abordar o precenceito com os homossexuais. Que cada pai e/ou mãe explique "em casa", segundo a visão religiosa de cada um, pedindo o mesmo respeito que pedimos aos negros, índios, obesos, enfim, aos "diferentes" de nós.
Aos filhos homossexuais explicar que, o mesmo respeito que eles querem receber da sociedade eles devem ter para com ela. Que eles não façam nada que choque, que seja promíscuo, enfim, que desrespeite a maneira de pensar e agir da sociedade.
Assim como devemos pedir aos nossos filhos heterossexuais a mesma coisa. A promiscuidade está em qualquer opção sexual. Então, ensinemos respeitar para serem respeitados.


Este é o início para eliminarmos o preconceito e a violência.
"AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI" - pediu Jesus. Mas, se nós pais, irmãos, avós, tios, professores ou quem tiver uma ou várias crianças em sua responsabilidade não ensinarmos a elas como devem amar o próximo, estas crescerão sem saber como se comportar de maneira cristã e, consequentemente, continuarão preconceituosas, violentas, insensíveis.
"EDUQUEM AS CRIANÇAS E, ENTÃO NÃO SERÁ NECESSÁRIO PUNIR OS HOMENS." - Pitágoras

grupo de estudos allan kardec

sexta-feira, 20 de julho de 2012


AFINAL O QUE SOU                                                                            ESPÍRITA OU KARDECISTA?

Espiritismo é uma doutrina filosófica, científica e religiosa.
Espiritualismo é a crença em algo além da matéria. Muitas crenças crêem na comunicação com os espíritos (espírito santo, caboclos, etc. ), mas não são espíritas.
Podemos concluir que todo espírita é espiritualista (porque crê em algo além da matéria), mas nem todo espiritualista é espírita (porque não segue os ensinamentos trazidos pelos espíritos através de Allan Kardec) .
s espíritas não podemos relutar em responder quando somos inquiridos qual é a nossa religião, e jamais dizer: “eu sou kardecista.” Devemos responder: “eu sou espírita”. Quando respondemos "sou kardecista" estamos afirmando que o Espiritismo se divide com várias denominações, o que não é verdade. Muitos dizem, por exemplo: “alto espiritismo, espiritismo de mesa branca, linha Kardecista, Espiritismo do Bem, etc.” Mas Espiritismo é um só. Centro Espírita só os que seguem a Doutrina dos Espíritos. As outras religiões que usam o nome de "Centro Espírita" e divergem dos ensinamentos dos Espíritos que estão nas obras básicas codificadas por Kardec, não são Centros Espíritas, são Casas Espiritualistas. Eis alguns exemplos de casas espiritualistas: "Centro Espírita Tenda Fraterna", "Centro Espírita de Umbanda Cobra Coral", etc. Tais casas deveriam mudar para "Casa Espiritualista Tenda fraterna"; "Casa Espiritualista de Umbanda Cobra Coral". Mas lembrando sempre que, todas devem ser respeitadas, principalmente quando acreditamos na nossa.
O Espiritismo é uma doutrina sem sacerdotes, sem dogmas, sem rituais, não adota em suas reuniões e em suas práticas qualquer tipo de paramentos ou vestes especiais (as vestes brancas devem ser as que nos cobrem o espírito e o nosso perispírito); não utilizamos sal grosso, plantas, amuletos, etc. (porque o nosso coração é nosso escudo, quando nele mora o amor); não adotamos cálice com vinho ou bebidas alcoólica (os espíritas não devem alimentar o vício do álcool nem do fumo, porque precisamos estar lúcidos para apreciar a beleza da vida); não utilizamos incenso, mirra, velas (porque são coisas materiais e nós usamos a prece para nos sustentar o espírito); não temos altares, imagens, andores, procissões, pagamento pelos trabalhos espirituais, talismãs, sacrifício animal, santinhos, administração de indulgências, confecção de horóscopos, exercício da cartomancia, quiromancia, astrologia, numerologia, cromoterapia, pagamento de promessas, despachos, riscos de cruzes e pontos, não temos curas espirituais com cortes, orações milagrosas para resolver problemas sentimentais, financeiros, etc.
Por que no Brasil se confunde Espiritismo com cultos africanistas, com terreiros e coisas assim?
Raul Teixeira responde: Isso se deve ao fato de termos um grande contingente de pessoas que desconhecem o que seja o Espiritismo e que não se interessam, nem desejam saber o que realmente ele é. Muitos espalham informações sobre o Espiritismo de acordo com o que supõem que seja, demonstrando grande dose de leviandade ou de má intenção. Ainda que o Espiritismo e, por sua vez, os espíritas, não tenham nada contra as práticas e crenças africanistas, é importante que cada coisa esteja no seu lugar, facilitando até a busca e o enquadramento das criaturas que estão procurando novas propostas de vida. Somente por meio das leituras sérias e dos estudos metódicos se conseguirá desfazer a confusão que gera tantos mal entendidos entre os espiritualismo. (Do livro: Ante o vigor do Espiritismo)


grupo de estudos allan kardec

terça-feira, 17 de julho de 2012


MACONHA



Marilia Gabriela: A MACONHA É INOCENTE AO CORPO FÍSICO?
Ronaldo Laranjeira: A maconha vem recebendo á muitos anos uma imagem muito favorável, inofensiva. Esta é a cultura popular da maconha. Mas, do ponto de vista médico, está acontecendo o contrário. Há dez, doze anos atrás a maconha não era tão estudada. Os estudos atuais têm mostrado o quanto a maconha tem produzido bem mais transtornos mentais que a gente imaginava, a ponto de 10% dos novos casos de esquizofrenia ter ocorrido pelo uso da maconha.

Marilia Gabriela: E O USO MEDICAMENTOSO?
Ronaldo Laranjeira: O uso medicamentoso é discutível. Tem alguns países que estão desenvolvendo isso, como os Estados Unidos. Mas, o uso medicamentoso não é o indivíduo fumar a maconha, é que alguns dos componentes da maconha poderiam ser usados em situações muito específicas para fins terapêuticos. Porque a maconha tem mais de 400 substâncias dentro da fumaça dela, é muito provável que alguém fumando tanta coisa vai ter um efeito terapêutico de um dos componentes. Talvez não tenha uma dose terapêutica desse componente. Então, faz parte da mística da maconha. Alguns componentes do cigarro, que são mais de 4000 substâncias, como a nicotina pode ser usada como medicamento. Mas, não poderemos indicar para a pessoa fumar cigarro para ter efeito medicamentoso.

Marília Gabriela: O QUE DIZER DO USUÁRIO ADULTO DOS FINS DE SEMANA?
Ronaldo Laranjeira: A maconha da década de 60 era bem mais fraca que a de hoje em dia. Naquela época a concentração de THC (princípio ativo da maconha) era em redor de 0,5% e as de hoje são em torno de 15% a 20%. Isso muda substancialmente, principalmente aos adolescentes. O cara da década de 60 que experimentou alguns baseados quando tinha 18 e 19 anos e aí incorporou na sua vida nos finais de semana como se fosse o Uísque de final de semana, possivelmente, nem dependente é da maconha. Mas, apesar de não ser dependente está lesando sua saúde e alimentando o trafico de drogas e traficantes que não vende só maconha. Já o adolescente é pouco provável que ele comece a provar regularmente e vire só um usuário de fim de semana. Ele pode falar que fuma todo dia socialmente, mas a implicação no cérebro é completamente diferente do adulto. A adolescência é um período em que o cérebro está se preparando para a vida adulta. É um período de intensa mudança. Expor o adolescente a qualquer dose de maconha nesse período vai formatar o cérebro de forma diferente do que ele nunca tivesse usado.

