quarta-feira, 30 de novembro de 2011

3 - APRENDER A SER

continuando......... Os pilares da psicologia espírtia.......
A partir do momento e, que decidimos pautar nossa vida nos valôres intrinsecos da alma, partimos para o grande desafio de "SER".

Saimos da condição de " pessoa espelho", definida por Joanna de Ângelis como todo aquele que reflete as conveniência dos outros, para refletir a nossa própria essência.

Um dos desafios que se encontra, a partir desssa perspectiva, é aprender a conviver com a própria "solidão",  no sentido que nem sempre será possível aguardar que os outros nos compreendam e compartilhem conosco no processo. É por isso que a autora reforça " o homem deve ser educado ´para conviver consigo próprio, com a sua solidão, com os sentimentos momentâneos limites e ansiedades, administrando-os em proveito pessoal, de modo a poder compartir emoções e reparti-las.

Certamente que não se trata da solidão patológica, ou do isoloar-se por não entender ou suportar a convivência de interagir com este ser que somos. mas que por conta de suas estruturas inconscientes. nos torna desconhecidos de nós mesmos.

A sintese de "aprender a ser" é proposta por Joanna de Ângelis da seguinte forma:  A EDUCAÇÃO, A PSICOTERAPIA, A METODOLOGIA DA CONVIVÊNCIA HUMANA DEVE ESTRUTURAR-SE EM UMA CONSCIÊNCIA  DE SER, ANTES DE TER, DE SER, EMBORA SEM A PREOCUPAÇÃO DE PARECER" 

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

"Alma gêmea da minh’alma,
Flor de luz da minha vida,
Sublime estrela caída
Das belezas da amplidão!...
Quando eu errava no mundo
Triste e só, no meu caminho,
Chegaste, devagarinho,
E encheste-me o coração.

Vinhas na bênção dos deuses,
Na divina claridade,
Tecer-me a felicidade,
Em sorrisos de esplendor!...
És meu tesouro infinito,
Juro-te eterna aliança,
Porque eu sou tua esperança,
Como és todo o meu amor!"
(Do livro “Há Dois Mil Anos” psic. Xico Xavier)

Lei de Causa e Efeito.

"Na patogênese da alienação mental, sob qualquer aspecto em que se apresente, sempre defrontaremos um Espírito falido em si mesmo, excruciando-se sob a injunção reparadora, de que não se pode deslindar, senão mediante o cumprimento da justa pena a que se submete pelo processo da evolução.

As Soberanas Leis, que mantêm o equilíbrio da vida, não podem, em hipótese alguma, sofrer defraudações, sem que se estabeleçam critérios automáticos de recomposição, em cujo mister se envolvem os que agem com desregramento ou imprevidência.

Sintetizadas na lei de amor, que é a lei natural fomentadora da própria vida, toda criatura traz o gérmen, a noção do bem e do mal, em cuja vivência programa o céu ou o inferno e aos quais se vincula, nascendo as matrizes das alegrias ou das dores, que passam a constituir-lhe o modus vivendi do futuro, atividade essa pela qual ascende ou recupera os prejuízos que se impôs.

Não há, nesse Estatuto, nenhum regime de exceção, em que alguém goze de benção especial, tampouco de qualquer premeditada punição.

Programado para a ventura, o Espírito não prescinde das experiências que o promovem, nele modelando o querubim, embora, quando tomba nos gravames da marcha, possa parecer um malfadado "satanás", que a luta desvestirá da armadura perniciosa que o estrangula, fazendo que liberte a essência divina que nele vige, inalterada.

Quem elege a paisagem pestilencial, nela encontra motivos de êxtase, tanto quanto aquele que ama a estesia penetra-se de beleza , na contemplação de um raio de Sol ou de uma flor, inundando-se de silêncio íntimo para escutar a musicalidade sublime da Vida.

Não existe, portanto, uma dor única, na alma humana, que não proceda do próprio comportamento, sendo mais grave o deslize que se apóia na razão, no discernimento capaz de distinguir, na escala de valores, as balizas demarcatórias da responsabilidade que elege a ação edificante ou comprometedora...

Só Jesus viveu a problemática da aflição imerecida, a fim de lecionar coragem, resignação, humildade e valor ante o sofrimento. Ele, que era Justo, de modo que ninguém se exacerbe ou desvarie ao expungir as penas a que faz jus.”

Autor: Manoel Philomeno de Miranda
Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Nas Fronteiras da Loucura