Marília Gabriela: VOCÊ É FAVORÁVEL A DESCRIMINALIZAÇÃO?
Ronaldo Laranjeira: Não. Como psiquiatra eu fico muito mais preocupado com as pessoas que tem dependência química. Antes de discutir a descriminalização precisamos discutir a proteção do contingente enorme de dependentes químicos que estão absolutamente desassistidas pelo Estado. Droga é uma grande ilusão do século XXI.

Esta entrevista foi feita por Marilia Gabriela à Ronaldo Laranjeira, médico psiquiatra formado pela Escola Paulista de Medicina em 1982, com residência em psiquiatria pela mesma instituição. Fez o PhD em Psiquiatria na Universidade de Londres (Maudsley Hospital) no setor de Dependência Química. Atualmente é professor titular do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP, diretor do INPAD (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e outras Drogas) do CNPq e coordena a UNIAD (Unidade de Pesquisas em Álcool e Drogas). Tem grande experiência na área de tratamento da dependência química e coordena uma série de cursos de especialização nessa área, com mais de 1.000 alunos do Brasil inteiro formados. Tem mais de 180 artigos científicos publicados. Escreva para ele e tire suas dúvidas laranjeira@clinicalamedas.com.br. Ele não é um médico espírita.


OBSERVAÇÃO DO PONTO DE VISTA ESPÍRITA: Queremos deixar claro que, nós espíritas não somos contra quem faz uso de qualquer droga (forte ou fraca, lícita ou ilícita), porque somos a favor do livre arbítrio. Mas, aqui, ou em qualquer outro meio de comunicação onde expomos a visão espírita sobre vários assuntos, priorizamos a visão ESPIRITUAL. Como acreditamos na reencarnação, numa vida após esta vida, sabemos que todo prejuízo que causarmos ao nosso corpo físico, diminuindo o tempo de vida na Terra é SUICÍDIO. E todo prejuízo que causarmos aos que convivem conosco neste planeta (pai, mãe, irmãos, desconhecidos), de maneira direta ou indireta, também prestaremos contas às leis divinas. O plantio é livre, mas a colheita obrigatória. Não queremos obrigar ninguém a acreditar no que acreditamos, mas este blog é espírita e colocamos aqui assuntos sob sua visão. Sem querer impor nossa filosofia cristã de vida. Nós acreditamos na conscientização das pessoas. O cigarro já está perdendo espaço em nossa sociedade. A conscientização pode demorar, mas ela amadurece com o amadurecimento espiritual das pessoas. Ninguém nasce precisando de transplante de fígado sem ter lesado, numa vida anterior, este órgão, etc. Nossa Marcha é à favor da vida corporal e espiritual saudável. 

grupo de estudos allan kardec




sábado, 14 de julho de 2012




NOTICIAS DO ALEM, PODEMOS BUSCAR? - Divaldo Franco


Podemos, mas o médium Divaldo P. Franco explica no livro “Entrevistas e Lições” que, nem sempre nos convém receber mensagens do além. Muitas vezes, o intercâmbio pode produzir males a ambos: a quem ficou na Terra e àquele que desencarnou. Afinal de contas, o amor, quando é legítimo, não necessita de intercâmbio tão constante. Ideal seria que nós mantivéssemos viva a chama do amor e aguardássemos o tempo, sem maior inquietação. Quando for oportuno, Deus nos concederá a bênção do reencontro. QUANTO TEMPO LEVA PARA QUE OS DESENCARNADOS POSSAM SE COMUNICAR? Há comunicação que ocorre logo após o instante da desencarnação e outros não. No livro O Céu e o Inferno, Allan Kardec faz uma abordagem sobre a questão, narrando fatos sobre pessoas que se comunicam poucos minutos depois da morte. Temos também o exemplo de José Herculano Pires, que no momento que sofreu um enfarte, estava acontecendo um trabalho mediúnico em seu lar. A família que o socorreu não contou aos participantes para não atrapalhar o trabalho. No final foram lidas duas mensagens psicografadas, sendo uma delas a de Herculano dirigida a sua esposa. Os membros não acreditaram porque não sabiam de sua desencarnação. É um fenômeno raro, mas possível. Outras comunicações, no entanto, sucedem após meses, anos e até séculos. Tudo se encontra relacionado com o desprendimento, ou não, do Espírito que desencarnou, está ligado á sua evolução. Exemplo: quando chegamos a um país estrangeiro e não dominamos bem a língua temos dificuldades de nos comunicar; se não sabemos fazer uma ligação telefônica, não conseguiremos transmitir notícias. Da mesma forma, recém-chegados ao Além, em geral não dispõe, ainda, de meios para enviar mensagens. Embora tenhamos capacidade, falta-nos a possibilidade de fazê-lo. E a “morte” é uma cirurgia total. Há pessoas que despertam de uma intervenção singela com grave distúrbio emocional, desequilibrando-se, totalmente, sob efeito de determinados anestésicos. Outras voltam a si com serenidade e lucidez, após operação mais complexa. Outras sofrem com a cobrança de sua consciência nos umbrais. Além disso, não basta o desencarnado desejar transmitir a mensagem. É necessário, principalmente, encontrar um intermediário (médium) fiel, em condições de conduzi-la. Médiuns sérios atraem Espíritos sérios; médiuns levianos atraem Espíritos levianos. O médium que não se ajusta aos princípios morais pode ser vitimado pela ação do mundo espiritual inferior. Então, poderemos receber mensagens falsas, escritas por espíritos zombeteiros, brincalhões. As comunicações espontâneas são as mais belas, as mais convincentes. MAS O QUE É UMA COMUNICAÇÃO ESPONTÂNEA? São as reuniões públicas, onde as pessoas chegam a casa espírita, sentam, e não se falam. O médium chega, senta e espera “o telefone tocar de lá para cá” e atende, ou seja, psicografa. As evocações não são recomendadas pela Doutrina Espírita, porque são portas abertas para espíritos brincalhões, zombeteiros que se metem em tudo e a tudo respondem sem se importarem com a verdade. E quando termina a psicografia, o médium diz: FULANA DE TAL TEM AQUI UMA MENSAGEM DE BELTRANO. Ele nem sabe se a pessoa está presente. Aí se lê a mensagem. E as pessoas também lêem essas mensagens e verificam se os dados são verdadeiros. O grande exemplo foi o venerendo apóstolo Chico Xavier pela nobreza, pela limpidez, na maneira que era exercido. A pessoa perdia-se na multidão, sem nenhum contato prévio com ele. Antes do labor, ele atendia alguns necessitados que o buscavam para outros fins e anotava, às vezes, determinados tipos de pedidos, nunca, porém, propunha qualquer interrogação em torno de familiares desencarnados, como datas, nomes, ocorrências, como, infelizmente, vem sendo feito por alguns insensatos. Sou testemunha, porque eu o conheci por mais de 40 anos, e recebi de minha genitora uma mensagem através dele, dando-me dados que eu demorei mais de dois anos pesquisando em cartórios para poder confirmar sua veracidade. O QUE DIZER DE MÉDIUNS QUE SE REVOLTAM A QUALQUER DESCONFIANÇA? Este médium está desequilibrado e equivocado. Fácil presa de obsessores. Se é um médium espírita deveria saber que a escala espírita dos médiuns se resume em MÉDIUNS RUINS E MÉDIUNS REGULARES. Não há MÉDIUNS PERFEITOS. E a recomendação é “MELHOR REPELIR DEZ VERDADES QUE ACEITAR UMA MENTIRA”. Os bons espíritos não se importam com a desconfiança, ao contrário dos vaidosos, dos mistificadores que temem que descubram a farsa.Então, devemos tomar cuidado. Até médiuns de grande respeitabilidade estão sujeitos a espíritos mistificadores. Por isso, a proposta do Espiritismo é que estudemos para que possamos entender um pouco mais sobre o assunto. DEIXANDO CLARO QUE A DOUTRINA ESPÍRITA NÃO É CONTRA, MAS PEDE CAUTELA. Sanson, no item 21, capítulo V, do O Evangelho Segundo o Espiritismo nos adverte em sua mensagem: “que os nossos mortos amados necessitam de nossos bons pensamentos, de nossas preces, mas não do nosso desespero que só serve para fazê-los sofrer. Estamos todos na Terra para uma breve experiência de vida material, mas a nossa vida verdadeira é a espiritual. Os que partem antes de nós concluíram sua tarefa e estão livres dos tormentos da vida terrena. Mas como nos amam, continuam ligados a nós pelo pensamento, pelo sentimento, pelo amor que nos dedicam.” Então, a proposta Espírita é Consoladora: “ELES VIVEM.”
Precisamos compreender isso para não os perturbarmos na vida espiritual com o desespero do nosso amor egoísta. Agradeçamos pelo período que convivemos com eles, e nos preparemos para o reencontro.

quarta-feira, 11 de julho de 2012



ADOLESCÊNCIA: Porque a mudança de comportamento?





Que é o que motiva a mudança que se opera no caráter do indivíduo em certa idade, especialmente ao sair da adolescência?
É que o Espírito retoma a natureza que lhe é própria e se mostra qual era. (...) (questão 385)
A adolescência é aquele período situado desde o início da puberdade (aproximadamente 12/13 anos) até atingir o estado adulto.
Quando está na infância, o espírito se acha em gradativo despertar de seu acervo espiritual, arquivado na mente, em um "departamento" (setor) chamado subconsciente (onde todas as experiências das encarnações passadas estão guardadas), período este em que vai adaptando-se à nova encarnação.
Quando a adolescência chega, este processo está completado, e paulatinamente abrem-se as comportas dessa imensa "represa" que é o subconsciente, liberando toda a carga de tendências, instintos, gostos, desejos, ideais, sentimentos, vícios e virtudes que o espírito está trazendo de seu rico passado de experiências multimilenares, criando um torvelinho na razão e no sentimento do jovem, que passará a demonstrar transformações crescentes da personalidade, com mudanças bruscas de comportamentos, atitudes, no seu caráter em si. Os pais então se assustam, muitas vezes não sabendo conviver produtivamente com seus filhos, pois a personalidade do adolescente revela uma expansão das emoções, instabilidade emocional (ora alegre, ora triste, ora entusiasmado, ora desalentado), períodos de revolta, instropecção, meditação, exaltação, um imenso vigor e vitalidade das forças físicas e psíquicas, muito idealismo, e nesta fase inicia-se o despertar da sexualidade, provocando uma alteração brusca na maneira de ver e conduzir a própria vida.
Nossos filhos adolescentes reclamam dos pais mais do que receberam na infância: mais orientação, mais incentivo, mais apoio.
Emmanuel ressalta que "essa fase de existência terrestre é a que apresenta maior número de necessidades no capítulo da direção".
Não são somente aqueles cuidados como na infância, mas também a preocupação de que nossos filhos estejam preparados para os primeiros vôos e para enfrentarem o desafio do mundo que está fora do refúgio doméstico.
Os pais que não aproveitarem ainda os primeiros dias da infância para educar os filhos, aperfeiçoando-lhes o sentimento e o caráter, não terão base para lidarem com os adolescentes em seu lar, pois trabalho educativo deve iniciar-se junto com a chegada dos filhos ao ninho doméstico.
Faz-se necessário a vigilância sobre as tendências de nossos filhos e também sobre nossas atitudes para com eles, a fim de evitar que, em vez de fertilizar as boas sementes, estejamos adubando a erva daninha em seu coração.

sexta-feira, 6 de julho de 2012



FICAR OU NAMORAR?

Um costume muito comum entre os jovens é o de "ficar". Namoro por uma noite, por um fim de semana. Qual a postura do jovem espírita diante dessa situação?

A do auto-respeito. Quando nos respeitamos, aprendemos a respeitar os outros. O "ficar" da atualidade é como alguém que aluga uma roupa numa loja, veste no dia da festa e depois a devolve, sem nenhum compromisso com ela. O "ficar" é a expansão dos instintos, enquanto o amar é a elaboração da vida. Se se gosta de uma pessoa, não se quererá ficar com ela uma noite, mas, sim, a vida toda. Para "ficar" uma noite é como se se alugasse um ser humano para estar com ele, atendendo tão somente os impulsos, os desejos, e isso é prostituição. Por mais que envolvamos tal fato com nome bonito, com panos dourados, isso não passará de prostituição. Por mais que sejam filhos ou filhas de boas famílias, não passarão de prostituídos, nessa área.O ideal seria que se educassem os sentimentos para que se descobrisse de quem se gosta de verdade e se pudesse viver, de fato, com quem se ama.
Do livro: Ante o vigor do Espiritismo

Resposta de Raul Teixeira

terça-feira, 3 de julho de 2012



A PERIGOSA BRINCADEIRA DO COPO




COMO FUNCIONA O COPO PARA ENTRAR EM CONTATO COM OS ESPÍRITOS?
Lembra um pouco o fenômeno das mesas girantes, no início do Espiritismo. Faz-se um círculo em torno dele, com a posição das letras alfabéticas ao longo dos trezentos e sessenta graus. Os participantes fazem imposição das mãos sobre o copo. Ele se movimenta indicando letras que, anotadas, formam palavras e frases.
SÃO OS ESPÍRITOS QUE MOVIMENTAM O COPO?
O fenômeno pode acontecer pelos próprios participantes que, inconscientemente, fazem o movimento. Ou espiritual, onde entidades desencarnadas que aproveitam a base fluídica sustentada pelos encarnados.
FUNCIONA, ENTÃO, COMO UMA REUNIÃO MEDIÚNICA?
No segundo caso, sim. Há Espíritos e médiuns.
HÁ ALGUNS PROBLEMAS COM ESSAS BRINCADEIRAS?
São desaconselháveis. Inspiradas em mera curiosidade e sem nenhum preparo do grupo, podem converter-se em porta aberta às obsessões. Acontece com freqüência.
OS BENFEITORES ESPIRITUAIS NÃO NOS PROTEGEM?
A natureza dos Espíritos que participam de uma reunião de intercâmbio depende das intenções e disposições do grupo. Sem conhecimento, sem um propósito nobre, sem seriedade, realizadas por mera diversão, atendendo à curiosidade, sessões com o copo atraem Espíritos zombeteiros e mistificadores que ali tem campo fértil para a semeadura de perturbações.
E SE HOUVER BOAS INTENÇÕES?
Segundo velho ditado, o inferno está cheio delas. Há muita gente bem intencionada que se perturba com o fenômeno mediúnico, por falta de conhecimento, experiência e orientação.

UMA REUNIÃO COM O COPO PODERIA SER REALIZADA NO CENTRO ESPÍRITA? Sim, mas seria regredir ao tempo das mesas girantes, quando iniciou o Espiritismo. Sem contar que as manifestações seriam demoradas, cansativas e pouco produtivas. Nos Centros Espíritas exercitam-se a psicografia e a psicofonia dos Espíritos pela palavra falada e escrita, bem mais eficiente. Seria trocar o telefone pelo telégrafo.
SE NÃO É PRUDENTE BRINCAR COM O COPO, O QUE DEVEM FAZER MEUS AMIGOS QUE SE INTERESSAM PELO ASSUNTO?
Que procurem o Centro Espírita e participem das reuniões doutrinárias e dos cursos de Espiritismo. Então estarão habilitados a participar aproveitamento bem melhor sem os riscos que envolvem essas “diversões” juvenis. (Richard Simonetti – Não pise na bola)

OBSERVAÇÃO:
A doutrina espírita alerta sobre o risco e perigo em que incorrem todos aqueles que, por meio de objetos, tais como copos, pêndulos, etc., acabam atraindo para si mesmos a atenção de espíritos inferiores, ignorantes e maus, a tal ponto de acabarem sendo perseguidos e obsediados pelos mesmos, uma vez serem estes, portadores de fluidos pesados e negativos. Bons espíritos jamais se prestam a tais brincadeiras ou invocações.


sexta-feira, 29 de junho de 2012


TATUAGEM E PIERCING NA VISÃO ESPÍRITA



O QUE PENSA A DOUTRINA ESPÍRITA SOBRE AS TATUAGENS E PIERCINGS?

Pensa que o bom senso é a melhor medida.

A doutrina espírita não se coloca contra nada, apenas orienta. Colocamos aqui o que acreditamos ser a maneira certa de agirmos para não sofrermos no futuro. Mas, a decisão em seguir ou não deixamos a critério de cada um. Primamos pelo livre arbítrio.
Não é a tatuagem que mostrará o caráter de uma pessoa. Apesar que, há certos desenhos funestos, sensuais, com palavreados chulos que, poderão ser formadores de preconceito além de atrair espíritos funestos, sensualistas que marcarão a psicosfera mental e peripiritual onde a pessoa poderá levar após sua desencarnação.
A doutrina pede também cuidado com o corpo físico. E certas atitudes são verdadeiras agressões que, muitas vezes, ferem a parte adornada, causando danos irreversíveis ao corpo físico.
"Durante o processo de tatuagem, a pele é perfurada de 80 a 150 vezes por segundo para injetar os pigmentos coloridos.
Os pesquisadores ressaltam que os instrumentos entram em contato com o sangue e fluidos corporais. Com isso, infecções podem ser transmitidas se o instrumento é usado em mais de uma pessoa sem ser esterilizado ou devidamente higienizado. Além disso, as tintas próprias da tatuagem não são mantidas em embalagens esterilizadas e podem servir de transporte para infecções. Outros riscos relacionados à tatuagem apontados pelo estudo incluem reações alérgicas, HIV, hepatite B, infecção de fungos e bactérias, e outros riscos associados à remoção de tatuagens."
A pessoa tatuada só poderá doar sangue após um ano. Então, se um filho, um amigo, um parente precisar de nosso sangue antes de um ano, não poderemos socorrer.
Segundo Divaldo Pereira Franco, pessoas que tatuam o corpo inteiro ou o enchem de piercings, são almas que ainda trazem reminiscências vivas de encarnações em épocas bárbaras, quando guerreiros sanguinários se utilizavam desses meios para se impor frente aos adversários.
Mas, muitas pessoas também fazem tatuagem por estar na moda, pelo conflito da adolescência, etc., que mais tarde, muitos se arrependem.
Então, a doutrina deve orientar e esclarecer quando possível. Proibir nunca. Respeitar sempre.
QUAL A IMPORTÂNCIA DO CORPO FÍSICO PARA OS ESPÍRITAS?

O corpo físico é patrimônio que Deus elaborou para servir de veículo ao Espírito nas suas variadas reencarnações. É com ele que o Espírito pratica seus conhecimentos e vive experiências necessárias, melhorando-se dia-a-dia. Assim, devemos ter para com nosso corpo um carinho e uma atenção especial, zelando e ofertando-lhe o que de melhor a natureza pode lhe dar. Daí o necessário repúdio as drogas, desde as mais simples, como o cigarro e a bebida alcoólica, até as mais graves; daí também o cuidado com a higiene; com a alimentação e os sentimentos equilibrados, enfim, com a saúde do corpo.
Como disse Joanna de Ângelis no livro “Dias Gloriosos”: “Todo corpo físico merece respeito e cuidados, carinho e zelo contínuos, por ser a sede do Espírito, o santuário da vida em desenvolvimento.”  



Grupo de estudos Allan Kardec

sexta-feira, 22 de junho de 2012



ALGUÉM NASCE PREDESTINADO A MATAR?


Não, ninguém nasce para matar.  Nascemos para evoluir. Se alguém nascesse predestinado a matar não estaria evoluindo. Portanto, ninguém nasce predestinado ao crime e todo crime ou qualquer ato, seja bom ou ruim, resulta sempre da vontade e do livre-arbítrio da pessoa. O Espírito pode escolher, ao encarnar, esta ou aquela prova “FÍSICA” para sofrer, como deformidades físicas e mentais. Mas, quanto às provas “MORAIS” e às “TENTAÇÕES”, o Espírito, conservando o livre-arbítrio para escolher se quer praticar o Bem ou o Mal, é quem decidirá ceder ou resistir. Exemplo: se aceitarmos o convite de alguém para usar drogas, não poderemos alegar que a culpa é de quem fez o convite. Aceitamos por livre e espontânea vontade e afinidade. Então, aceitar a idéia que alguém nasce predestinado a cometer um crime seria acreditar que o assassino não é um criminoso, e sim um instrumento que Deus utiliza para punir alguém, o que seria um absurdo.

DO QUE RESULTA A CRUELDADE?
 A crueldade resulta sempre de uma natureza má, ela deriva da falta de desenvolvimento do senso moral, porque o senso moral existe como princípio, em todas as pessoas. É esse senso moral que fará dos seres cruéis, mais tarde, seres bons e humanos.

O HOMEM DE BEM ESTÁ LIGADO AO SEU DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL?Não. Pois, há muitos que são superiores em inteligência, mas são maus. Temos o exemplo de Hitler. Já Chico Xavier tinha 4º ano de grupo, mas era bom.

EM ALGUNS CASOS DE MORTE VIOLENTA, HÁ ESPÍRITOS QUE AFIRMAM (EM COMUNICAÇÕES MEDIÚNICAS) QUE: "ESTAVA NA HORA DELE DESENCARNAR". COMO EXPLICAR ESTA AFIRMATIVA? Ele, provavelmente, deveria desencarnar de qualquer forma. Mesmo que, em outra encarnação, ele tenha cometido um crime, não quer dizer que ele deveria passar pelo mesmo sofrimento que fez outra pessoa passar. A lei não é do “olho por olho, dente por dente”.

COMO RESSARCIR NOSSO DÉBITO COM A LEI DIVINA? A LEI É “OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE”? Não. Se fosse estaríamos num circulo vicioso, por exemplo: se eu matei alguém no passado, nesta encarnação alguém tem que nascer para me matar para eu quitar meu débito, e depois outro alguém terá que nascer para atirar no meu assassino, e assim sucessivamente. E na verdade o resgate acontece assim, por exemplo: quem matou uma pessoa a facadas na região do estômago, não necessita que alguém lhe dê facadas na mesma região para que ela resgate seu débito. Esta poderá reencarnar predisposto a desencadear uma úlcera ou um câncer no órgão que ele lesou no próximo. Os códigos divinos dispõem de mecanismos hábeis para regularizar os conflitos e os atentados às Leis, sem gerar novos devedores, e conforme muito bem acentuou Jesus: "O ESCÂNDALO É NECESSÁRIO, MAS AI DO ESCÂNDALOSO”, ou seja, A REGULARIZAÇÃO DE DÉBITO É NECESSÁRIA, MAS AI DO REGULARIZADOR. Portanto, ninguém tem o direito de tornar-se um desumano regularizador das Leis de harmonia, utilizando-se dos próprios e ineficazes meios.

ENTÃO, ESTAMOS SUJEITOS A QUALQUER TIPO DE MORTE PARA REGULARIZAR NOSSO DÉBITO? A Terra é um planeta de provas e expiações. O simples fato de aqui vivermos significa que somos Espíritos comprometidos com débitos que justificam qualquer tipo de sofrimento ou morte que venhamos a enfrentar, como contingência evolutiva, sem que tenha ocorrido um planejamento dos superiores celestes nesse particular.

QUE DÉBITO TEM UMA CRIANÇA?
 Não podemos esquecer que, uma criança, é um Espírito que traz, ao reencarnar, uma bagagem de ações boas e/ou más que fizeram em encarnação anterior. É um Espírito velho num corpo novo. Ninguém sofre por acaso. Elas também estão no mundo para resgatar algum débito do passado. Ficamos sensibilizados com a morte de uma criança, mas talvez, se soubéssemos o que fizeram, ficássemos assustados.

DEUS NÃO PERDOA NOSSA DÍVIDA? Quem não perdoa é a LEI DE DEUS, porque perdoar seria anular o mal que foi feito. A lei ama, deixando ao infrator a oportunidade de reparação. Aqueles que conseguiram romper as amarras do passado, pelo Bem que fizeram, naturalmente minimizaram ou excluíram as conseqüências do Mal que realizaram.

ENTÃO, PODEMOS MUDAR NOSSO CARMA? Sim, podemos mudar o nosso carma a cada minuto. O Bem que praticamos, diminui o mal praticado; todo mal que realizamos, aumenta a carga dos males que já fizemos. Então, se trazemos um carma muito pesado, com o Bem que fizermos, vamos diminuindo nosso débito, porque Deus não é cobrador de impostos, Deus é amor, e na sua lei o que vigora é o Bem.

COMO DEVE PROCEDER O ESPÍRITO ASSASSINADO, NO PLANO ESPIRITUAL? As “pseudovítimas”, se conseguirem superar as reações de ódio e vingança, ganham muito. Regressam à Espiritualidade como alunos bem sucedidos em inesperado teste, habilitando-se a uma situação melhor no futuro. E aqueles que se tornarem verdugos (obsessores), um trágico futuro os aguarda, em virtude de seu comprometimento com o mal. Este conselho serve também aos encarnados. Toda vingança é contrário ao perdão. O assassino é um enfermo da alma. Fazer justiça com as próprias mãos, seria igualar-se ao irmão desequilibrado. O pedido de Jesus, não deve ficar no papel. É no momento de dor que somos testados. Como nos pediu Jesus: "Se alguém te bater numa face, apresenta-lhe a outra". Explica Joanna de Ângelis: "A vida possui duas faces: a boa e a má. Uma é a face da violência, do orgulho ferido, da vaidade mesquinha, do medo. A outra é a da paz, da confiança no bem, da vitória do amor, da dignidade." Então, se alguém nos ofender ou ferir, apresentemos a ele a outra face que ele desconhece, que é a da paz, do perdão 

. . .Grupo Espírita Allan Kardec.


segunda-feira, 18 de junho de 2012




 



 
DIVALDO PARTICIPA EM  HELSINQUE DO LANÇAMENTO DO "LIVRO DOS MÉDIUNS"EM FINLANDÊS
No período de 5 a 10 de junho, o conhecido orador falou em quatro diferentes países: Noruega, Finlândia, República
Tcheca e Áustria
Oslo, Helsinque, Praga e Viena foram as cidades visitadas por Divaldo Franco neste ciclo de conferências que vem realizando na Europa desde o início de maio (fotos). A idade avançada – 85 anos –, que seria um obstáculo para muitas pessoas, parece não afetar o dinâmico confrade.
Oslo/Noruega – 5 de junho
 
Na manhã do dia 5 de junho, após cumprir seus compromissos em Amsterdã/Holanda, Divaldo viajou a Oslo/Noruega em um voo com duração de 1h45min. Ao entardecer da bela Oslo, às 18h, Divaldo deu início à sua conferência sobre a Comunicabilidade dos Espíritos. O evento foi promovido pelo Gruppen for Spiritistiske Studier Allan Kardec (GEEAK-Norge) – Grupo de Estudos Espíritas Allan Kardec, sob a direção de Maria Cristina Latini. Em clima de fraternidade, amizade e hospitalidade, Divaldo e o grupo que o acompanha desde o Brasil foram carinhosamente recebidos pelos espíritas da Noruega.
Com o apoio da intérprete Ellen Stokland, o Semeador de Estrelas apresentou o tema para mais de cento e vinte pessoas, dentre essas um expressivo número de noruegueses. Disse o arauto do Evangelho que o tema proposto é de profundo significado psicológico. Tomando por base a frase “a História é a pedra de toque que desgasta o erro e faz brilhar a verdade”, de Cícero, o grande filósofo latino, Divaldo esclareceu que nada permanece velado por muito tempo, e a mediunidade é uma destas ocorrências que no passado estava proscrita.
Graças ao trabalho do insigne codificador da Doutrina Espírita Allan Kardec, recebendo as informações da dimensão extrafísica, chegou à Humanidade, a partir da segunda metade do século XIX, o Espiritismo.
Para  que  todos  pudessem  entender  a
Público
Divaldo com Ellen e Cristina
Divaldo e amigos
Divaldo e grupos da Escandinávia
universalidade do fenômeno mediúnico, Divaldo apresentou o caso emblemático ocorrido com o então Cardeal Eugênio Pacelli que, em contato mediúnico espontâneo com o Papa Pio X, já desencarnado fazia vários anos, ficou sabendo que seria eleito o próximo Papa. Passaram-se os dias e Eugenio Pacelli foi eleito Papa Pio XII. A história da humanidade é rica de fenômenos desta natureza, pois em todas as épocas os Espíritos se comunicaram com os encarnados.
No século XIX, Allan Kardec apresentou farta documentação comprovando as manifestações mediúnicas, denominando a nova doutrina de Espiritismo. Divaldo apresentou os fundamentos da Doutrina Espírita, discorrendo sobre cada um deles. Discorreu a respeito de Jesus, como homem, psicoterapeuta, o primeiro, na história da humanidade, a falar de amor como meio de libertação do ser humano e de praticá-lo, sobretudo. A mensagem imorredoura do Mestre por excelência é o amor. Amar a si mesmo, amar ao próximo, e por extensão, amar a Deus, aí está o caminho natural para o ser humano alcançar a plenitude, autoiluminando-se.
Várias questões foram formuladas, oportunizando a Divaldo o ensejo de aprofundar alguns conceitos. Demonstrando gratidão, os noruegueses e brasileiros, entre outros que ali se encontravam, aplaudiram entusiasticamente a Divaldo Franco, o incomparável médium e orador espírita, desbravador por excelência, incentivador e divulgador incomum da Doutrina Espírita e das mensagens de Jesus de Nazaré. 
Oslo/Noruega – 6 de junho 
Dando prosseguimento à sua atividade doutrinária na Escandinávia, Divaldo apresentou o seminário O Papel do Espírita no Mundo em Transição. Esta atividade foi direcionada somente para os brasileiros radicados na Noruega, na Suécia e na Dinamarca, numa promoção do Grupo de Estudos Espíritas Allan Kardec – GEEAK-Norge. O ambiente estava harmônico, agradável. A alegria dos encontros e reencontros de corações afetuosos contagiava a todos. A expectativa de júbilo deixava cada qual sintonizado no mais além, fruindo bênçãos dos benfeitores. O encontro notável contou com cerca de sessenta pessoas desejosas de informações doutrinárias.
Divaldo Franco apresentou uma visão global do planeta Terra, as conquistas tecnológicas, científicas e sociais. A criatura humana teve a capacidade de sondar e conhecer o macrocosmo, mas ainda não realizou a grande viagem, a viagem para dentro de si mesma, alcançando o autodescobrimento, o autoamor. Allan Kardec, o insigne codificador da Doutrina Espírita, contando com Espíritos Superiores, balizou o caminho que o ser humano deve empreender para o autoencontro, decodificando, por assim dizer, a letra evangélica.
Apresentou as conclusões psicológicas de Carl Gustav Jung sobre a criatura humana. Jung cunhou o termo arquétipo para definir a herança ancestral que toda a criatura humana possui. Esse arquétipo significa algo que a criatura humana possui, mas que desconhece. Os arquétipos são muitos, tais como a culpa coletiva do fim do mundo, a culpa do pecado original, cujos protagonistas mitológicos foram Adão e Eva, Caim e Abel, a arca de Noé.
O Espiritismo apresentou-nos explicações à luz dos conceitos científicos. O Semeador de Estrelas, baseado em estudos sérios, afirmou que o que está preconizado no calendário Maia não é o fim do planeta Terra, ou o fim do mundo, mas somente o término de um ciclo, ao tempo em que um novo se inicia. O que vai terminar são os vícios morais, dando lugar a um mundo melhor. Allan Kardec, na codificação, informa que a Nova Era será de bênçãos, de progressos espirituais.
Espíritos nobres, vindo de outros planetas ou sistemas, inclusive, estão reencarnando ou encarnando na face desse planeta. Haverá o monitoramento das mudanças e todos aqueles, ainda esquecidos de si mesmos, os que cometem as maiores atrocidades, já não mais reencarnarão no planeta Terra. A nova geração de seres espirituais é diferente. São eles mais argutos, inquietos, transparecendo desobediência, mas merecendo apoio e amor. Os espíritas são os vanguardeiros da nova era e estão convidados para a construção dessa nova era. Cada um deve fazer o melhor, desdobrando-se para acolher e fornecer elementos morais e éticos saudáveis, para que os Espíritos nobres possam efetivamente cumprir suas missões.
Todos, após beberem a água fecunda do Evangelho de Jesus, passaram a se sentir comprometidos com a obra divina, com o amor. O seminário foi altamente produtivo. Cada um levou para sua cidade, para o seu país, uma mensagem de esperança, de paz, de amor incondicional a si mesmo, ao próximo e a Deus. 
Helsinque/Finlândia – 7 de junho
 
O dia 7 de junho de 2012 deverá ficar registrado nos anais do Espiritismo internacional como a data de lançamento d´O Livro dos Médiuns em finlandês – Meedioiden Kirja -, em tradução feita por Pekka Kaarakainen. Antes desse lançamento, Pekka já havia vertido para o idioma finlandês O Livro dos Espíritos e O Evangelho segundo o Espiritismo.
Incansável, Pekka já está trabalhando na tradução do livro O Céu e o Inferno.
Estando pela segunda vez na Finlândia, Divaldo, com seu discurso cativante, envolvente e repleto de exemplos, conduziu, durante quatro horas, um seminário sobre a Comunicabilidade dos Espíritos, realizado na Casa da Cultura, da Universidade de Helsinque. O evento foi promovido por um grupo de pessoas que se reúnem, virtual e sistematicamente, para estudarem a Doutrina Espírita. O grupo é formado por alguns poucos brasileiros e finlandeses na maioria.
 
Pekka Kaarakainen (na foto com Divaldo) é o líder desse grupo e, como tal, atuou como intérprete para o idioma finlandês, ajudando a construir um ambiente de grande harmonia. Além de Pekka, destaca-se a atuação fraterna, solidária, hospitaleira de mais três pessoas: Ayla, Fernanda e Gabriela. Referenciando estes quatro dedicados servidores do Cristo,  consigna-
mos aqui a nossa gratidão a todos os que, esquecendo-se de si e não olhando para trás, não mediram esforços para que o evento e a recepção de todo o público fossem coroados de sucesso. Todos, verdadeiramente todos, saíram emocionados e impressionados com o trabalho apresentado pelo Embaixador da Paz Divaldo Franco. 
O homem, ao longo de sua jornada na face do planeta Terra, sempre se viu diante de uma dúvida: a morte interrompe a vida? Como nada fica velado por muito tempo, a luz do conhecimento ilumina as sombras em que o homem transita. Como afirmou o grande filósofo latino Cícero, “a História é a pedra de toque que desgasta o erro e faz brilhar a verdade”.
Em todos os povos e em todas as épocas, os chamados mortos sempre tentaram se comunicar com os vivos. A história da Humanidade demonstra que as comunicações sempre aconteceram. Corroborando esta assertiva, Divaldo Franco apresentou datas, nomes, locais e fatos documentados, comprovando a comunicabilidades entre os dois planos da vida – entre os que estão mergulhados na matéria densa - os reencarnados - e os que habitam as paragens espirituais – os desencarnados.
Os fenômenos estão registrados pela História. Allan Kardec estudou, definiu e classificou as características espirituais, a visão filosófica da vida, lançando em 18 de abril de 1857 sua obra pioneira: O Livro dos Espíritos.
Divaldo, em seguida, apresentou ao público a mensagem de amor que Jesus legou ao homem. Quem ama - disse ele - vive melhor, com mais saúde, alegria e bem-estar. A filosofia do amor ensinada pelo Mestre Jesus e pelo Espiritismo é a filosofia da caridade em seu aspecto mais amplo, de poder agir sempre no bem.
Em 16 de janeiro de 1861, Allan Kardec lançou a mais notável obra escrita até hoje sobre a mediunidade: O Livro dos Médiuns, que constitui, sem dúvida, um verdadeiro tratado sobre paranormalidade. Divaldo pinçou pontos desta magnífica obra para ressaltar os tipos de mediunidade, os riscos que lhe são inerentes, as obsessões, a oração, a conduta moral dos médiuns, o exercício gratuito da mediunidade, as técnicas utilizadas, exemplificando com o trabalho hercúleo de Francisco Cândido Xavier.
Depois de apresentar sucintamente o atual período de transição planetária e seus efeitos, externou sua gratidão a João de Deus, de Abadiânia, Goiás, que havia realizado um trabalho de divulgação e estímulo ao estudo das Obras Básicas na Finlândia, bem como aos organizadores do evento, aos inúmeros colaboradores e ao público que, tomado de grande emoção, aplaudiu o Semeador de Estrelas de pé, entusiasticamente. Destacamos o nível das perguntas propostas, tanto em conteúdo, como em praticidade e, também, pelo número de pessoas que procurou Divaldo para uma pequena conversa, um autógrafo, ou para as tradicionais fotos.  
Praga/República Tcheca – 8 de junho 
Na madrugada do dia 8 de junho, às 5 horas, Divaldo despertou em Helsinque/Finlândia para mais um dia de intensas atividades. Como o voo para Praga estava marcado para as 9h35 e o aeroporto estar situado longe da cidade, foi necessário sair do hotel antes das 6h. Somente por volta das 12h é que Divaldo Franco chegou ao seu destino em Praga. Às 17h, o Paulo de Tarso da atualidade já estava pronto, dirigindo-se ao local do seminário, que se iniciou às 18h.
 
Estavam presentes entre o público de quarenta e quatro pessoas o Embaixador da Suíça na República Tcheca, Sr. André Regli, e mais quatro funcionários. Presentes, também, Paulo Pacheco, Ministro-Conselheiro da Embaixada do Brasil em Praga, acompanhado de mais dois representantes diplomáticos. O intérprete foi o notável confrade e amigo
Auzier, Divaldo e Josef Jackulak
Josef Jackulak.
O 3º Seminário sobre Espiritualidade e Saúde, promovido pelo Grupo de Estudos Allan Kardec – Praga e pela Sociedade de Estudos Espíritas Allan Kardec – Viena, teve como subtítulo A Saúde como Resultado da Ação da Força de Vontade e da Reforma Íntima. O evento foi realizado em bela sala localizada na Rua Novotného lávka 5, sala 418, em Praga.
Divaldo apresentou os quatro fatores definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como condição para que a criatura humana possa ser considerada possuidora de saúde. São eles: bem-estar fisiológico; harmonia psicológica; equilíbrio socioeconômico; bem-estar espiritual. Esse sentido espiritual é o bem-estar de cada um dentro de sua convicção filosófico-religiosa. Por outro lado, a destruição da família, a perda das tradições e a solidão são fatores desencadeantes de doenças. Segundo a OMS, 340 milhões de pessoas no mundo estão diagnosticadas como depressivas. Um desses motivos é a solidão.
Jesus foi classificado por alguns estudiosos do comportamento humano como o maior psicoterapeuta, o mais notável da história da Humanidade, quando apresentou a proposta do amor. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo é a sentença mais pura que se pode obter; mas os psicoterapeutas inverteram a frase, facilitando o entendimento, devendo assim praticada: amar a si mesmo, ao próximo e, por extensão, amar a Deus. Ninguém consegue ser tão pleno que não necessite do próximo. A mensagem do amor é a mais pura e cristalina fonte onde a criatura humana pode ser mais feliz. Divaldo Franco se utilizou da mensagem psicológica do amor para dizer a criatura humana é o resultado daquilo que ela pensa.
O 3º Seminário sobre Saúde e Espiritualidade foi coroado com louvor e profundo respeito pela criatura humana. Várias perguntas foram realizadas no final, dando a oportunidade de ampliar conceitos, repor outros e apresentar novas propostas, amando-nos indistintamente. 
Viena/Áustria – 10 de junho 
Concluída a atividade em Praga, Divaldo viajou de carro na manhã do dia 9 para Viena. Foram mais de quatrocentos quilômetros, percorridos em cinco horas. O grupo do Rio Grande do Sul, que está acompanhando-o, fez a viagem de trem em 4h40min.
Em uma manhã chuvosa, a Sociedade de Estudos Espíritas Allan Kardec – Viena -, promotora do seminário, recebeu os participantes na Lateinamerika Institut, Türkenstrasse 25, Wien. O tema foi Psicologia da Gratidão: Caminho para a Saúde Integral. Setenta e seis pessoas participaram desse magnífico evento.
 
Divaldo Franco, o Sublime Peregrino de Jesus, tendo por intérprete para o idioma alemão Edith Burkhard (na foto com Divaldo), disse que a gratidão é psicoterapêutica, é mensageira de saúde, de bem-estar. A gratidão não é retribuição. Confúcio, mestre e filósofo chinês, ensinava que era necessário fazer o bem e não  se  preocupar  com  a  gratidão. Carl
Gustav Jung, apoiado pelo pensamento de Viktor Frankl, psiquiatra austríaco, asseverava que o objetivo da vida não é a felicidade, mas o sentido da vida, psicológico, emocional.
Divaldo apresentou de forma breve o pensamento socrático, o hedonista e o de Diógenes, relativos ao ser, ao ter e ao não ter. Há pessoas que são escravas do que têm, e outras do que não têm. O ter ajuda, mas não produz felicidade. A felicidade é tornar-se, enriquecer-se de emoções superiores, esta é a proposta socrática, completou.
Jesus, o Mestre Divino, apresentou a proposta do amor. Quem ama é feliz. Nenhum outro filósofo ou pensador, na História da Humanidade, apresentou uma proposta filosófica tão completa como Jesus. O amor é um estado de felicidade feito de gratidão. A psicologia da gratidão, disse o Sublime Peregrino de Jesus, é muito importante para a vida. Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, frase memorável de Jesus, está sendo posta em prática, de forma inversa, pela moderna psicologia que recomenda amar-se, amar ao próximo e por extensão amar a Deus.
Autoanalisar-se, descobrir-se quem é, conhecer os pontos negativos e trabalhá-los para diminuir-lhes a intensidade ou extirpá-los, saber seus potenciais morais e espirituais, são atitudes de quem se ama. Desta forma a criatura humana alcançará a plenitude, o estado numinoso, segundo Carl Gustav Jung.
Visando ambientar os participantes para os momentos seguintes do seminário, Divaldo apresentou um pequeno vídeo com cenas por onde Jesus transitou em sua peregrinação terrestre. Modelo e Guia da Humanidade, Jesus não é somente um grande profeta, é um Espírito sublime, um psicoterapeuta. Ele não é só o homem que falou, expôs, dialogou. É o exemplo, a prática, a vivência de tudo o que disse.
A Organização Mundial de Saúde estabeleceu que o insucesso emocional da sociedade é fruto de três fatores: a perda das tradições, a destruição da família e a solidão. Alertou o nobre conferencista que é necessário voltar à família, conviver em família e valorizar as tradições. Divaldo narrou histórias comovedoras sobre ingratidão, gratidão e perdão, exemplos de que as mudanças de atitudes para melhor, o autoamor e o perdão podem fazer a criatura humana feliz.
Ensinou que agradecer todo o bem que aconteceu e o mal que não aconteceu é muito importante como forma de gratidão à vida, acrescentando que não menos importante é ser grato ao mal que nos aconteceu, porque ele traz mensagens de aperfeiçoamento.
A psicologia da gratidão é um ato de amor. Viver é um fenômeno biológico, conseguir viver em harmonia é um desafio. Gratidão é respeitar a vida em qualquer aspecto. O ser psicologicamente maduro é aquele que mantém o sentimento de gratidão. Ser grato não é se limitar ao ato de retribuir. A missão da criatura humana na Terra é abrir portas, oferecer oportunidades. O ser grato sabe que a vida é um constante movimento, por isso deve estar preparado para as mudanças. Não deixar que as sombras obscureçam os sentimentos. Estas foram ideias muito bem exploradas pelo nobre conferencista que a todos cativou, transmitindo sentimentos e emoções de elevado padrão.
Através de uma dinâmica, Divaldo oportunizou momentos de gratidão aos participantes. A exemplo do Muro das Lamentações, em Jerusalém, Divaldo estabeleceu o Muro da Gratidão, local onde as pessoas podiam colocar um pequeno pedaço de papel com a sua mensagem de gratidão.
Finalizado o seminário de um dia inteiro, os sentimentos de gratidão expressos nos gestos e rostos de todos atestavam a excelência do trabalho realizado. De nossa parte, a gratidão aos que conviveram conosco e gratidão aos que nos estão lendo.


O consolador



quarta-feira, 13 de junho de 2012



É no momento do sono que nosso espírito se desprende do corpo físico, permanecendo ligado por um cordão fluídico, e assume suas capacidades espirituais.
Como está descrito no Evangelho Segundo o Espiritismo, "o sono foi dado ao homem para a reposição das forças orgânicas e morais. Enquanto o corpo recupera as energias que perdeu pela atividade no dia anterior, o espírito vai se fortalecer entre outros espíritos".
Por isso a importância de termos uma conduta moral aplicada, com boas companhias, leituras e músicas. Nossas companhias do dia serão as da noite, ou seja, o nosso pensamento vai atrair espíritos encarnados ou desencarnados que tenham a mesma sintonia que a nossa.
É através dos sonhos que temos contato com amigos, parentes, instrutores e desafetos. Dessa forma, precisamos aproveitar o máximo para podermos ser esclarecidos sobre as dificuldades que estamos passando. É através dessa conversa que teremos com esses espíritos afins que poderemos, no dia seguinte, estarmos aptos a tomar decisões mais precisas. Mesmo não lembrando do sonho na maioria das vezes, através de uma visão, uma frase ou uma conversa, podemos lembrar de algo que nos foi elucidado durante o sonho e, assim, podermos tomar a decisão correta.
 Existem sonhos proféticos, em que a pessoa tem visões de acontecimentos futuros?
A experiência diz que sim. A Bíblia é um repositório de fatos dessa natureza. Destaque especial para os sonhos do faraó, interpretados por José, filho de Jacó, sobre anos de fartura e escassez que se aproximavam.
Os sonhos do faraó falavam particularmente em sete vacas gordas e sete vacas magras, algo nebuloso. É assim mesmo? Sonhos proféticos exprimem, geralmente, intervenção de mentores espirituais. Eles não falam de forma simbólica, mas a pessoa registra como simbolismo, em face da dificuldade em fazer a transposição de uma experiência extracorpórea para o cérebro físico.
Por que isso acontece? 
Nosso cérebro tem registro objetivo apenas para experiência que passam pelos cinco sentidos – tato, paladar, olfato, visão e audição. Essa é uma das razões pelas quais não lembramos das existências anteriores. Ao reencarnar, ficamos na dependência de cérebro “zero-quilômetro, sem registros do pretérito. Algo semelhante ao que ocorre em relação às nossas atividades no plano espiritual, durante o sono.
É sempre assim? 
Há exceções, envolvendo pessoas dotadas de uma mediunidade especial, chamada onirofania, que permite o registro objetivo das experiências vividas no mundo espiritual durante as horas de sono. Exemplos típicos são os sonhos de José, pai de Jesus, que, em inúmeras oportunidades, foi orientado durante o sono por Gabriel, mentor espiritual de elevada hierarquia que o acompanhava.
Pode não se cumprir um sonho profético?
 Sim, mesmo porque, não raro, sonhos premonitórios apenas exprimem uma fantasia relacionada com nossas preocupações. Um familiar viaja. Apreensivos, sonhamos com um acidente. A premonição pode apenas exprimir um aviso da Espiritualidade para que sejamos cuidadosos. É como se nossos mentores avisassem: “Há problemas na estrada. Seja prudente! Vá com cuidado.”
Há premonições que não são meros avisos, mas a antecipação de algo que fatalmente ocorrerá? 
Sim, envolvendo situações difíceis, doenças, peoblemas e até a morte. Ex.: O presidente Lincoln sonhou que acordava em plena noite e, dirigindo-se ao salão principal da Casa Branca, notou que havia um velório. Perguntou a um soldado, que lhe respondeu que era do presidente, que fora assassinado. Comparecendo a um teatro, naquele mesmo dia, Lincoln foi morto num atentado.
Há diversos estudos sobre os sonhos na parapsicologia, tentando desvendar esse enigma que nos afeta sempre que acordamos na intenção de decifrarmos algo que às vezes é um sinal, outras não passa de meras imagens sem significado. Antigamente, os sonhos eram considerados visões proféticas e reveladoras do futuro, onde homens entravam em contato com deuses e demônios. Muitas vezes, suas interpretações ligavam-se a superstições, numerologia, crendices, astrologia, entre outros.
Ainda hoje, pessoas aproveitam da ignorância dos homens sobre o assunto e ganham dinheiro fácil na interpretação dos sonhos de quem as procura com o intuito de decifrá-los. Assim, tornam-se vulneráveis nas mãos de gente insensata ou espíritos zombeteiros, levianos e obsessores.
Portanto, nós espíritas não buscamos a interpretação dos sonhos. Mas, respeitamos aqueles que buscam e acreditam.


TIPOS DE SONHOS 



Há 3 tipos de sonhos: fisiológicos, psicológicos e espirituais

Fisiológico: é aquele que dramatiza algo que acontece com nosso corpo. Se está frio e nos descobrimos, sono pesado, sem despertar poderemos nos ver num campo de neve, tiritando. Pessoas com incontinência urinária sonham que estão satisfazendo essa necessidade fisiológica, enquanto molham a cama. 
Psicológico: é aquele que exprime nossos estados íntimos. Nos velhos tempos, em que não havia os recursos da informática, eu (Richard Simonetti) passava dias e dias procurando diferenças nas fichas gráficas de contas correntes, no Banco do Brasil, onde trabalhava. Á noite, sempre me via, durante o sono, na agência, repetindo intermináveis verificações. Era a dramatização de meu envolvimento com aquele problema.
Espiritual:
 é a lembrança de uma atividade desenvolvida pelo Espírito no mundo espiritual durante o sono. Kardec denomina essa situação como “emancipação da alma”.
Como podemos distinguir o sonho? Os sonhos de caráter fisiológico ou psicológico são fugidos, mal delineados. Os sonhos espirituais são mais nítidos, mais claros. Guardamos melhor. E um detalhe: geralmente são coloridos, o que não costuma ocorrer com as demais formas, que se apresentam em preto e branco.
E os sonhos repetitivos? Sonhos repetitivos chamam-se “recorrentes”. Geralmente envolvem uma experiência dramática, em passado próximo, na vida atual ou remoto, em vidas anteriores. Esses registros, sepultados no inconscientes, podem aflorar na forma de sonhos, principalmente quando passamos por alguma tensão ou preocupação exacerbada.